°• capitulo 22 •°

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-aguenta mais um apuh? Ayu diz em completo álcool já. -depende...os próximos eu tomo com uma taxa. Ayu arregala os olhos. -e qual seria? Apuh dá um sorriso. -um beijo seu, um shot. Ayu ri. -selinho pode ser? Apuh assenta com a cabeça.

-barman, uma garrafa de vodka, melhor, não... duas. O nível de álcool que os dois estavam, é da voz estar trêmula. Apuh observava o rosto da menina. A loira levanta as mãos, dançando mesmo sentada, ao ritmo da música no qual nem conhecia.

-gosta de bares? Apuh pergunta. -eh...sim, um pouquinho...sei lá, acho que já estou bêbada. Apuh ri. -acha? Pois eu tenho certeza, tanto de mim, como de você. Ayu ri. Logo a garrafa chega. -um shot, um beijo. Apuh coloca a bebida sobre os copos. O mesmo bebe a bebida rapidamente, como se fosse água. O álcool fazendo cada vez mais efeito. Mesmo já nem tendo ou sabendo que no outro dia ficaria em uma tremenda ressaca. Ayu toma sua bebida também. A mesma sorri para o menino.

-vai amarelar? Ayu nega com a cabeça. Passando sua mão sobre o rosto do menino, se inclinando em um selinho. Que logo se torna um beijo demorado e apaixonado. Apuh dá um sorriso se desfazendo do beijo. -ta afim de fugir daqui? Ayu sorri. -depende...paga? Apuh assenta com a cabeça. -barman! O menino chama. Logo ele paga a conta. Tendo que levar as duas garrafas pra casa. -eu quero a cheia. Apuh a provoca.

-filha da pu... Apuh a interrompe. -a boca. Ele diz rindo. -eu vou te bater. Ayu o ameaça levantando a mão, o mesmo se levanta com medo. Indo pra fora do bar. A mesma sai com raiva. Com seus braços cruzados. -se parece um pincher *ri* é baixinha e brava. Apuh compara seu tamanho ao da menina. -ah deu...agora eu virei um cachorro, basta me chamarem de louca, fingida, ladra, fugitiva, agora sou um cachorro. Ayu choraminga. -fugitiva, ladra eu não sei, mas louca, eu tenho certeza. Apuh brinca.

-me dá a garrafa. Ayu pega a garrafa que já estava aberta. Tomando um gole, enquanto observava o céu. -caraca, tem um pássaro no céu. Apuh olha pro céu, não vendo absolutamente nada. -onde! Apuh diz desesperado tentando achar tal animal. -ali ó. Ayu aponta para o Shenlong de dragon ball, feito pelo próprio apuh. -ah não...esse é o Shenlong. Apuh diz rindo. -não é esse, é aquele. Ayu aponta para a fênix de apuh. -ah, a fênix, eu que fiz os dois. Ayu arregala os olhos. -que bonitinho. Apuh ri.

-eu não sei se tá aberto ainda, mas quer ver um lugar que também é muito bonitinho? Ayu assenta com a cabeça. Apuh segura na mão da menina, saindo correndo. -eu vou derrubar a garrafa! A menina grita. -só segura. Apuh diz rindo. Apuh anda mais alguns passos, parando para olhar tal aberração que fizeram com a estátua de lg. No qual estava careca. -o lg perdeu o cabelo. Ayu diz rindo.

-mano, quem fez isso? A vila várzea, era um tanto quanto anárquica. Já que não haviam regras, e o único que tentava recolocar as regras era o "prefeito" da cidade, pedrux. Mas ninguém estava a respeitar. Até um tempo, apuh o ajudava a controlar. Mas a sua rivalidade com ele, crescia cada vez mais. A cidade estava em meio a uma guerra fria. Todos os que estivessem do lado de apuh, eram capitalistas. Já os do lado de pedrux, óbvio...estavam sujeitos ao comunismo.

-lg careca. Ayu brinca. -o que você queria me mostrar. Apuh sorri pra menina. -não... deve estar fechado. Sabe que horas são? Apuh pergunta a menina. -eu ainda não comprei meu celular. Apuh arregala os olhos. -eh... tá, vocês são meio primitivos. Eu tô sem bateria. Ayu sorri para o menino. -não... é que os nossos não funcionam, e sei la. É mó caro aqui. Ayu se explica.

-e... ta...de boa, só é meio perigoso andar sem nem um meio de ajuda. Ayu franzi a testa. -foda-se, a vida é feita pra viver. E eu com certeza quero viver de um modo bem louco. Apuh ri. -então semana que vem já vou te ver no caixão. Ayu cruza os braços. -ah para, mandando praga. Ai que horror. Apuh ri. -ta rindo por quê? Ayu diz irritada. -ai que horror. Apuh tenta imitar a voz manhosa e fina da menina.

-olha só, pela lua, tá ficando tarde. Acho que eu vou pra casa. Tá até amanhecendo. Apuh olha pro céu, vendo que nó máximo seria meia noite. -eh... não tô vendo o sol. Apuh provoca. -sabe se tem algum lugar aberto pra comer? Apuh assenta com a cabeça. -não sei se vai gostar, você tem cara de mimadinha. Mas tem o bk. Ayu revira os olhos. -meu querido...somos da favela, de mimada é só a cara. Apuh ri. -obrigado, sou seu querido. Ayu levanta a mão indo bater no menino, o mesmo a segura. A fitando.

Ayu o observava, vendo o quanto sua beleza era radiante. A mesma observa os lábios do menino. Sendo surpreendida por um beijo calmo e lento de apuh. O ruivo coloca sua mão na cintura da menina. -não prefere a minha casa? Apuh brinca logo depois de se desfazer do beijo. -pode ser também, se tiver comida. Ayu dá um sorriso bobo. -gosta de se oferecer para os outros assim? Ayu nega com a cabeça. -eu pedi um lanche, não ser o lanche. Apuh revira os olhos. -ta... Apuh segura na mão da menina, a levando até o local.

-as bebidas? Apuh pega as duas e coloca sobre o lixo. -um bêbado vai gostar bem mais. Os dois entram no local e vão até o balcão. -esse. Ayu aponta para um dos inúmeros lanches do cardápio. -ta, eu vou no mesmo, confio em você. Ayu sorri para o menino. Logo apuh pede os dois pedidos e logo os paga. Os dois se sentam em um mesa qualquer. -eu sou o único que tenho muito receio em vir em lanchonetes tipo essas? Ayu ri. -então somos dois mimadinhos. Apuh assenta com a cabeça. -não tô afim de comer aqui, tá afim de dar uma de fugitivos? Ayu afirma com a cabeça.

-um casal de babacas neste fim de semana, é preso por roubar dois hambúrgueres do bk. Ayu brinca. -felizmente um ruivinho pagou, e não é barato esses agrotóxicos aqui. Logo a atendente chama dizendo que o pedido já estava pronto. Apuh se levanta. -sem querer incomodar a bonita moça, mas eu tô com uma acompanhante, exigente, tem como levar pra viagem? Apuh brinca, fingindo ser um mafioso. -tem sim, primeiro encontro? Apuh nega com a cabeça. -pós bar. A moça pega uma sacola e bota os pedidos, logo os entregando para o ruivo.

-espero ter entendido, mas não conta pra ela, ela tá biruta da cabeça. Apuh brinca logo pegando os pedidos. -vem. Apuh chama ayu, a mesma se levanta com a cara fechada. -bravinha por quê? Apuh diz rindo. -não... só me lembrei de umas coisas. Ayu havia acabado de ver eokor na rua, brincando com pedrux. Mas eokor estava diferente, na cabeça da menina, ele estava na casa de ruiva. E pedrux estava usando uma roupa tão social, não era nada igual ao estilo que a mesma havia visto a algumas horas atrás. Assim como eokor, que antes estava com uma roupa formal e delicada, agora estava com um moletom, nada a ver com seu estilo.

-olha, o pedrux e o eokor. Apuh aponta. -não aponta, eu não quero falar com ele. Apuh franzi a testa. -eh...tá. apuh a leva para um lugar que a dava um deja vu enorme de seu sonho. Parecia aquele bosque. Mas era um planalto, e dava para ver o abismo abaixo. -eu gosto de vir aqui. Apuh diz se sentando na grama. -é bonito. Tem bom gosto. Apuh sorri pra menina. -senta. Ayu se senta ao lado do menino. Apuh abre a sacola, pegando as batatas fritas. -abre a boca. Ayu faz o que é pedido, e o mesmo coloca em sua boca a comida.

-cara... é tão bonito ver o quanto a natureza é perfeita, seja lá como ela tenha sido criada, ela não tem defeitos. Apuh diz olhando para o abismo, onde em baixo havia uma depressão grande. Rodeada de outras montanhas. E um rio bem no meio daquele abismo.

-me lembra Titanic. Apuh ri. -que? Do nada? Ayu assenta com a cabeça. -rose, não se vá rose, não!!! Apuh brinca se levantando. -jack, você vai ter que morrer por mim. Apuh arregala os olhos. -por você? Eu só morro pela minha mãe. O ruivo brinca. -que audácia. Ayu se levanta, estendendo seus braços, assim como rose. Apuh se levanta e empurra a menina, fazendo a mesma cair em um arbusto. Soltando um gritinho. Apuh logo começa a rir. -eu já falei que morro só por minha mãe. Apuh brinca. A mesma cruza os braços com raiva.

-anda levanta. Apuh estende a mão. -seja cavalheiro Jack, é o mínimo que deve. Ayu coloca sua mão sobre a de apuh. O mesmo a puxa, fazendo a mesma se levantar. Se colocando com seus lábios quase grudados nos da menina. O mesmo sorri. -eu tava brincando rose. Apuh a dá um beijo agitado e carinhoso. Ayu empurra o menino. -não gosto de brincadeiras. Ayu se senta na grama novamente. Apuh se senta junto. E os dois comem seus lanches enquanto riam e contavam piadas e idiotices de suas cidades. Já que ambos eram fofoqueiros naquela cidade.

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