°• capitulo 118 •°

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Confiança... É uma área onde tolos lhe entregam de bandeja, para manipuladores a tomarem e em um certo momento a repartirem, despedaçando em diversos passos. Eles sempre tem um plano, em termos de falsos testemunhos, lhe atordoando, com ideias rebeldes de que os que estão acima de você não sabem da vida, subordinando com perversões.

"tudo que seus pais te dizem não valem mais do que eu sei fazer..."

As vezes lhe entregamos nossos bens mais secretos, em troca de falsas perturbações inventadas pelos demais. Independente de como utilizaram-se de sua confiança, o resultado sempre será o mesmo...decepção, desengano, cólera e amargura. 

É como o ditado diz:

"A confiança é a mãe das decepções."

Mas as vezes, mesmo tendo sido traídos, continuamos a amar a pessoa, e fazemos de tudo para voltarmos ao inicio, com o mesmo amor e carinho que sentíamos antes, e as vezes dá certo, porém quando o errado se perde sobre a mentira e não consegue a resolver, se isola...assim como ayu fez. 

E esse é o grande problema, ayu sabia o quanto apuh se dedicou para que seu coração fosse ganhado por aquele rostinho lindo e charmoso, o tanto que ele tentou, persistiu... Apuh estava sedento do amor de ayu, e jamais pararia de tentar, mesmo que levassem séculos para que seus corpos se encontrassem novamente, ele tentaria, e nunca se quer deixaria um pensamento de desistência chegasse a sua mente. 

Ele a amava, a todo o tempo se lembrava dos dias que virava a noite em pura êxtase ou assistindo um filme, o gosto da pasta de dente na boca da garota, seu perfume suave, luxuoso e jamais visto um igual, suas roupas sensuais que o deixavam desconfortáveis e terrivelmente excitado, ah como ele amava quando ayu decidia se cobrir, era tão mais intrigante a imaginar sem as vestes, quantas vezes ele se pegava tendo pensamentos erótico...mal ele sabia. O quanto ele se esforçava para não errar dos gostos de ayu, suas incessantes pesquisas sobre seus gostos. Ah se ayu visse...se ela visse os diversos post-its grudados na parede em cima de sua mesa de cabeceira, com diversas coisas que ayu gostava e ele necessitava decorar, as suas músicas, sua comida predileta, sua cor favorita, seu filme ou série favorito, seu livro...era sempre tudo sobre ela.

Noites em claro sobre pesquisas, sua mente fritava em pensamentos, filmes assistidos só para ter o que discutir caso ela entrasse nesse assunto, ah ele estava doente de amor. E apuh sabia, mas lutaria até o final, até a ver de vestido branco sobre o altar. 

Talvez apuh fosse um pouco maluco. 

Ele sentia falta de ayu, muita falta, sempre sendo ignorado, fitadas não correspondidas, sorrisos ignorados. 

Ele precisava conversar com ayu, porém precisava manter naturalidade... não estava tudo bem, não mesmo. Ele se sentia inútil. Talvez não era apuh que não a merecia, e sim ayu que não o merecia, ele fez demais, foi emocionado, ele devia a ter deixado, ele depositou esperanças demais, o certo não era tentar lhe impressionar, ele devia somente ter a ignorado, não seguido sua intuição.

Ayu devia ter lhe rejeitado, o chamasse para ir embora de seu mundo, e apuh sumia da face da terra. 

Apuh lhe conheceu na hora errada, e ele não conseguia admitir, e não pode mais voltar. Agora quando apuh dorme, ayu invade seu sonhos com uma voz negra, era só a ter ignorado, mas ele não era mais capaz de a esquecer, jamais.

Ayu estava com os diamantes de forever sobre sua mão ao aguardo de seu milk shake. A funcionária o fitou. -qual vai ser o pedido? Perguntou com desanimo. -um milk shake de morango. Sorriu gentilmente. A moça virou-se e começou o processo do doce. Ayu revirou os olhos, colocando seu cotovelo sobre a bancada, apoiando sua cabeça sobre a mão. 

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora