°• capitulo 102 •°

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Tempo...o tempo é algo tão anormal, tem vezes que ele passa voando, normalmente quando há ou houve algo bom, já quando houve ou está acontecendo algo que os dá desgosto o tempo passa devagar. O tempo não é como uma ampulheta, não podemos recomeça-la, não há como. Os momentos que passam não podem acontecer de novo, por isso precisamos os aproveitar ao máximo.

E como tudo que é bom passa rápido, o dia de brunim e forever já havia passado...

Estava anoitecendo, o casal havia passado a tarde assistindo filmes dos diversos, jogando conversa fora entre outras diversas coisas.

Forever estava enfurnado naquele maldito celular que retirava totalmente a atenção que um dia brunim teve. O menor esteva sobre a janela, ele analisava a maravilhosa paisagem que seu apartamento disponibilizava. A janela o dava passagem para um mundo totalmente novo, os seus diversos pensamentos que o divertiam no tédio. Ele analisava a grande montanha que havia a uns bons quilômetros de sua casa, porém pareciam poucos vistos de cima.

O loiro seguia acompanhado de seu gatinho, algodão, que estava sobre seu colo sendo acariciado. As vezes a nossa mente prega peças, assim como a de brunim, que no momento se via sobre pensamentos conturbados de seu trabalho, suas escolhas, sua vida, seus amigos, e até sua família, questões que só o tempo o diria, mas ele não queria esperar, ele querias tê-las sobre suas mãos, já bastava o tempo de espera, teria de esperar mais?

O grande problema é que as vezes pedimos coisas ao mundo no qual ele não o pode responder com sim, e também não o te deixaram sem, ele só o fará aprender a esperar. Quanta coisas tivemos de esperar até aqui? Crescer, achar um amor, adquirir maturidade, experimentar a vida, não nascemos fazendo tudo que sabemos hoje, então por que não esperar um pouco mais?

O garoto é retirado de seu pensamentos ao se arrepiar com as mão de forever sobre a sua cintura e a cabeça do maior sobre seu pescoço. -faz o quê? Disse curioso, brunim virou-se e deu um sorriso meigo e doce para forever se agachando e colocando o felino sobre o chão, ele se levanta e fita o garoto. -eh...pensando. Fitou os olhos negros de forever. -você ta afim de fazer alguma coisa? Perguntou brunim com uma certa dificuldade de entender o que forever tramava. -na verdade, eu tô entediado. Disse sinceramente. -até poucos segundos atrás estava rindo enquanto mexia no celular, agora me diz estar entediado? Forever assentiu com a cabeça.

-eu tô. Afirmou. -ta, o que acha de abrirmos os presentes da noite passada? Forever assentiu com a cabeça. O menino deu alguns passos, porém foi parado por forever, que segura seu tronco o trazendo para perto, em um abraço. Ele enrolou seu braços sobre o tronco de brunim, colocando as costas do menor sobre o abdômen de forever, ele colocou sua cabeça ao lado de brunim, e o viu rir. -sai forever. Pousou uma de suas mãos sobre a de forever tentando as retirar.

-eu tô com saudade de você. Brunim olhou por cima de seus ombros. -e? eu não tô! Disse grosseiramente, o sorriso de forever desapareceu e soltou o garoto. -obrigado. Se virou e viu o rosto irritado do maior. -ei, 'cê tá bem? Contraiu as sombrancelhas com remorso. -não tava? Que insulto! Cruzou os braços.

-eu tava, eu tava. O abraçou e colocou sua cabeça sobre o peitoral, forever recuou por um momento, com receio, porém não se aguentou e passou suas mãos sobre as costas do loiro.

-chega de drama. Levantou sua cabeça e o deu um selinho, se distanciou e foi até seu quarto, onde estavam os presentes embrulhados. Ele pegou as caixas e foi até a sala, se jogando sobre o sofá ao lado de forever. -espevitado! O advertiu. -não me incomoda. Choramingou.

-o teu era qual mesmo? Forever observou os dois presentes. -o azul. Escolheu o que menos parecia com a cor favorita de brunim, já que não se lembrava do que foi entregado a ele, e bem, a outra caixa era embrulhada com um papel de presente verde limão.

-tem certeza? Forever assentiu com a cabeça. O loiro deu de ombros e pegou o seu presente. -o que você acha que tem aqui? Balançou o presente ouvindo a barulho de algo batendo sobre as paredes do papelão.

-abre. Disse forever curioso. -calma, preciso te passar um xaveco. Forever deu um sorriso travesso. -é agora que o poste mija no cachorro. Brincou -eai papai noel eu qria sentar no teu colo e fazer um pedido, vou aproveitar e mexer no teu saco, vai q tem um presentinho. Forever entra em uma crise de gargalhadas, eh, ele havia achado ilário.

-muito bom. Disse entre risos. -ta, agora senta no meu colinho. Brunim arregala os olhos. -não! Ele corou. -ué, vem fazer teu pedido. Brunim riu. -dispenso. Abriu a embalagem de seu presente. -o que será que é? Tentou mudar o assunto, vai que forever se sentisse excitado, brunim não estava muito no clima. -sei lá. Pegou seu presente e abriu o embrulho. -forever! Gritou o nome do garoto e retirou o seu presente de dentro da caixa, era uma pelúcia muito fofa, um coelhinho branco com uma gravatinha borboleta rosa.

-o eokor sabe muito bem escolher. Elogiou o moreno. -eh, mas não é melhor que os meus presentes. Sentiu o ciúmes o dominar.

Brunim o fitou e sorriu carinhosamente. -você tá com ciúmes? Eu só elogiei o presente dele. Forever revirou os olhos. -não tô. Mentiu. -ta sim! Riu. -ta, eu tô. Assumiu. -te acalma forevinho, seus presentes são bem melhores. Corou ao sentir um certo duplo sentido na fala.

Porém forever não se tocou. -abre. Forever assentiu com a cabeça e abriu o embrulho. Merda, era horrível. -um livro. Falou desanimado. -a história do lula. Riu. -que legal, foda, vou usar como decoração. Brunim riu. -tadinho, não teve sorte. Pousou sua mão sobre a coxa do loiro. -posso ficar com seu presente? Brunim negou com a cabeça. -ele é meu! Franziu o cenho mostrando autoridade.

-egoista! Se levantou e colocou o livro na estante. -cade o livro da Dilma agora? Brunim riu. -sem política, vai dar discussão. Forever revirou os olhos. -haddad? Cadê você? Oh Bolsonaro? Cade os políticos? Preciso dos livros de vocês. Brunim riu. -votem em forever como presidente. Se levantou. -e você é o damo de honra. Brunim riu. -não, eu sou o gerente do ceo. Forever revirou os olhos. -melhor, você é meu namorado. Passou seu braço por trás das costas do garoto o aconchegando.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora