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Giane Amorim;26 anos

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Giane Amorim;
26 anos.

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Carmem;

Um copo de vodka, não faz mal pra ninguém. As vezes.

Faz um tempo que eu não bebo, Brown diz que não é bom eu beber. Já que eu acabo falando demais.

Tomei coragem pra virar aquele copo de uma vez só. Mas assim que eu tomei um gole, ele surgiu.

Brown: Fala tu amor, ih já tá bebendo. - Balançou a cabeça fazendo aquela expressão ridícula.

Carmem: Meu pai disse, que se eu ficar muito louca ele me leva pra casa. - Desviei o olhar dele.

Brown: Teu pai pra cá e pra lá. Tu sabe como tu fica e sobra logo pra mim. - Ele pegou o copo da minha mão e tomou mais da metade.

Carmem: Se tivesse pedido, eu pegava um copo pra você. - Bufei revirando os olhos. - Desculpa.

Brow: Toma isso aí que sobrou só, não vai tomar mais em caralho. - Disse baixo beijando minha cabeça. - Ó tu vai lá, só comigo em.

Se referiu ao meu pai estar conversando com os caras da facção.

Carmem: Vai dizer isso pro meu pai também? - Me xinguei mentalmente assim que terminei de falar. - Esquece..

Brown: Não vou nem te falar nada, quando tu leva um esporro vem falar que eu sou doido. Mas fica nessa.. - Olhou pro lado e ficou quieto.

Meu pai tava vindo, fiquei tensa. Com medo dele ter ouvido alguma coisa e arrumar caô aqui..

Tião: Estrelinha, chega alí comigo pô. Quero te apresentar pros mano de São Paulo. - Passou o braço em volta do meu pescoço.

Brown: Vai lá amor, depois nós vê isso certinho. - Se inclinou e me deu um selinho.

Eu só dei o meu melhor sorriso e levantei. Mas senti o olhar dele me acompanhando por todo o lugar, não é fácil.. Nem um pouco. Já começando a imaginar o que provavelmente aconteceria durante a noite, o Brown já está irritado e se ele beber muito.. Porra, eu vou estar muito fodida.

Tião: Que cara é essa, pô? - Me abraçou de lado enquanto a gente caminhava por alí. - Brigaram?

Carmem: Não foi nada, juro. Só não dormi muito bem, tô com um sono fodido, por isso não vou ficar tanto tempo aqui. - Encarei as pessoas rindo e conversando pelo quintal.

Tião: Pô fica por aqui comigo, te deixo na cama depois. - Beijou minha testa rindo e colocou um braço em volta do meu pescoço. - Te pago um lanche Carminha.

Tenho tanta saudade de sair com meu pai, vou tentar ir pelo menos hoje. E se não der arrumo uma boa desculpa, que não estou bem ou algo do tipo. Tudo depende do humor do meu marido no horário..

Carmem: Eu vou então. Mas é só nós dois, sem Brown e sem a doida, sem ofender. - Gargalhei deitando minha cabeça no braço dele. - Tenho mesmo que conhecer eles?

Meu pai concordou e eu sorri falsa me aproximando dos caras com ele, todos acompanhados. Será que alguma delas sofre o que eu sofro? Sempre me pergunto isso quando conheço elas.

Tião: Coé meus faixa, minha herdeira essa aqui, tão ligado? Carminha pô, melhor que a da novela. - Dei um sorriso de lado mas não cheguei a cumprimentar nenhum deles com beijo ou qualquer outra coisa.

E fiquei claramente desconfortável alí, meu pai conversando com todos e eu na minha. Não disse um a. Não demorou muito para o Pedaço chegar, é um dos meus primos por parte de pai e tals. E eu meio que não simpatizo muito com ele, acho ele ridículo e simplesmente se acha demais!

Ele tá sempre com esse ar de superior, tá que ele realmente tem uma posição bem superior a dos que estão aqui só que é chato. Não consigo gostar mesmo.

Só a mulher dele que salva mesmo, muito legal e belíssima, óbvio. Consigo ter algumas conversas bem legais com ela, mesmas opiniões e aí o assunto flui maravilhosamente.

Giane: Carminha! - Me comprimentou com um abraço. - E aí gatinha tudo bem? Quanto tempo em, credo.

Carmem: Oi Giane, tudo ótimo. - Sorri em falso. - E contigo? Mulher nem me fale, muito tempo mesmo.

O Pedaço sentou do lado dela mas nem se quer olhou na minha cara, quem dirá ter dito um oi. Tô falando gente, esse homem é um abuso, ridículo mesmo. Ele tá sempre com a gente e eu juro que ele nunca falou comigo, para nada, isso que a gente praticamente fomos criados juntos. Ridículo isso.

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Fiéis Amantes - [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora