°• capitulo 130 •°

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A conversa da mesa de apuh vinha de altos e baixos, de uma hora onde todo mundo se mantinha em silêncio, para gargalhadas altas. 

Sempre tendo o mesmo objetivo, forever e brunim como o casal estrela, os "sonhos de aluguel". 

Tudo girava em torno deles. Sejam com papos estranhos de uma outra cidade, focando neles, ou em fatores da vida pessoal em si deles. Era desagradável. 

Uma brincadeira de mal gosto foi implantada por tex, e que apuh fez questão de ofender ainda mais ao casal. -vocês tem um gato pra quê? praticam zoofilia? Disse tex com um sorriso maléfico sobre o rosto. Ele sabia que estava os incomodando. -nã...não, claro que não, né...brunim? Forever gaguejou nervoso. Ele não sabia o que dizer, então passou a palavra para seu namorado. Estragando tudo, mais uma vez. 

-o brunim não pratica zoofilia. ele é uma putinha, aposto que o gato come ele. Disse apuh seriamente, entrando descaradamente na conversa. A atenção de todos voltando a si. -ele é o gato 2.0. Dlet tentou ajudar seus amigos. -de forma alguma, ele é a puta mesmo. tipo preservativo sabe? usa uma vez, vai fora. A forma como apuh dizia as palavras em um tom sério, mesmo a ideia sendo completamente para os zoar, mostrava o quão apuh estava desinteressado em conversas sobre um casal nojento, de aparência estereotipada, de um baixinho manhoso que se apaixona por um homem alto, bonito e imaturo. 

A questão era que apuh não gostava de forever, o odiava. Ele achava ridícula a ideia de forever, onde ele dava em cima de sua namorada, mas namorava um garoto. Isso tinha nome, fidelidade abalada, ou melhor, infidelidade. 

-pode ser um diafragma, é reutilizável. Tex tentou reverter sua brincadeira. O clima estava terrivelmente pesado, e era bem o clima em que apuh queria. São o centro das atenções, mas agora como palhaços, pensou. 

-enfia espermicida no cu dele! Apuh gritou, fingiu estar irritado, mas ele não estava, pelo contrário, achou divertido, bateu a mão sobre a mesa. Os olhares de todos voltaram a ele. Parecia que até as paredes estavam fuzilando seu rosto. Talvez ele tenha se exaltado demais. 

-ele não é mulher! Tai o repreendeu, fuzilando o rosto do ruivo. -eu vejo uma bruna. Debochou. Apuh não se aguentou, e teve de soltar um sorriso sarcástico. Brunim fingiu uma risada. -isso apuh, bruna, vou mudar meu nome. Brunim deu palco a apuh, como o verdadeiro palhaço dessa vez. 

-só pode mudar de nome com mais de 18... Observou o garoto de cima a baixo. -e você tem 9 no máximo. Todos gargalharam, debochando de brunim. O clima ficando mais leve e descontraído. 

Merda, não era esse o resultado que ele queria, agora todos riam e continuavam a brincadeira. Ele queria o caos na mesa, e conseguiu mais risadas. 

 O ruivo ficou horrorizado com a inimizade que havia criado com forever, já que ele o fuzilava a todo momento. Aquele cara pisca? Pensou agoniado. 

A todo o momento, forever fazia questão de envolver apuh nas conversas, sempre com um "pergunta pro sabichão", "ué, quem sabe é o apuh", " o apuh sabe da relação sexual de todo mundo", "faz ai sua previsão apuh", "apuh é contra os transexuais", "patrícia abravanel e apuh são a mesma coisa. Homofobia é opinião, né apuh?", "o apuh sabe", "mas quem é que sabe mais dos relacionamentos que o apuh? Ninguém!", e tantas outras vezes em que forever o chamou a atenção para lhe ofender. Os olhos de forever s mantinham vidrados no ruivo, recebendo até advertências de seu namorado. Que a todo momento o fitava pedindo para que ele parasse. 

Algumas vezes até cutucando seu braço, o empurrando, consertando falas e até fazendo ameaças em seu ouvido. Tudo em vão, forever resistia cegamente. Não se importando de como brunim iria o castigar por passar a maior das vergonhas. 

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