°• capitulo 125 •°

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Já era madrugada, e convenhamos, Spa não é 24 horas, as garotas se reuniram na casa de judy. A conversa e as brincadeiras fluíam como se não houvesse o amanhã. 

Era impressionante como garotos e garotas conseguiam ser tão diferentes, ao momento que os garotos estavam a beber, apostar, gritar, cantar karaokê, as garotas estavam sentadas no meio da sala de judy, contando seus piores e melhores momentos com seus namorados, debochando dos demais enquanto pintavam suas unhas. 

-acho que era justo a ayu contar algo agora, todas contaram, menos você. Sam a provocou, sua boca estava desenhada com um belo sorriso maldoso. 

-passo. Cruzou os braços descansando suas costas sobre o sofá. -ah não, sem essa, fala qualquer coisa. Disse judy interessa no que a loira diria. Ayu revirou os olhos. -eu não tenho nada legal pra contar sobre meu relacionamento. Mentiu. -então testemunha algo que você não gosta nele. Ayu riu incrédula. -que isso judy! meu namorado é perfeito! Sam riu falso, debochando de ayu. -ah claro, perfeito. Ironizou. -tá, ele não é perfeito, mas eu não vou falar mal dele. Falou suavemente, vitimando-se. -mamacita manda, cadela desce, mamacita fala, cadela ouve. Sam debochou. -não é isso! Negou irritada. -claro que não! Ela vai apanhar quando chegar em casa. Apuh responde as garotas em frente a porta aberta, seu corpo encostado nela, enquanto segurava a chave do carro. 

-eai apuh. Sam abana para o ruivo. -me chame de mamacita. Debochou se aproximando de ayu. -vamos? A loira assentiu com a cabeça, o ruivo estendeu a mão a garota para que ela pudesse se levantar. A loira colocou sua mão sobre a de seu parceiro, usando-o de apoio para subir. -tchau judy. Ayu balançou rapidamente a mão, abanando-a. Judy riu. -tchau ayu. Abanou. O casal se retira da casa. Ayu segurou a mão do garoto, o impedindo de seguir o caminho até seu objetivo, o carro.

-que foi? A fitou, franziu as sobrancelhas confuso. -beberam? Se aproximou e assentiu com a cabeça. -sim, bebeu você tá cheirando a cachaça. Realmente, o cheiro putrefeito do álcool impregnava sobre as narinas de ayu.

-ah que pena, você não pôde beber? Que tristeza, que dó! Debochou da loira. -realmente, tristeza, você não tem nenhuma cerveja, não? Apuh ri. -felizmente, não. Ayu fez beicinho, mostrando-se infeliz pela resposta.

-ah... Resmungou decepcionada. -podemos passar no mercado pra comprar? Apuh negou com a cabeça. -o mercado não é 24 horas, vai ficar sem. Ayu grunhiu triste, cruzou os braços fazendo manha.

Apuh riu a fitando. -desculpa meu beija flor, não tem o que fazer. A abraçou. Ayu sorriu, o fitando. -eu tô 'titi agora. Dramatizou. -podemos comprar comida asiática, quer? Ayu assentiu com a cabeça. -coreana? Apuh balança a cabeça em afirmação. -pode ser. Ayu comemorou, selou rapidamente seus lábios aos do ruivo.

-vamos assistir um k-drama então. Apuh arregalou os olhos. -não foi você que falou mal deles? Ayu deu de ombros. -não ouça o que eu falo, faça o que eu faço. Segurou na mão do garoto. Em meio a pulinhos, o levou até o carro do garoto.

Apuh abriu a porta do carro, mas ayu o interrompeu de entrar. -não viaja apuh, você tá bêbado, vai me matar. Apuh a fitou com desprezo. -mas eu vim até aqui de carro. Ayu o fuzilou. -e? O queridão não vai voltar assim, se eu morrer, quero morrer bonita. Furtou a chave da mão de apuh e adentrou no banco de motorista.

-você e seu amiguinho querem subir no meu carrinho? Apuh riu. -que amiguinho? A boca da loira mostrou um sorriso malicioso. -seu amiguinho ai. Apontou para a protuberância vestida.

-ah que engraçadinha. Sorriu falsamente. Caminhou até o outro lado do carro, abriu a porta e se sentou no banco do passageiro, fechando-a. 

-posso colocar música? Apuh afirmou com a cabeça, e ayu então colocou "fake love" de "bts", em homenagem ao tanto que apuh detestava músicas que falavam de amor. 

A garota o levou até sua casa. Adentrou enquanto lhe fazia um tour. -essa aqui é minha casa, esse é meu piso. Apontou para o piso de porcelana. -nossa, eu nunca saberia. Riu debochando. -ali é meu quarto, o "ninho do amor". Apontou para a porta fechada, onde apuh já sabia que era seu quarto. -e pra finalizar, vou te mostrar o meu xodó. O levou até a cozinha, abrindo a despensa, pegou uma barra de chocolate. -meu namorado na tpm. Abraçou o pacote. Apuh riu. -eu sou seu namorado, não ele. Ayu sorriu travesso. -ué, você nunca quer ficar comigo. Cruzou os braços. -ah meu deus, desculpa... A abraçou. -e saiba que estou hoje de tpm. Apuh riu. -então vamos comprar comida asiática e assistir 'soramas. Ayu arqueou um belo sorriso aos olhos de apuh. -é dorama, k-drama na real. Apuh deu de ombros. -séria de japonês. Ayu grunhiu o advertindo. 

-coreano. Segurou o pulso do garoto, o levando até a sala. -senta ai. Pousou sua mão sobre o peitoral do garoto e o empurrou, sentou-se ao lado dele. -vamos ver hometown cha cha cha ou vincenzo? Apuh franziu o cenho confuso. -série de gago ou série de velho? Ayu riu assentindo com a cabeça. -gago. Ayu pegou o controle colocando na tal série enquanto apuh fazia os pedidos. -hot ou tradicional? Ayu se calou pensativa. -tradicional, vamos ser igual a eles. Riu voltando os olhos a televisão. 

A tal série consiste-se em uma dentista da cidade grande que abre um consultório em um vilarejo litorâneo e conhece um faz-tudo que é o extremo oposto dela. A série consiste-se em um amor que começa como enemies to lovers, mas ao longo do tempo os protagonistas adquirem uma amizade impressionante, que os faz se tornarem mais parecidos do que achavam que eram. O drama além de se basear na história do tal casal, ele aborda relacionamentos familiares nos dias de hoje, além da empatia e a confiança, dada como um dos princípios de vida entre os habitantes, alguns assunstos mais sérios como morte ou traição, são discutidos e mostrados com a visão conforme do diretor do drama. 

Ayu esperava que apuh dormisse em menos de trinta minutos de episódio, porém pelo contrário, ele parecia estar interessado, e se divertia com as lacradas dadas pelo principal, ayu jurava ser porque apuh se enxergou como o personagem, mas quem sabe? Só ele. 

Após um tempo, as refeições chegarem, ayu atendeu o motoboy e levou as comidas para dentro, entregou um dos pacotes para apuh, e abriu o seu. -quer provar? Pegou os hashis e comeu de seu "Kimchi", apuh comeu de seu, que era um "Kalbi", e surpreendentemente, ele mesmo sendo alguém que odiava esse tipo de comida, se satisfez com o alimento...

Bem, parecia que apuh gostava de coisas extremamente parecidas com as coisas que ele gostava, e a loira havia se surpreendido por ver esse seu lado, e talvez novos pontos de vista foram colocados, retirando a ideia de um homem macho escroto, cria, que mal se importava com as mulheres, ele era diferente...

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