°• capitulo 19 •°

24 0 0
                                    

Sobre a luz do sol. Já era outro dia. Ayu estava em frente ao mesmo rio, em que a mesma tinha visto no primeiro dia que chegou. Ayu estava pensativa. Com sua cabeça sobre os joelhos, se apoiando. A mesma estava extremamente confusa. Tantos sonhos, deja vus, nostalgias, de coisas que a mesma não lembrava. Olhar para apuh, era se sentir segura, ela sentia seus abraços. Mesmo não os conhecendo.

A mesma estava decidida, apuh havia morrido. Mas ela imaginava cenas com os dois, ela imaginava o apartamento dos dois, de como se conheceram, e até incrementava, algumas fala do apuh que conheceu. Mesmo que esse falasse qualquer coisa para entreter ayu, não adiantando, ela sentia algo por ele. Além de ódio, uma parte dela, pedia por atenção e seus abraços.

Ayu é interrompida por pedrux, que se senta ao lado da mesma. -era pra você estar de ressaca, não? Ayu assenta com a cabeça. -minha cabeça tá latejando, mas eu queria muito ficar aqui na rua. Ayu olha para o céu. -pensando em que? Ayu suspira. -seu irmão. Ela diz triste. -é doloroso ver um apuh idiota, alternativo, totalmente ridículo, se passando por meu irmão. Pedrux desabafa. -também acho. Ayu logo o fita. -pedrux. A menina o chama a atenção, logo recebendo um "hum".

-você consegue imaginar ele vivo, aqui, agora? Pedrux fica pensando por segundos. -imaginar, é algo fútil ayu, esqueça isso. Pedrux diz com a cabeça baixa. -você sente falta, certo? Pedrux assenta com a cabeça. -fecha os olhos. Pedrux nega com a cabeça. Logo ayu ri da teimosia do menino. -não vou te machucar, eu não sou do mal. Pedrux logo ri, desdenhando da última fala, já que a mesma era criminosa, rouba-lo enquanto está com os olhos fechados, seria como roubar pirulito de uma criança.

-eu juro, eu não vou fazer nada. Pedrux a fita desconfiado. -por favor. A menina coloca sua mão sobre a mão do moreno. -você é muito infantil. Pedrux fecha os olhos. -o que você vê? Pedrux da de ombros. -nada. Pedrux abre os olhos. -o que é nada? Pedrux revira os olhos. -você quer uma explicação científica...ou uma explicação de criancinha? Ayu logo começa a rir. -criancinha. Pedrux revira os olhos. -nada, é nada... é algo que você não identifica, sei lá... Pedrux cruza os braços. -que explicação bosta. Ayu diz rindo.

-ta ayu, a onde você quer chegar? Ayu logo dá um sorriso. -você consegue imaginar o apuh ali. Ayu aponta para o lago. -é humanamente impossível, só na beirada. Ayu franzi a testa. -consegue? Pedrux nega com a cabeça. -eu lembro de um dia que eu fui pra praia com ele, mas não consigo imaginar. é muito fútil isso, a onde você quer chegar? Pedrux já estava irritado. Ele desconfiava daquela conversa fútil, achava que ayu estava a tramar algo. E lembrar de seu irmão, era quase como pedir um soco de pedrux.

-é tão difícil imaginar? Porra, fecha os olhos, e imagina, é fácil, só pensa. Você faz isso o tempo todo, ou acha que pensar não é imaginar? Pedrux encurta seus lábios, tentando controlar sua raiva.

-olha aqui, vamos voltar novamente nessa conversa. Eu não consigo imaginar ele, nem nada naquela cidade, todos nós nos traumatizamos, eu mal consigo lembrar de algum momento bom que eu tive com o meu irmão. Eu sinto raiva dele, eu odeio você, e tudo que me lembre topcity. Você consegue imaginar... porque não lembra de nada. Porra, não dá pra entender? Ayu estava assustada, ela não entendia o tanto ódio das pessoas com ela, na cabeça dela, ela não havia feito nada. Ser chamada de falsa, ou fingida, era algo terrível. Ninguém entendia o verdadeiro sentido dela.

-você acha que sofre demais, mas... você não sofre nem metade do que eu sofro. Enquanto você sente falta dos seus amigos...eu nem sei quem vocês são, todos me chamam de fingida... Pedrux a interrompe. -e eu acho que é! Qual a probabilidade de você estar fingindo que perdeu a memória? Você é desonesta, tem mal caráter, e... não presta! Pedrux coloca toda sua raiva naquela fala, tanto um, quanto o outro, odiavam estar juntos, sempre era briga.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora