Quando concordei em acompanhar mamãe até o colégio da minha irmã, em momento algum pensei que pudesse haver alguma possibilidade de a encontrar novamente. Tudo bem que ela também estava para se formar quando nos conhecemos, mas devido aos números de instituições existentes aqui, a probabilidade era algo bem inferior às ocorrências que se faziam presentes.
Era muito para analisar, mas nada seria feito com ela caminhando até mim ao deixar os amigos sozinhos com outros que apareceram para aumentar o grupo formado. Seria algo interessante, sentia que sim.
— O que está fazendo aqui? – não medindo suas palavras, foi direto ao ponto ao exibir um leve sorriso para não chamar a atenção desnecessária. Então continuei na provocação ao sorrir de lado e puxar novos ares para os meus pulmões.
— De forma simples, posso dizer que estou quebrando a sua teoria sobre a probabilidade estar contra o nosso reencontro – erguendo a sobrancelha, disse simples ao mergulhar nos avelãs dos seus olhos. Um pouco mais de tonalidade e seriam completamente verdes – Vai me dizer o seu nome agora?
— Estou falando sério, o que faz aqui? – não caindo no meu jogo, respirou fundo antes fazer a pergunta com um tom mais agradável. Isso foi um golpe para mim, então decidi agir como uma pessoa mais séria e menos como uma adolescente apaixonada.
— Recebi um convite de última hora, então estou aqui – dando de ombros, disse a minha verdade ainda fitando a clareza do seu olhar – Tem tempo para conversar?
— Ao que parece, é o que mais tenho – se virando para buscar os amigos que haviam desaparecido, sorriu ao dizer – Vem comigo, conheço um lugar bem reservado.
Após perceber inúmeras insinuações em um único sorriso, simplesmente me deixei ser guiada pelos corredores do lugar torcendo para não me esbarrar com nenhuma das minha mães em momento algum, pois não seria nenhum pouco agradável explicar o porquê de estar seguindo uma garota "qualquer" para os cantos do colégio. Na verdade, a dra Alícia logo perceberia tudo e não diria muita coisa. Mas em contra peso, a sra Mellissa faltaria pouco se esquecer que já sou uma pessoa adulta e passaria perto de dar na minha cara. Duas situações distintas com as quais não queria conviver.
Deixando de lado cada um dos pensamentos adversos durante o caminho traçado, me senti mais a vontade com o deserto daquela parte do prédio e tomei para mim a iniciativa ao puxá-la de encontro ao meu corpo ao me apoiar na parede mais próxima. Então tomei os seus lábios nos meus em um beijo necessitado, enquanto minhas mãos passeavam com grande poder pelo seu corpo.
A posse de sua cintura havia sido tomada, assim como seus fios preenchiam a mão que me cedia o restante do controle. Com toda a liberdade recebida, podíamos chegar aos finalmentes e ninguém se daria conta do que houve ali. Porém, ainda sim era um risco alto demais. Ela pareceu se dar conta disso.
— Aqui ainda não é o melhor lugar – sendo firme ao conseguir me afastar para recuperar o seu fôlego, ela disse ajeitando sua postura junto ao belo vestido que vestia. Não me parecia ser o seu estilo, mas ainda sim lhe caía muito bem.
— Tudo bem, então qual é o melhor lugar? – olhando de um lado para o outro, perguntei ao ter nossos olhares se cruzando uma vez mais na agradável noite que vivíamos.
Apesar de haver uma certa necessidade por trás da questão imposta, ela não se preocupou em ceder alguma resposta. Se certificando de que não havia mesmo ninguém nos observando, deu mais alguns passos a frente e levou a mão até a maçaneta da porta que finalizava as portas do corredor. Então, se virando novamente para mim, abriu um radiante sorriso ao tê-la aberta logo atrás de si. O que deixava claro ser um golpe de sorte, pois ela não esperava que a sala estivesse mesmo destrancada.

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𝗠𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗜𝗿𝗺𝗮̃ 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗩𝗲𝗹𝗵𝗮 - 𝒻𝒾𝓁𝒽𝒶 𝒹𝒶 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶 𝓂𝒶̃𝑒
Acak🔞 𝐀𝐲𝐥𝐚 𝐯𝐢𝐯𝐢𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐪𝐮𝐢𝐥𝐚 𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐧𝐨𝐫𝐦𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞. 𝐌𝐚𝐬 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚 𝐚 𝐬𝐨𝐟𝐫𝐞𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐫𝐚𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐯�...