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Após conseguir se recompor e dispensar todos os seus agentes até segunda ordem, Alícia negou a própria ação e olhou com grande dor para o céu. Precisava encarar toda aquela situação de frente, ir atrás da esposa e lhe dizer as dolorosas notícias daquele amargo dia. Era o seu trabalho, sua obrigação como mãe e esposa, sua responsabilidade como encarregada daquela missão policial.
Era comum dentre os chefes de polícia, toda vez que algo grave ocorresse com algum inocente ou criminoso juvenil, que o líder daquela operação procurasse pela família e a alertasse sobre o que acontecia com a determinada vítima. Alícia ainda não havia feito algo parecido, anos na polícia e nenhum inocente para ter a sua situação relatada diretamente aos seus parentes, nenhum criminoso juvenil atingido em operação armada. Podia se orgulhar dos seus feitos, mas jamais iria superar a culpa que representava o peso de toneladas sobre o seu ombro com aquela situação.
Como nunca conseguiu captar o óbvio apresentado pelas atitudes da filha em cada diálogo sobre aquele assunto? Foram inúmeras as vezes em que Ayla saiu em defesa de quem se passava por gente grande atrás da tela de um computador, inúmeras vezes em que a garota justificou as ações duvidosas por trás de cada publicação. No fim, culpa era sua. E dessa vez não existia nada que a esposa pudesse lhe dizer para mudar esse seu pensamento.
— Delegada Rivera, em que posso lhe ajudar? – sendo recebida pelo chefe do hospital, agradeceu por não ter que procurar por autoridades maiores. Seu tempo era curto, e sua preocupação era observada por todos os que passavam por perto. Mas nada disso lhe importava, nada disso possuía significado para o momento que vivia.
— Nunca pedi isso antes, mas preciso falar com a minha esposa. Notei pelo quadro de horários que ela está em cirurgia, mas é muito importante, não pode esperar – apresentando o seu ponto diante o pedido de peso, a delegada suspirou diante a quebra de postura do homem em sua frente. Ele era mais do que apenas o chefe daquele hospital, era um bom amigo para sua família, principalmente para Mellissa.
— Posso perguntar o que aconteceu? – sim, ele podia. Alícia jamais diria que não. Com isso, novamente voltou a soltar um longo e pesado suspiro. Precisava que ele fosse atrás de sua esposa o quanto antes, não podia continuar enrolando.
— Nossa filha, Ayla – se forçando a finalizar o que tinha para dizer, engoliu em seco – Ela precisa da gente.
— Entendo, por favor espere aqui – realmente entendendo o que a falta de palavras da delegada significava, o médico voltou a adotar a postura que tanto o representava naquele lugar e caminhou a passos rápidos para a sala onde Mellissa estaria executando com maestria uma de suas muitas técnicas frente a mesa de cirurgia. Mas dessa vez nada poderia ser finalizado, a talentosa médica de plantão teria de acatar suas ordens e deixar a sala de forma rápida e sem qualquer questionamento.
— O que faz aqui dr Nuñez? – dando atenção a presença do chefe sem se perder do que fazia, Mellissa o perguntou enquanto limpava sua visão para mais um pincelada arterial antes do reparo sobre o desastre daquela fratura totalmente exposta.
— Requisitaram a sua presença na sala de espera – com tal dizer do homem, a Davis optou por fingir não estar o ouvindo. Jamais deixaria uma sala de cirurgia apenas por estarem à chamando do lado de fora, pois em sua concepção, se fosse realmente importante esperariam o fim daquele trabalho em específico, ou voltariam mais tarde. Mas o fato era apenas um, nunca abandonaria um paciente aberto sobre a mesa somente para alimentar a sua curiosidade.
— Sucção aqui, rápido – pedindo ao seu ajudante, deixou clara a sua postura. Afinal, não conseguia engolir que o próprio chefe pudesse estar servindo de garoto de recado àquela altura da vida. Só podia ser uma grande piada, mas o mais velho não era quem estava rindo.
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𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗜𝗿𝗺𝗮̃ 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗩𝗲𝗹𝗵𝗮 - 𝒻𝒾𝓁𝒽𝒶 𝒹𝒶 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶 𝓂𝒶̃𝑒
Random🔞 𝐀𝐲𝐥𝐚 𝐯𝐢𝐯𝐢𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐪𝐮𝐢𝐥𝐚 𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐧𝐨𝐫𝐦𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞. 𝐌𝐚𝐬 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚 𝐚 𝐬𝐨𝐟𝐫𝐞𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐫𝐚𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯�...