°• capítulo 101 •°

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Sam e vida estavam sobre a casa da garota. Os dois estavam sentados sobre o chão da sala de estar da morena, os dois comiam sorvete enquanto jogavam uno e conversavam sobre diversas coisas.

-ontem, o danrique perguntou um monte de baboseiras pro apuh. A morena assentiu com a cabeça, mostrando interesse. -quais tipos e pergunta? Deu uma colherada no sorvete e comendo-o. -cara, se eu te contasse, você ia se traumatizar. Sam franziu o cenho. -eu não sou fraca, pode contar. Sorriu. -não, melhor não. Disse certo de que Sam detestaria quando soubesse das palavras torpes utilizadas. -ah, ta...se você diz. Comeu do seu sorvete.

-sabe que esse novo casal ai da ayu e do apuh parece ser muito ruim. Comentou. -pior, eles não se encaixam em nada, a ayu deu um foda-se pra ele ontem, deixou o coitado sozinho. Vida assentiu com a cabeça e deu um sorriso ao se lembrar. -que natal. Sam riu. -o mais esquisito que eu já tive em toda a minha vida. O garoto assentiu novamente com a cabeça. -ah, mas pelo menos, a gente tava junto. Comeu do seu sorvete. -uno! A garota gritou após colocar sua penúltima carta sobre o baralho. -merda! Não me liguei! Sam deu um sorriso travesso.

-presta atenção. Deu outra colherada no sorvete. Sam comia um sorvete de chocolate com cookies, já vida comia um sorvete de morango com lascas de chocolate. -ta, é minha vez né? A garota revira os olhos assentando com a cabeça. Jogou a penúltima carta, porém sam foi mais rápida e bateu sua mão sobre o monte de cartas. -pega duas. Vida compra suas duas cartas. -seis ou azul, não tem? Referia-se a carta que era da cor azul, e tinha seu número seis. -merda. Comprou um carta.

-ah vai toma no cu. Despejou sua raiva de não ter pego nenhuma das opções. -trouxa. Jogou mais uma carta azul. -filho da puta! Gritou irritada por ele ter jogado uma carta onde a mandava comprar mais duas cartas passando sua vez. O garoto jogou mais uma carta a mandando comprar duas cartas. -compra mais duas, ah, uno! Disse pois estava somente com uma carta. Sam fuzilou o rosto de vida e comprou mais duas cartas. -é você de novo. Vida sorriu e colocou sua última carta. -ganhei, trouxa. Sam jogou as cartas sobre o chão.

-você fez pacto com o diabo não é possível! Vida riu. -não sabe perder? A provocou. -eu sei! Mas você roubou! Por acaso tá dando o cu pro diabo pra ganhar? Vida riu e corou. -não! Ainda não! Riu mais uma vez, vida virou seu rosto tentando esconder o rubor crescendo sobre suas bochechas.

-ainda não? Tá pensando em me trair? Deu uma levantada em seu corpo, inclinou-se e bateu no peitoral de vida. -palhaço! Se sentou novamente, o fuzilando. Vida vira seu rosto rindo de sua namorada com um ataque de ciúmes. -é brincadeira. Disse após sentir temor do que sam era capaz. -nada de roubar o meu namorado. Deu ênfase a palavra "meu".

-ninguém vai roubar seu namorado. Riu mais um vez, suas bochechas estavam totalmente vermelhas.

-bom saber. Grunhiu e arrumou o baralho. -distribui. Lhe entregou. -não fica brava, amor. Usou o apelido sem ao menos perceber, porém sam havia percebido, aquilo havia apertado seu coração em um modo tão brusco. Seu coração palpitou de forma tão direta que Sam sentiu que iria explodir, além de que se sentiu por um momento excitada...

-não tô brava. Mentiu. Sam estava quase a explodir de tanta raiva, mas o apelido a fez se acalmar por bons minutos. Vida distribuiu as cartas e sorriu para a garota. -você começa. Sam assentiu com a cabeça e jogou uma carta na cor vermelha de número dois sobre o chão. Vida sorriu travesso e jogou outra carta vermelha que mandava seu adversário comprar mais quatro cartas além de poder escolher outra cor. -compra mais quatro ai e eu quero... Analisou suas opções. -azul. Sam fuzilou o rosto de vida e pegou as quatro cartas. Vida jogou mais uma carta e assim sucessivamente, chegando a finaleira do jogo. 

-uno! Gritou vida. -cara, eu tenho certeza, tu fez algum pacto, não é possível. Vida riu e deu mais uma colherada em seu sorvete. -é sorte de principiante. Alegou certo de que não era isso e sim que vida realmente era bom. 

Sam joga mais uma carta e vida finalmente joga sua ultima carta ganhando novamente o jogo. -ganhei. Disse de uma forma no qual sam jurou ser sedutora, mas provavelmente eram coisas da cabeça emocionada da morena. 

-mais uma partida? A garota perguntou inocentemente. Vida negou com a cabeça e sorriu malicioso. -tô afim de fazer outras coisas. A morena arregalou os olhos e corou. -como o que? Perguntou já entendendo o duplo sentido. -assistir um filme. Sorriu inocentemente e arrumou o baralho. -um filme... Repetiu confusa das besteiras que estava a pensar. -eh, achou que era o que? A fitou. 

-eu pensei em a gente jogar outro jogo. Baixou a cabeça envergonhada, uma enorme vontade de chorar se expandiu sobre seu peito. -de tabuleiro? Desviou o olhar na garota voltando as cartas. -eh...o que acha de jogo da vida? Tentou despistar seus pensamentos. -boa, boa, tá no seu quarto? Sam assentiu com a cabeça e o garoto se levantou indo até o quarto da garota. 

Merda, sam, o que estava a pensar? Vocês não tem idade para pensar em besteiras, o acaso são jovens adultos? Os hormônios não bastam! E mesmo se bastassem, esta sujeita a perder a virgindade com essa idade? Tem de esperar.

 A maçaneta de sua porta girou e a mesma se abriu, sam arregalou os olhos, era judy. 

-judy? Disse sam assustada. -sim? eu só vim pegar aqueles papeis de presente que deixei com você, alias, onde estão? Sam se levantou rapidamente. -eu...eu...já pego. Foi até seu quarto. -sam, eu não... A morena o interrompeu colocando sua mão sobre a boca do moreno. -cala a boca. Sussurrou sobre o ouvido do garoto e o empurrou contra o criado-mudo. Ele se forçou a pressionar os lábios um contra o outro e ficar quieto. Ela inclinou-se sobre seu divã, fazendo vida se retrair, ele roçou as pernas uma na outra, a garota pegou os papéis de presente atrás do moreno e se distanciou, se virou e se retirou de seu quarto fechando a porta.

 -tem alguém na sua casa? disse com algumas das cartas do uno em sua mão. -não, quem você acha que eu levaria aqui? sem permissão de nenhum adulto ainda. Sorriu falsamente, seu coração a mil. -um namoradinho. Passeou sobre a sala, procurando mais provas. -ah, o uno, eu estava arrumando ele, e os sorvetes eu tava comendo. Coçou a nuca agoniada das mentiras contadas. -você sabe que não é certo levar o namorado para sua casa, ou não sabe? Sam sorriu e assentiu com a cabeça. -sei, claro que sei. Disse nervosa. -eu não confio no vida sam, ele é muito inteligente, mas usa sua inteligência para o mal. Sam engoliu em seco.

-eh, mas o que de mal que ele poderia fazer? Retrucou. Mal? Que mal vida poderia fazer?

-te instigar a perversão. oh sam, não seja burra igual a ayu. Sam fitou judy. -ta aqui os papéis que queria. Judy a fitou. -por que fechou a porta do seu quarto? Sam arregalou os olhos. -não abre! Gritou. -calma. Foi até o quarto de sam. -a judy ta vindo! Gritou para que vida pudesse ouvir. -pra que gritar? Judy a fitou em reprovação. -nada. Sam virou seu rosto nervosa. Merda, a judy vai vê-lo. 

Judy girou a maçaneta e entrou dentro do quarto. Pela sorte de sam não havia ninguém. 

A morena franziu o cenho confusa, como vida fez para sair dali? Judy deu de ombros e foi até a porta principal. -se tava nervosa da bagunça, era só ter dito. Sam baixou a cabeça, sorriu docemente e abriu a porta. -tchau! Judy abanou sua mão se distanciando, sam fez o mesmo gesto e fechou a porta, indo até seu quarto. -ok, vida, agora me explica, como você fez pra sumir? p garoto abriu a porta do armario da morena. -magica! Brincou. Sam riu e se aproximou. -tadinho, você ouviu o que a judy disse? Vida baixou a cabeça. -eu ouvi. Se entristeceu. -descul... Vida a interrompeu. -não se desculpe, ta tudo bem, nem todos aprovam o nosso namoro, assim como não aprovo o casamento dela e do cass, eu acho que ele não a merece. Sam encurtou seus lábios. 

-também não. Mentiu, ela aprovava muito, porém queria estar do lado de seu namorado. Oh céus, talvez ela estivesse sendo muito trouxa, essas suas amizades a sugavam, ou talvez seu namorado a fizesse isso. 

Vida pousou sua mão sobre a de sam e a fitou. -eu jamais vou te instigar a nada. Sam assentiu com a cabeça, mostrando acreditar nele. -ta? Puxou o pulso da garota a trazendo para um abraço, os corpos se encontram, e os braços se envolvem em torno um do outro, permitindo uma sensação de proximidade e empatia. 

-eu sei que não vai fazer nenhum mal, essas garotas são maluca. Mentiu, pois tem duvidas da capacidade de vida e do que ele podia fazer. -podemos jogar agora? Sam assentiu com a cabeça e pegou o jogo de tabuleiro em baixo de sua cama. -eu não sei como joga. Avisou a sam que teria de o ensinar....

Os dois passam o resto da tarde deles jogando tendo um memorável momento que será guardado em suas memórias...

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