Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois que Domithila foi embora do hospital. Matteo desabou a chorar. Ele chorou tanto que seu corpo balançava e seu peito doía por saber que perdeu seu grande amor — Tudo isso é culpa do Antero. Eu te odeio Antero. Não vou te perdoar — Se lamentando quando sente uma mão em seu ombro.
— Da para me explicar o que aconteceu entre vocês. Porque brigaram? — Perguntou Mário o vendo enxugar o rosto.
— Porque eu contei tudo para ela. Não dava mais para continuar escondendo. Mas acabei me arrependendo, porque agora ela está me odiando.
— Então não aguentou segurar. Foi melhor assim meu sobrinho. Não foi você que errou, foi o teu pai quando fez o que fez.
— Pai né — Repetiu andando — Não tenho mais pai, eu só não o mato porque tenho esperança da minha mulher me perdoar, se não fosse isso.
— Acha que sair assassinando as pessoas é a melhor coisa que fará? Além dele ser o homem que te pôs no mundo, ainda iria sentir remorso mesmo ele sendo do jeito que é. Não se vingue meu sobrinho, não estrague a sua vida.
— O Sr. fala assim porque não faz ideia o que ele e o Henrique fizeram com ela. Os dois, aqueles dois canalhas a sequestraram na rua e a levaram para uma cabana para estupra-la tá bom. Ele já sabia que ela era sua filha e fez essa monstruosidade.
— Calma lá. Isso não pode ser verdade. O Antero e o meu filho não fizeram isso. Que loucura Matteo.
— São dois loucos mesmo. Sinto pena do Sr. sabia por ter tido um filho tão escroto como o Henrique. Tá tudo errado.
— Olha, não aprovo mesmo que ele tenha essas atitudes que me envergonham. Ele puxou toda a má índole do teu pai. Como eu me arrependo de ter ido embora. Não devia ter feito isso.
— Tio! Perdi a minha mulher. Ela está me deixando — Falou apoiando a testa no ombro dele.
— É meu sobrinho. Sua situação está difícil. Domithila saiu daqui abaladíssima. Coitada, eu imagino como ela e a família não estão. Para onde será que ela foi?
— Até o apto arrumar as coisas para ir embora.
— E você fala assim com essa calma toda.
— E como o Sr. quer que eu fale. Não quero ficar mais em cima dela. Vou deixá-la se acalmar e depois vou atrás. Eu sei aonde ela vai estar. Mas agora vamos ver a minha mãe.
— Sim, vamos. Ela já perguntou por você — Andando com a mão no ombro um do outro, eles entram no quarto.
— Filho! Que demora para vir me ver querido.
— Oi mãe — Cumprimentou lhe dando um beijo.
— Porque está com essa carinha em meu amor. O quê aconteceu?
— Aconteceu que estou arrasado. Eu a perdi.
— Espera um pouco. Está arrasado porque. Quem você perdeu? Não estou entendendo.
