Fiéis Amantes - [M]

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Carmem;

Me debrucei em cima da borda da piscina, respirando fundo e sentindo minhas pernas trêmulas demais. Recuperando o fôlego aos poucos. Observei minhas roupas jogadas pelo chão, assim como as do Pedaço e o tênis dele.

Senti ele beijar minhas costas e se afastar me soltando. Dessa vez ele acabou comigo.. totalmente.

Pedaço: Peguei leve, pô, tu já tá assim. - Disse rindo e eu me virei devagar negando. Minha perna vacilou por conta da leve tremedeira, ele segurou meu braço. - Fraquinha sem talento.

Passei os braços em volta do pescoço dele e ele passou um pela minha cintura.

Carmem: Sou mesmo. - Admiti rindo e ele me deu um tapa na bunda, não doeu por conta da água. - Para, vai marcar.

Pedaço: É pra marcar mermo, pra tu lembrar quem é que te faz gozar. - Bateu de novo e riu. - Vou parar, pô. Tu tinha que parar de ser gostosa assim, na moral mermo, não dá. Cheguei sem intenção alguma mas é só olhar pra tu que porra.. Não dá.

Carmem: Tu tinha que parar de ser tarado, isso sim. - Ele negou com uma careta e olhou pra dentro de casa. - Seu sadomasoquista, maluco.

Ele me olhou e juro que os olhos dele brilharam, com uma diversão no fundo deles. Franzi minha testa e ele sorriu.

Pedaço: Na próxima, se tiver uma.. Eu vou te botar de quatro na minha cama e te amarrar, tu vai ver.. - Conti o sorriso na minha boca. - Tu gosta, né não? Vou te fazer um contrato, igual de Cinquenta tons de cinza, vai ser minha puta de carteira assinada e tudo.

Carmem: Para! - Falei rindo com um pouco de vergonha, confesso. - Tu fica falando essas coisas e tirando de mim o resto de pureza que eu nem tenho.

Pedaço: Caô, que pureza, Carmem? Tu ajoelha e não é nem pra rezar, pureza é a cabeça da minha pica. - Mordeu a ponta da minha orelha e eu senti a respiração quente dele, me arrepiando. - Fala aí, cadê a pureza?

Fechei meus olhos sentindo ele beijar meu pescoço e deixar um chupão forte. Depois me olhou e deu risada, me beijou antes que eu abrisse os olhos. Me encostou na borda da piscina e agarrou minhas pernas por baixo, puxando para mim subir. Joguei minhas pernas em volta dele prendendo atrás, ele distribuiu um tapa na minha bunda enquanto brincava com minha língua dentro da boca. Uma das mãos dele me soltou e ele me segurou bem firme com uma só, a outra ele segurou o próprio pau e esfregou na minha buceta, guiando até minha entrada.

Senti ele entrar devagar em mim, dessa vez sem a camisinha. Gemi contra sua boca e nós ouvimos o ronco de uma moto. Meu pai..

Pedaço: Porra! - Xingou me soltando e se afastando. Ele mergulhou e voltou em segundos com meu short nas mãos. - Anda, se veste.

Carmem: Cadê minha calcinha? - Olhei em volta procurando. - Merda!

Pedaço: Depois tu acha, anda Carmem, se veste! - Mandou e saiu da piscina.

Eu saí rapidamente e coloquei o short o mais rápido possível. Corri até onde meu sutiã estava jogado e peguei, vestindo ele o mais rápido que pude. Olhei para o pedaço já com a bermuda e com duas camisas na mão. Ele jogou a que eu estava vestindo para mim e vestiu a dele, pegando as meias no chão. Vesti a camisa do meu pai e corri para a beira da piscina procurando minha calcinha, que merda..

Carmem: Depois? Se meu pai achar eu vou dizer o que? - Perguntei nervosa olhando em volta.

Ele bufou vestindo a última meia e caminhou para perto de mim, deu uma olhada em volta e eu ouvi a voz do meu pai, junto do barulho da porta da frente se abrindo e ele me chamando.

Pedaço: Eu vou achar, calma porra. - Falou e olhou na direção da casa. - Minha roupa tá úmida e a tua também.

Antes de eu responder ele se jogou na piscina, abri meus braços tentando entender e ele logo apareceu tirando a água do rosto.

Carmem: Tá maluco? - Perguntei e ele me olhou óbvio, se apoiando na borda para sair. - A gente tem que achar essa calcinha.

Pedaço: Depois. - Chacoalhou a cabeça e eu olhei pro chão todo molhado. - Sua otária do caralho.

Ele falou alto e eu fiquei sem entender de novo, então ele simplesmente me empurrou para dentro da piscina. Eu dei um gritinho de susto antes de cair, me molhando inteira mais uma vez. Mergulhei e logo voltei, respirando fundo e passando as mãos do meu rosto até meu cabelo. Olhei bolada para ele que riu.

Pedaço: Tá bolada? Tu quem começou me jogando aí. - Falou e eu desviei o olhar para meu pai encostado na porta.

Carmem: Idiota. - Xinguei o Pedaço e fui até a escadinha, subindo por ela para sair. - Eu tô toda molhada cara, vai se foder!

Fingi estar puta e me abaixei pegando um dos pares de tênis dele, jogando sem nem pensar duas vezes dentro da piscina.

Pedaço: Porra, tá maluca? - Dei risada correndo na direção do meu pai que riu, vendo ele vir atrás. - Tênis novo porra!

Tião: Parou, chega. - Apontou para ele e eu ri chegando perto. - Parecem duas crianças, olha a hora que é porra e vocês brincando de jogar um ao outro na piscina.

Pedaço: Porra nenhuma, brincando nada. Carmem me empurrou aí sem motivo algum. - Apontou para mim. - Só fiz o mesmo. E ela vai entrar pegar meu tênis, tô avisando em, ou vou jogar ela de novo.

Carmem: Coitado! Tá me jogando já.. - Cruzei os braços do lado meu pai. - Vou pegar nada não, tu se vira.

Tião: Vai pegar o rodo, Carmem, puxa o tênis com ele. - Mandou e eu bufei. - Anda. Não vou deixar ele te jogar lá de novo, tu sabe bem o porquê mas vai logo pegar essa porra de rodo.

Fingi estar indignada e concordei saindo, fazendo careta atrás dele para o Pedaço. Mas com o cu na mão, por pouco meu pai não pega a gente transando aqui, logo na casa dele.. Meu Deus, ele ia surtar!