Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois de esperar pelo Henrique que por sinal está demorando. Antero pediu um Whisky duplo com bastante gelo.
— Papai — Sendo chamado ele olha para trás.
— Porque demorou tanto? Estou nervoso aqui querendo falar sério com você.
— Eu sei. É que eu estava no telefone com a Tatiana que não parava de falar sobre os problemas da mãe. Sei lá o que aconteceu. Depois eu tento entender melhor. Mas me fala o que o Sr. está achando dessa loucura do meu irmão.
— Loucura mesmo. Ele está até de aliança como eu já te falei. Esfregou na minha cara e ainda disse que eu tenho que aceitar aquela mendiga dentro da nossa família.
— Hm. E o Sr. pretende fazer o quê? Mata-la para que isso não aconteça?
— Não é uma má ideia. Estive pensando seriamente em fazer isso. Mas antes preciso saber quem é essa nojenta.
— E vai saber. Infelizmente ela sobreviveu a queda que eu provoquei, mas não do jeito que eu queria.
— Você não a empurrou direito. Não colocou forças nos braços como eu te ensinei. Deveria era ter jogado a infeliz debaixo de um ônibus.
— Eu sei. Aquela maldita teve muita sorte. Mas agora vamos acabar com ela e com aquele negrinho que o Matteo nos obrigou a aceitar lá em casa.
— Ele enlouqueceu. Não consigo entender essa obsessão que ele tem por pessoas negras desde pequeno. Ele até levou uma surra quando tinha sete anos por colocar a empregada para descansar na cama dele só porque ela está passando mal por conta da maldita gravidez. A mas na mesma hora a botei no olho da rua. Onde já se viu empregada negra e pobre deitar na cama dos patrões.
— O Sr. estava certíssimo em mandar a infeliz para o olho dá rua.
— Claro. Mas voltando para a outra imunda. Você sabe aonde ela mora?
— Não. Só sei quem ela é.
— Então descubra e rápido. Temos que fazê-la se arrepender de se aproximar e pensar em tirar vantagem de um Maldonado.
— Mas como vou descobrir aonde essa coisa mora?
— Dá seu jeito. Ou melhor siga o teu irmão, é através dele que você vai descobrir.
— Tenho uma ideia melhor. Mesmo porque o Matteo pode desconfiar que eu o estou seguindo.
— Qual?
— Ela tem uma amiga que é tão suja quanto ela. Foi essa infeliz que chamou a polícia para mim. Jurei me vingar e a hora chegou.
— Mas o que vai fazer exatamente?
— Me aproximar fingindo arrependimento. Chego como quem não quer nada, e se for preciso peço até perdão.
— Perdão? Será que precisa se humilhar tanto.
— Mas se eu não pedir não serei convincente. Depois disso pode ter certeza que a nossa vingança será satisfatória.
