°• capitulo 48 •°

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-sam...eu..queria falar com você. Ayu diz ao ver a menina sentada sobre um banco. -pois eu não quero. A menina se levanta irritada. -eu sei...eu fiz alguma coisa pra você...que agora somos inimigas, mas não podemos conversar normalmente, como cidadãos? Sam revira os olhos.

-olha aqui ayu, você não fez somente uma coisa, você estragou não só a minha vida, como grande parte dessa população que vive nessa tal topcity. E não é porquê você perdeu a memória, que eu te perdoarei. Ayu abaixa a cabeça. -eu sei...eu só queria entender o que eu fiz. sam suspira com raiva. -você quer saber mesmo o que fez? Ayu levanta a cabeça alegre, afirmando com a cabeça. -bate com a cabeça novamente, ai você tem suas memórias de volta. Ayu cruza os braços, vendo que não teria como conversar com sam.

-ela tá te incomodando? Vida diz atrás de sam. -ta de boa, é só a ayu, a mesma idiota. Vida sorri para sam. -a idiota é você. Vida...eu esperava mais de você, chega tentando proteger essa pirralha, mas porra, vai caçar o que fazer. Fica lambendo essa guria, a mimando. Ai fica assim, respondona, eu sou mais velha, você é submissa a mim, chega! Ayu se irrita, levantando o tom de voz. -cala a boca ayu, você não tem nenhuma moral! Toda a merda que você fez, e ainda faz. Você traumatizou ela, e se acha no direito de aumentar o tom de voz com ela? Ayu abaixa novamente sua cabeça, mas dessa vez ela fecha seus olhos, tentando conter a vontade de chorar.

-ta certo... você não é o mesmo menino que eu conhecia, desde que começou a namorar essa menina... você está terrivelmente ridículo! Ayu continua a andar, batendo seu ombro contra o de vida, o mesmo a segura pelo pulso. -respeito? Ayu se solta indo embora. -enfia o respeito na casa do caralho! Ela grita já longe o suficiente.

Ayu sai entristecida e se senta sobre o meio fio da calçada, logo pegando seu celular do bolso da calça jeans branca. Ela passa sua mão sobre o rosto, tirando as lágrimas, por sorte seu rímel não havia sido borrado. A mesma toma um susto vendo apuh ao seu lado, sentado. -ta chorando por quê? Ele diz preocupado. -nada que você deva saber. Ela diz de forma grossa.

-eu sou bom em alegrar as pessoas, quer minha ajuda? Ayu nega com a cabeça. -eu não quero falar com você, por favor...pode ir embora? Apuh nega com a cabeça. -faz mó cota que não te vejo, você tá mó sumida da cidade. Eu vou ficar aqui com você. Ayu revira os olhos. -diferente de você, eu não fico zanzando pelas ruas, procurando alguma merda pra fazer. Apuh ri. -eu não faço isso... só as vezes... Ele confessa.

-ei... tá afim de fazer alguma coisa? Apuh diz inquieto. -o que? Ela diz desanimada. -sei lá. Apuh olha ao seu arredor tentando achar alguma coisa. -vou te levar pra comer algo. Ele se levanta. -esse é o jeito que você trata as garotas? As entupindo com comidas? Apuh arregala os olhos. -ah ok... então vou te levar pra lavar pratos. Ayu ri. -não não, eu gosto...isso significa que tenho um sugar daddy. Ela ri. -não sou rico pra ter uma sugar baby. Ele revira os olhos. -ta vai, me leva pro tal lugar. Ela se levanta. Passando sua mão sobre a calça, tirando a poeira.

Apuh estende a mão a menina, a mesma recusa. Apuh a leva até uma cafeteria, que era bem bonita. A sua decoração era cheia de estantes com livros, ayu se sentia nas nuvens com o cheiro de livros antigos. Eram diversos, nos quais a mesma nem identificava. -você é mais medieval, certo? Ayu assenta com a cabeça. -eu sou muito bom em pesquisas. Ele se vangloria. Logo o mesmo vai até uma estante. Pegando um livro. -"um experimento de amor, em nova york". Ele cita o nome do livro no qual escolheu.

-ja li. Ela revira os olhos. -hm... cinquenta tons de cinza? Ele diz passando a mão sobre os livros, citando os nomes deles. Ayu revira os olhos. -entediante. Apuh arregala os olhos. -orgulho e preconceito? Ayu afirma com a cabeça. -diario de uma paixão...duvido que você tenha lido. Ayu ri. -não...mas vi o filme. Apuh revira os olhos. -bridgerton? Ayu assenta com a cabeça. -um drama de verão. Ayu franzi o cenho. -que porra é essa? Apuh ri. -o melhor livro. Ele pega o tal livro, entregando pra menina.

-eu vou comprar esse pra você...mas antes vamos escolher o que comer. O menino pega um cardápio se sentando em uma mesa a dois, ayu se senta em frente a ele, enquanto folhava as páginas do livro. -ta...vamos fazer o seguinte... você escolhe o que eu vou comer. E eu escolho o que você vai comer. Apuh propõe um desafio. -sem sacanagem. Ayu sorri o desafiando. -não vou...sou um anjinho. Ele escolhe a refeição da garota, a mesma pega o cardápio, ficando pensativa, mas logo escolhendo. -qual vai ser o meu? Apuh pergunta.

-esse. Ela aponta para o cardápio com o nome do que foi escolhido. Um capuccino e uma torta holandesa. Apuh sorri para a menina. -foi boazinha comigo...mas o seu vai ficar em secreto, depois verá. Ele ri. Logo indo até a bancada de recepção, fazendo o pedido. Nofaxu logo entra na loja, vendo ayu. -ayu...faz mó cota que eu não te vejo. Ayu se levanta o dando um abraço. -ta acompanhada de quem? Ele dá um sorriso malicioso. -apuh... Ela ri nervosa. -hm...te liga ein. Não vai dar pra ele assim de bandeja. Ayu cora bruscamente com aquela fala.

-ih, já era. Nono ri. Apuh logo paga a refeição, vendo nono rindo com ayu. O mesmo fecha sua cara, com um olhar sério. Ele estava morrendo de ciúmes... já bastava aqueles amigos idiotas de ayu, agora mais um... Apuh abaixa a cabeça, um tanto quanto mal. Ele vai até a sua mesa. -vai se sentar com a gente? Ele diz de forma grossa, mesmo tentando ao máximo parecer que não estava com ciúmes. -ele tá de saída. Ayu ri nervosa. -eh, eu já vou... aliás... você tá muito linda hoje ayu. Ele pisca para ayu.

-você tá vermelho apuh...o que foi? A menina diz vendo nofaxu partir. -eu...eu acho que tô com febre. Ele passa sua mão sobre a bochecha. A menina passa sua mão na testa em seguida. -não.. não está. Apuh vira o rosto, com medo dela descobrir o ciúmes.

-se tem tanto ciúmes...por que não me elogia assim como meus amigos? Ayu dá um sorriso provocador. -eu? eu não... não estou com ciúmes. Ele gagueja nervoso. -é difícil? Ayu o provoca. -não é difícil...mas não é verdade. Ayu ri incrédula. -vou te mostrar como é que faz. Ayu o fita, se atentando aos detalhes. -você tem um cabelo muito bonito. Essa sua camiseta... combinou muito com você...deixou você bem mais sexy...ah pera. Ayu tira um dos fios de cabelo do rosto do menino. -melhorou. Ela ri. Apuh fica em estatua, completamente nervoso e envergonhado.

-não foi difícil, faça o mesmo. A menina cruza os braços. -você... tá perfeitamente linda...seu cabelo...sua maquiagem...sua roupa...essa sua calça branca com essa sua camisa, cropped sei lá...combinou tanto com seus olhos caramelos. Apuh suspira não conseguindo lembrar de mais nada. -valeu... discordo de tudo. Ela ri. -foi difícil? Apuh nega com a cabeça. -só precisa ser menos orgulhoso. Ela sorri, um sorriso tão meigo e gentil, que deixava apuh quase sem ar.

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