°• capítulo 111 •°

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Assim que brunim se virou retirando-se, danrique ergueu sua mão, como um pedido para ele parasse, foi tão imediato e irracional, que ele mesmo se assustou, abaixando a mão.

Em um piscar de olhos, viu brunim já tão longe, conversando com alguém, que seu coração se encheu de amargura. O moreno já não escondia o que sentia, mas negava a si que tinha algum afeto.

Ele se perguntava se o problema era ele. Se desde o início danrique tivesse o dado a devida atenção, e ter esquecido de eokor e jazz, não estaria assim.

Desde o princípio, sempre foi brunim que o implorou por alguma atenção, um sorriso, um aperto de mãos, um toque, e tantas outras coisas, e danrique o ignorava, dando toda a sua atenção a duas pessoas que na primeira oportunidade o ignoraram.

Ele havia feito sua própria arapuca, e agora não tinha como a desmontar.

O moreno perdeu quem ele descobriu que estava disposto a amar.

Se desde o início, danrique não tivesse dado valor a pessoas que o abandonaram, e seu foco fosse somente no loirinho, ele estaria bem feliz.

Mas o mundo tem péssimas ideias para nós, e infelizmente temos de somente aceitar, e danrique eve de aceitar. Jamais ele será amado por quem quer.

O moreno caminha sobre as ruas desertas, o vento quente batendo sobre o rosto, chocando com o clima frio do local. Seus cabelos voavam esdrúxulos, era como um espírito o guiando até o sepulcro.

Sentiu seu coração se arrepiar ao sair da rua deserta, chocando seu corpo contra o de eokor, que falava com alguém sobre seu celular. O moreno rapidamente o fitou em rejeição.

-beijo amor, tchau. Ele desligou o celular, e fitou danrique. Seu olhar completamente desnorteado o implorava para que o ignorasse, porém eokor fitou-o em reprovação. -o que você estava fazendo? Por que não viu minha mensagens? Por que não está em seu escritório, e pior, com quem você estava? Danrique sorriu travesso.

-eu fui pegar um ar. Suas bochechas ganharam um tom vermelho com a mentira. Eokor rapidamente puxou a gravata do maior, fitou-o como um predador a caça de sua presa. -você tá mentindo! Danrique sentiu seu rosto queimar ao ouvi-lo, e virou o rosto. -não... não estou. Eokor puxou mais a gravata, o instigando a dizer a verdade. -ta, eu tô. Fitou o moreno.

-então fale a verdade. Soltou sua gravata e deu um passo a frente. -ta...eu...eu tava- eokor o interrompeu. -na minha sala, sem discussão, isso aqui é um interrogatório. Segurou no braço do moreno o levando até a brother tower. -ei calma, você é muito fortinho, vai me deixar com uma marca. Eokor fincou suas unhas sobre o braço do garoto. Sua raiva sendo despejada em danrique.

Ele estava a odiar seu amigo, depois do que ele fez naquela tarde. O moreno o levou até seu escritório, o empurrou para dentro, fechou a porta e trancou-a. -senta. Danrique ri, fingindo pegar a chave da mão do moreno, não conseguindo. Ele ameaçou pegar mais uma vez, rindo ao ver a preocupação de eokor. Viu eokor retirar seu paletó, ficando somente com a camiseta social branca, que dava destaque aos seus músculos. Ele jogou o paletó na sua mesa, e suspirou. -você não vai sair até me contar tudo. Colocou a chave sobre o bolso.

-você tá sendo infantil. Advertiu o mais novo. -eu sei! E não me orgulho, mas com você, esse é o único jeito. Danrique riu travesso, zombando do menor. -senta na porra da cadeira! Eokor se irritou, gritando em completa ira. Dan arregala os olhos, vendo que o tal assunto era um tanto quanto sério, ele se sentou sobre uma poltrona branca que havia no cômodo. -vamos lá...a onde você tava? Danrique morde o lábio inferior ao ver eokor se levantar, e aproximar-se. Sentiu sua calça ficar mais apertada, se excitando.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora