Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois de se despedir da Marisol e do Matteo que a deixou totalmente desconcertada. Lunna chegou em casa com os pensamentos borbulhando.
Por que será que ele me olhava daquela maneira. Seu olhar preso no meu e sua mão que não queria soltar a minha, me deixou muito sem graça.
Ele é muito bonito. Deve ter entre 45 a 48 anos, mas nem parece. Quando apertou minha mão como se estivesse acariciando, me deu uma sensação como se já tivesse sentido antes. Que doideira essas coisas que acontecem com a gente.
Descendo do carro ela não para de sorrir lembrando do olhar dele que mexeu literalmente com ela. Entrando em casa ela não acredita que no seu primeiro dia de aula já lhe aconteceu uma coisa dessas.
— Porque demorou tanto para voltar para casa em. Posso saber aonde estava? — Perguntou Bárbara a assustando e tirando o sorriso do seu rosto.
— Oi mãe. Desculpa a demora, é que eu fiquei conversando com alguns amigos na porta da faculdade, não quis me atrasar — Se explicou depois foi até ela para lhe dá um beijo, mas a mesma desviou saindo de perto — Cadê o Santiago? — Perguntou sem graça colocando seus materiais em cima do painel.
— Saiu. Foi rever alguns amigos — Respondeu de cara fechada e braços cruzados.
— Tá bom. Então eu vou para o meu quarto descansar um pouco — Quando ela faz menção de ir, Bárbara segurar fortemente em seu braço depois crava as unhas que a faz gemer de dor.
— Não vai descansar porcaria nenhuma. Tá pensando que está em uma colônia de férias preguiçosa — Disse cravando mais.
— Mamãe, mamãe está doendo — Disse com lágrimas.
— Mas é para doer mesmo. Senão quiser sentir coisa pior vai imediatamente arrumar todo essa casa de cabo a rabo. Não sou sua empregada para que chegue a hora que bem entender e ainda tem o desplante de dizer que vai descansar — Ressaltou a soltando que depois esfregou o braço — Não vou te dar moleza não. Pode tirar essa roupa de princesinha agora e começar a limpeza.
— Mas mãe. Eu vou descansar só um pouco, mais tarde eu faço.
— NÃO VAI DESCANSAR, EU JÁ DISSE — Gritou — Ou me obedece ou vai se arrepender de ter nascido garota idiota.
— Eu não nasci da Sra. mesmo — Depois de dizer, só sentiu um forte tapa em seu rosto que a fez cair levando junto seus matériais.
— Repete sua sem vergonha — Pediu segurando seus cabelos e balançando sua cabeça com certa violência — Não nasceu de mim porque Deus não permitiria uma garota malcriada e arrogante entrar no meu ventre. Se eu tivesse dado a luz a uma coisa como você, eu teria jogado fora igual a vadia que te pôs no mundo fez — Ouvindo tudo isso sentada no chão chorando, Bárbara a levanta pelos cabelos — LEVANTA DAI ANDA LOGO — Ordenou fazendo com que sinta mais dor.
