°• capitulo 87 •°

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Ayu analisava as nuvens ao lado de apuh, eh... realmente, aquela maravilhosa nuvem já havia se cessado, tudo acabava. -apuh. Ayu chama a atenção de apuh.

-tudo acaba né? Apuh assenta com a cabeça. -a gente tá nesse bairro né? Apuh assenta com a cabeça novamente. -maior que esse bairro, é o que? Ela vira seu rosto, fitando apuh. -a cidade? Perguntou confuso.

-sim. Ela sorriu. -e a cidade, tá dentro do que? Apuh fica por um tempo raciocinando, ele franzi a sombrancelha confuso. -ta dentro do estado. Ayu assenta com a cabeça. -e depois do estado? Perguntou animada. -depois do estado vem o país. Ayu assenta com a cabeça. -e depois do pais? Onde essa garota queria chegar? Apuh não entendia mais nada, só respondia sem pensar duas vezes. -ta dentro do continente? Ela assentou com a cabeça.

-ai depois vem o mundo né? Ele coçou a nuca. -é o planeta terra, porém, depois do planeta terra temos o universo, e não há mais nada além dele. Apuh nega com a cabeça. -depois da terra, vem o sistema solar, que tá dentro da via láctea, e por último vem o universo, que é a junção de várias via lácteas. Ayu ri. -é a única coisa que não tem fim, será que tem um fundo preto? Apuh da de ombros.

-então...nosso amor é finito, a questão das nuvens que você falou, tá errado. O amor se encerra com algo que nos separe. Apuh assenta com a cabeça. -podia ser a morte. Disse seriamente. -ai credo, que horror, agora a gente viajou legal. Os dois riem juntos.

-você quebrou com toda a minha poesia agora. Ele fez bico, fingindo estar triste. -ah, desculpa. Ela tenta o dar um selinho, porém apuh é mais rápido e vira seu rosto, não a beijando. -apuh... Choramingou. Ayu segurou seu rosto, virando e dando um beijo nele. -desculpa. Pediu sincera. -eu só aceito se você fizer uma coisa. Apuh se levanta. -o que? Perguntou curiosa. -fica de pé. Ayu faz o que é pedido. Ficando de frente para apuh.

Apuh segurou a garota pelos ombros, a levando mais para longe, para que não caísse na pista de skate. -você vai girar quinze vezes, eu vou contar, e quando você acabar, vai ter que me dar um beijo, se acertar, você escolhe a janta e eu te desculpo. Era uma oferta muito boa, ayu não podia recusar, ah que se foda, ela conseguiria, a loira não ficava tonta nem bêbada, girar algumas vezes era fácil.

Ayu assentou com a cabeça. -ta. Ela começou a girar. Apuh contava cada giro que ela dava. -quatorze... E finalmente ayu deu a última volta. -quinze. Merda, ela estava completamente tonta, sua visão estava totalmente turva, era de se desesperar. Ela mal via apuh, somente um borrão em sua tela. A garota segura na camiseta de apuh, a puxando para mais perto. Ayu estava em completo desespero, onde estava os lábios daquele garoto?

Ayu segura o pescoço de apuh, o fazendo se inclinar e finalmente....bingo, ela conseguiu o dar um selinho. Apuh enquanto isso, ria sem parar, era muito bom ver a menina totalmente cega, com um único objetivo na cabeça, ele, somente ele.

-ae, conseguiu. Brincou. -eu tô com dor de cabeça. Ela coloca sua mão sobre a testa. -mas vai escolher o jantar, é o que importa. Ele olha para o céu, vendo as nuvens escuras que mostravam o grande temporal que viria.

-mas ainda não é de noite. Ela pegou seu celular do bolso, realmente, não era de noite, aquela informação não era relevante naquele momento. -é que antes nós dois vamos fazer uma grande coisa, e você provavelmente vai ficar com fome. Ele pega os dois skates jogados, os entregando para a cabine.

Ayu analisava o garoto enquanto isso, ah que homem perfeito, que sorte. Ele era lindo, porém havia uma coisa que ela não deixava de pensar, assim como ele chama a atenção dela, também chamava a atenção de outras garotas, a fidelidade dele poderia não estar em dia, ela devia prestar mais atenção nele quando andava com os amigos, bêbado ele não tinha como pensar direito, certo? Era melhor se proteger.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora