°• capitulo 56 •°

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-você sabe que tá doendo né? Apuh passa sua mão sobre o rosto. -desculpa... Ela coloca sua mão sobre a de apuh, sua mão fria entra em contato com a mão quente do garoto. Era irônico... até a temperatura de seus corpos eram opostas...parecia que os dois não se encaixavam.

Apuh tira sua mão do rosto, segurando a mão da garota. -eu...eu não sei como dizer...mas eu acho...que você não é só mais um amor... Ele entrelaça sua mão a de ayu. -e o que seria? Ela franzi o cenho. -eu... não quero declarar meu sentimentos. Apuh solta a mão da garota. O pânico o dominando. E se ela risse? Talvez fosse algo idiota. Será que ela interpreta os dois como um amor? Ela deve o negar por um sentindo, e se for esse? Ayu dá um sorriso.

-não...eu já entendi. Ayu coloca seus braços sobre os ombros do garoto, o dando um beijo. Que é retribuído por apuh. Seus lábios se movendo em sincronia. Apuh dá um sorriso, desfazendo o beijo dos dois. Um sorriso de satisfação, mas também a dúvida...aquilo poderia não ser o certo ainda...e ele teria que pagar o prejuízo se fizesse mal a ela.

-faz uma piadinha. Ela cochicha em seu ouvido. -ta com saudade? Apuh implica. -agora eu tenho que assumir...tô apuh... tô com saudade. Apuh ri. -ela não consegue viver um minutinho sem meu charmezinho de cafajeste. Ayu revira os olhos. -esquece. Ela ri. -só por causa disso vou fazer uma cantada pra você. Ayu arregala os olhos. -gata, você não é redstone, mas levantou meu pistão. Ayu bate em seu ombro. -que idiota! Ayu cruza os braços.

-é zoa. Ele diz rindo. -foda-se. Ela faz um biquinho, trazendo seu drama novamente. -é sério que vai dar uma de brunim? Apuh diz rindo. -claro que não! mas você tá me tratando como uma puta. Apuh cai em gargalhadas. -que isso ayu, era só uma brincadeira. Ele se apoia no ombro da garota. -nós vamos ou não pra sua casa? Ayu assenta com a cabeça. -vamos...mas primeiro faça uma cantada direito. Apuh dá um sorriso. -calma ai. Ele para de se apoiar em ayu, analisando uma cantada. -gata, do que adianta estudar física, se você não respeita a lei da nossa atração? Ayu ri incrédula.

-que horrível. Ela diz rindo. -tá bom pra você? Ayu assenta com a cabeça, dando um sorriso travesso. -ah ótimo, então você gostou da minha piada. Ele se vangloria. -ta vem logo. ayu segura a mão do garoto, ele logo sorri a fitando. Os dois andando sobre as ruas. Piadas e discussões aconteciam em torno da "viagem" entre os dois. Várias provocações eram feitas, argumentos elaborados eram criados, e risadas foram retiradas de ambos, até que ayu se apoia em apuh após quase cair.

-não tá doendo não? Ele referia-se ao sapato de salto alto da garota. -um pouquinho, mas vale pela beleza. Apuh ri. -você ficaria linda até de pantufa e pijama. Ayu dá um sorriso envergonhado. -ah valeu...mas a sociedade machista não diz isso. Apuh analisava o caminho, vendo que a casa de ayu já estava perto. -ta... então você vai ser bonita, mas não vai se machucar. Ayu franzi a sombrancelha confusa, vendo apuh ir ao lado da garota, segurar sua cintura, e a colocar sobre seu colo. Como as noivas dos filmes dos 80s. Ayu ri.

-me solta apuh! Ele grita estérica. -eu sou pesada porra! Apuh nega com a cabeça. -que nada, só uns cinco sacos de batatas bem cheios. Ele brinca. -é sério? Ayu tinha essa preocupação, seu peso importava demais, e saber que aquilo era verdade a incomodava. -to brincando, você parece uma pena. Ayu ri. -bobo. Ela o fita, vendo o mesmo a fitar. -alias...eu falei que você tá linda hoje? Ayu assenta com a cabeça. -então eu repito. Apuh a coloca no chão. -chão! Maravilhoso chão! Ela dramatiza a situação.

-você ficou uns cinco segundos fora do chão, que isso. Apuh estala suas mãos uma contra a outra, fazendo um som audível pela ayu. -você vai quebrar sua mão! Ela coloca sua mão sobre as de apuh. -que nada. Ele empurra a mão de ayu. Ayu retira os calçados dos pés, os pegando com uma de suas mãos. -conforto, isso mesmo. Apuh ironiza. -você já conhece minha casa, então...quem chegar por último na minha casa vai dever um desafio. Ayu sai correndo, apuh corre atrás dela, por sorte ele a alcança, tentando a agarrar para a desestabilizar, errando. Ayu continua a correr chegando em sua casa, vendo apuh parando de correr.

-merda! Ele diz ao ver que perdeu. Ayu põe a língua de fora, se exibindo, logo fazendo uma dança provocativa, como sua comemoração. -qual é o desafio? Ayu dá um sorriso provocador. -eu tenho um ótimo desafio... Ela dá um ar misterioso. -eu pago. Ele diz desanimado. -calma calma, primeiro entra. Ela gira a maçaneta, abrindo a porta, ligando o interruptor em seguida.

Os dois entram, e ayu fecha a porta e se senta no sofá, cruzando as pernas. -o que você tá tramando? Apuh se senta ao lado dela. -verdade ou desafio, você perdeu então não vai poder escolher. Apuh ri. -vai lá. Ayu coloca seus saltos no chão. -pelo menos não vou ficar entediado. Ele cruza os braços esperando o desafio.

-imita um gato. Apuh ri. -que idiota. Ele se inclina seu corpo contra a garota. -isso não é um gato. Ela o adverte. -calma. Apuh grunhi sons de gatos, misturados com gemidos. Tirando a garota do sério. -parece uma cadela no cio. Ela brinca. Apuh a ignora, esfregando sua cabeça no corpo de ayu, a mesma ri, o empurrando. -para. Ela ria sem parar. Apuh coloca sua cabeça sobre o peitoral de ayu, ainda em seu papel de gato. Ele grunhi por uma última vez e se levanta. -ta ai, além de ser gato, me comporto como um felino. Ele brinca.

-ta, vai...pergunta. apuh pensa por um instante. -verdade ou desafio? Ele pergunta esperançoso. -verdade... não sou tão corajosa assim. Apuh dá um sorriso, feliz pela resposta. -qual foi a coisa mais embaraçosa que você já fez? Ayu revira os olhos. -eu não lembro, óbvio. Apuh a fita desconfiado. -ta...eu acho que foi fazer um show de passarela em cima da mesa...que eu quase tirei a roupa. Apuh ri.

-é sério isso? Ayu assenta com a cabeça, um tanto quanto envergonhada. -que ridículo. Ele diz ainda rindo.

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-apuh, a ayu... cass diz completamente desesperado, apuh nem pergunta o que havia acontecido. Somente entra no bar, se deparando com ayu sobre uma mesa prestes a tirar sua roupa. Fazendo um show em meio a todos. O ruivo pega-a pelo colo antes que pudesse fazer alguma besteira.

-me solta. Disse a loira gritando totalmente bêbada. Sua voz totalmente arrastada. -para ayu. Ele diz em um tom baixo e seco. O moço a leva até seu carro e a joga de um jeito meio grosseiro no assento da frente. -me beija. Disse a moça levantando os braços pro alto, apuh a ignora totalmente irritado. Suspirando ao ver as meninas acenando para a loira, vendo a atitude do moço que foi um pouco grosseira. -não ayu...senta direito. Ele diz pelo comportamento da menina que estava sentada sem o cinto de um modo completamente inseguro.

Ayu revira os olhos, acenando para as garotas. -tchau meninas, eu e o pupuh vamos ter uma longa noite. As meninas ficavam rindo do jeito irritado de apuh. -essa menina tá louca. Apuh diz fazendo o sinal de loucura com uma das mãos.

-to não! Ayu passa suas mãos sobre o corpo do garoto, o dando um beijo. Apuh a empurra. -louca! Ele grita. -para de ser grosso. Ela ri, sua voz arrastada irritava apuh, ele só queria levar ayu para casa e sumir por um tempo indeterminado.

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-saudades da época que eu bebia até esquecer meu nome. Ayu diz se lembrando daqueles tempos. -depende... é foda, mas quando você se depara na cama de uma pessoa aleatória, é muito merda. Ayu ri. -ainda bem que eu tinha um amigo que me ajudava. Apuh dá de ombros, sentindo o ciúmes o controlar.

-verdade ou desafio? Ayu pergunta a apuh. -desafio. Ayu dá um sorriso travesso, tramando seu plano. -faz uma imitação barata de um bêbado. Apuh ri se levantando. Ele começa a caminhar todo torto, fingindo não ter mais o alto controle. Logo ele se apoia na parede. -vai chover hoje. Ele faz uma voz arrastada, olhando para o teto. -olha ali, um duende. Ele aponta para a televisão. Logo ele anda até a mesma, fingindo tropeçar e cair no chão. Dando uma risada. -doeu? Ayu pergunta enquanto ria. -sim! Merda! Ele se senta no chão.

-eu tô aleijado. Ele dá um sorriso, fitando ayu que não parava de rir. -para de ser exagerado. Ela o adverte. -doeu tá? Ayu nega com a cabeça. Apuh se levanta e vai até a menina. -verdade ou desafio? Ele diz de forma sensual, se inclinando em frente ayu, com seus lábios a centímetros de distância.

-desafio. Ela sorri o provocando. -seu desafio... é me beijar. Ele se inclina mais, logo ayu fecha os olhos. E apuh a beija, em um beijo lento, seus lábios em uma sincronia perfeita. Parando pela falta de ar. -verdade ou desafio? Ela sussurra. -desafio. Ayu ri. -me dá mais um beijo. Apuh se inclina mais, a dando um selinho.

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