°• capitulo 31 •°

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-mas...a judy pode esperar. Ela sorri. -ta se alto convidando pra minha casa? Ele ri. -porra, por que é tão inteligente? Ayu diz cruzando os braços. -sou mesmo, valeu. Ayu fecha seu rosto, mostrando não gostar da brincadeira.

-ta... você já veio lá...mas eu te dou um tourzinho. Ele ri. -ah...pode ser. Apuh segura na mão da menina, levando até sua casa, que era consideravelmente perto. Talvez as conversas fizeram o tempo passar mais rápido.

-cara... é muito longe? Eu vou me molhar por completa. Apuh sorri. -chegamos. Apuh aponta para a sua casa, em frente aos dois. -salvo pela paciência da chuva. Apuh ri. -obrigado céu, por chuviscar por mais um pouquinho. Ele zoa olhando pro céu. -vai abrir? Apuh assenta com a cabeça, destrancando a porta. A mesma olha a casa, que parecia intocável. -quando disse que não passa em casa, era verdade? Apuh assenta com a cabeça. -tadinha dela, nunca tem minha presença. Ele brinca.

-me dá de presente. Ayu sugere. -nem fudendo! Apuh cruza os braços. O mesmo vai até a cozinha. -vai fazer o que? A menina se apoia na bancada. -da uma olhada pela casa, você já vai ver. Ayu assenta com a cabeça. Olhando o resto da casa. Vendo os quadros. -o que você e o lg são? Ayu diz olhando um retrato dos dois. -irmãos de coração, basicamente. Ayu ri. -bonitinhos. Ayu olha os outros porta retratos vendo pela segunda vez o porta retrato rasgado, que estava escondido dessa vez.

-eu já vi isso. Ayu diz pegando o mesmo. -não meche nisso! Apuh vai até a menina, segurando o objeto. -quem era? Ela diz curiosa. -passado, assim como você não conta o seu, eu não conto o meu. Ele pega o objeto o colocando dentro de uma gaveta, em um móvel ali perto. -não meche. Ele volta para a cozinha trazendo até a mesa principal uma tábua com frios bem servidos. -que chique. Ayu diz se sentando. -como fez tão rápido? Ela diz impressionada.

-tenho muitos talentos. O ruivo diz convencido. -retiro tudo que eu pensei sobre isso aqui. Apuh ri. -eu dito o que você pensou...que eu sou muito bom em tudo que faço, sou bonito, e minha casa é linda. Aliás...sou um ótimo pesquisador e soube através de amigas suas, que você gosta disso, com vinho. Ayu arregala os olhos. -uau ótimo pesquisador. Apuh vai até a geladeira pegando um vinho. -é vintage? A menina diz vendo a embalagem.

-sei lá. Ele ri. -sabia que os vinhos vintages tem que ficar mais de 5 anos armazenados? Apuh franzi o cenho. -sabia que tira a fragrância? Ayu arregala os olhos. -merda, perdi no argumento. Apuh pega duas taças. As colocando sobre a mesa. -pera, você já abriu? Apuh assente com a cabeça. Ayu coloca sobre a taça o vinho.

-você fica bêbada? Ayu nega com a cabeça. -claro que não! Ayu bebe o vinho. -então tá. Logo apuh vê o rosto da menina sujo do vinho, o mesmo pega um guardanapo e passa sobre o rosto da menina. -por que você fez isso? A menina diz assustada. -parece uma criança? Não sabe nem se limpar. Ele o adverte. -idiota! A menina grita com ele.

-me irritou! Ele se explica. -e dai? Apuh revira os olhos. -ve se não fica bêbada. Ele a adverte novamente. Os dois continuam a beber o vinho, enquanto riam e se divertiam. -sabe...hoje...faz um mês que eu estou aqui. E eu ainda não me lembro das coisas que eu vivi na minha vida. Disseram que ia ser no máximo uma semana. E aqui estou eu. Ayu encosta sua cabeça na mão, que estava apoiada na mesa.

-deve ser bem ruim. Apuh diz com a voz calma e doce. -por que você tenta se socializar comigo? Eu sou completamente idiota...e dizem que eu sou uma criminosa...e eu acho que é verdade.

-eu acho que não importa se você perdeu as memórias. E sim...o que tem dentro do seu coração...a sua essência. Ayu sorri. -não precisa ser doce comigo não. Apuh ri. -não é ser doce... é o que eu penso das pessoas. Ayu revira os olhos. -apuh, eu acho que eu tô com febre. Apuh franzi a testa. -ah merda. Ayu diz colocando a mão sobre seu rosto. Apuh coloca suas mãos sobre as bochechas da menina. A fitando com um olhar apaixonado, analisando o lindo rosto da menina. -ta.. ta quente. Ayu sorri.

-merda... Apuh a fita, em um olhar apaixonado. Sendo surpreendido por um selinho de ayu, um selinho demorado e calmo. No qual não foi tão bem correspondido por apuh, que ficou em um transe, tentando entender. -antigamente, pra passar a febre, as pessoas usavam bolsas com água fria. Mas temos a chuva. Apuh se levanta. -ta querendo fazer o que? Apuh estende sua mão a ayu. A mesma sente receio de segurar, mas logo desiste e segura. Apuh a faz levantar, a levando até a porta principal.

-ta chovendo. Ayu o adverte. -foda-se. Ele diz de forma calma, abrindo a porta. A levando para a chuva. -você me molhou por completa! Porra apuh, tá frio. Ayu choraminga. -eu falei que gosto de chuva. Apuh a puxa, a trazendo mais pra chuva. Ambos completamente molhados. A tempestade era ridiculamente forte. O vento batendo sobre o corpo molhado de ambos.

-porra apuh, eu tô com frio. Ayu choraminga. -ayu, esquece, só se diverte. Ayu ri, empurrando o menino, fazendo o ruivo cair sobre a calçada. Os dois rindo. -você chama isso de se divertir? Ayu ri. -meus jogos são diferentes. Ela sorri.

Apuh se levanta a agarrando por trás, a encurralando sobre seus braços. -eu vou fazer você cair de novo. Ayu o ameaça. -você vai junto. apuh brinca. Ayu se vira pra trás, vendo apuh, com seus rostos a centímetros de distância. Ela sorri, observando o rosto molhado do menino, tapado por fios de cabelo avermelhados.

-lembra quando você disse que era bom em divertir as pessoas? Estava certo, eu até esqueci do porquê estava chorando. Apuh sorri a dando um beijo em seguida. Passando sua mão sobre a cintura da menina, a trazendo para mais perto, selando mais o beijo. Um beijo calmo, sensível, mostrando a paixão entre os dois. Um romance infantil, mas que desestabilizava os dois. Mesmo fazendo ambos aguirem, eles queriam, e não adiantava mais negar.

Ayu se desfaz do beijo, dando um sorriso. -como um cara tão canalha, e idiota, consegue ser dono do meu coração? Ayu pergunta em tom sarcástico. -meu charme né? Apuh brinca. -não é mentira, mas não vou assumir. Ayu cruza os braços. -orgulhosa você. Apuh brinca. -ambos. Ela dá um tapa na nuca do menino. -de graça. Ele sorri. -merece. Ela dá um passo a frente, sendo puxada por apuh, que a abraça. 

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