°• capítulo 85 •°

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Brunim e forever estavam afastados, forever havia se afastado de brunim, o motivo ele não sabia. O loiro o fitou por um certo momento, aquela tal série era interessante, mas era romântica, algo que os dois estavam evitando diversas vezes.

-se eu fosse uma babá, você entregaria flores a menininha, fazendo parecer que era pra mim? Brunim finalmente quebra o silêncio. -eu não esconderia o nosso amor. Brunim se retrai ao ouvir aquilo. Ele era muito fofo mesmo. -ah é? Forever dá um sorriso de canto. -você... tá irritado comigo ainda né? Brunim nega com a cabeça. -logico que não! Forever solta um suspiro. -então por que tava o tempo todo quieto? Brunim sorri. -eu não tô bravo, te acalma, só fiquei quieto. Brunim dá um sorriso sincero.

-então... você tá afim de jantar? Disse timidamente. -você disse que tava sem fome. Brunim vira seu rosto, cruzando os braços. -eh né. Ele coça sua nuca. -ta, vem, vamos cozinhar hoje. Brunim se levanta. -vem. Disse impaciente. -ah, eu acho que tô com um pouco de dificuldade sabe? Me ajuda rapidinho. Brunim revira os olhos, estendendo suas mãos para que forever consiga se levantar. Em um movimento rápido, forever segura a cintura de brunim o trazendo para mais perto. O puxando para o sofá.

-para porra! Brunim diz em meio a risos. Forever o ignora, colocando sua cabeça sobre o abdômen de brunim, em uma espécie de abraço. -ta carente né? Brunim debocha. -saudades, é isso. Disse baixinho. -ta, chega. Brunim bate delicadamente na cabeça de forever, o pedindo para parar. Forever atende o que é pedido, se separando do garoto. Brunim estende novamente a mão ao garoto, que recusa. -ah que fingido. Brunim diz após o menino se levantar sozinho.

-eu poderia ser ator ein. Brunim revira os olhos, dando um sorriso de canto. -eu podia estrelar em um filme, onde eu, forever, me apaixonei por um menino baixinho que me recusa o tempo todo. Os dois vão até a cozinha. -eh, talvez engaje, mas quem seria o menino? Ele diz com um certo ciúmes. -você óbvio. Forever inclina-se, roubando um selinho de brunim, que arregala os olhos, processando a ideia. -eu não sou um ator, e nem quero. Cruzou seus braços.

-é participação especial. Piscou para brunim. -quando você disse que sente tesão por mim o tempo todo, tava brincando né? Forever fica por alguns segundos calado. -não. Deu um sorriso travesso. -serio? Forever assenta com a cabeça. -poderia até te mostrar, mas tô com muita fome. Prefiro comer. Brunim ri. -ata, comida de verdade. Forever abre a geladeira, procurando algo que possa fazer. -ei, o que você acha de comer algo bem brasileiro? Forever franzi o cenho. -você? Brunim cora. -não, uma comida típica do Brasil. Ele fica por um tempo quieto, logo rindo da piada de forever.

-é o que então? Perguntou curioso. -arroz e feijão ué, tem coisa mais fácil e mais típico que isso? Ele pega o arroz na despensa. -tem, ovo é mais rápido. Retrucou. -e é uma merda. Ele pega o feijão enlatado. -ah mas enlatado? Forever diz desanimado. -feijão demora um século pra fazer, quer esperar? Forever nega com a cabeça. -vamos fazer assim, você come essa merda, eu faço algo a mais pra comer. Brunim revira os olhos. -o que seria então? Disse curioso, mas em um tom desanimado.

-frango, minha especialidade. E assim eles fazem, brunim colocou o arroz pra fazer, era a única coisa que havia de fazer, já forever, estava fazendo o seu tal frango. E então o jantar deles fica pronto. Os dois se sentam na mesa de jantar. -eh, você sabe cozinhar. Brunim diz impressionado. -e sei fazer muito mais. Piscou para brunim. -mas, agora você vai ter que lavar toda aquela sua bagunça, já eu, só tenho o meu prato pra lavar. Implicou com forever. -ah de boa, isso não é algo muito difícil. Ele se convencia a si mesmo de que era fácil, porém na prática, era exaustivo, mas pelo menos, havia um momento de reflexão sobre sua vida.

-se é fácil, lava o meu também. Brincou. -não! Eu ein, já basta a minha louça. Forever pousou seus olhos no lindo rosto de seu namorado, seu sorriso tão perfeito. Seus olhos azuis refletiam a inocência que ele sempre fingiu ter. De algum dia, forever se sentiu triste, por n situações, ele desconhecia esses dias. Brunim pegou seu celular, logo dando um sorriso.

-ta falando com quem? Um ataque de ciúmes de explode dentro de forever. -tiraram uma foto do dlet e a tai, finalmente desvendaram esse casal. Ele mostra a foto a forever. -ah, todo mundo já sabia dessa história, é sério que precisou de uma foto? Brunim assenta com a cabeça. -quero ver ele colocar isso no jornal. Desafiou. -não vai, te garanto. Brunim assenta com a cabeça. -vai comer. Forever pega o celular de brunim. -eu já comi, não enche! Brunim pega seu celular novamente.

-o que você queria falar hoje mais cedo? Ele tenta dispersar os olhos de brunim no celular. -ah verdade, eu resolvi os problemas do ano novo lá com o danrique. E o apuh assumiu que gostava da ayu, gostava não, que estavam tendo um caso. Forever sorri, tentando esconder seu ódio pelo apuh. -como vocês descobriram? Brunim ri. -de manhã ele confessou pra gente um bafafá, e de tarde eu vi eles de mãos dadas. Brunim se orgulhava de sua nova fofoca, somente ele e pedrux tiveram o privilégio de ver.

-eh, de tarde eu tava na casa da ayu, e o apuh visitou ela. Forever comenta. Os dois terminam de comer em silêncio, e assim, colocando os pratos na pia. -meu bebezinho tá alimentandinho? Forever debocha. -não sou seu bebezinho. Implicou. -meu bebezinho, meu menininho, meu namoradinho, e o que mais? Meu loirinho. Ele abraça brunim por trás. -porra, achei que ia falar que eu era seu anãozinho. Forever ri. -não faz bullying consigo mesmo. Ele o adverte. -é você que faz! Forever coloca sua cabeça sobre o ombro de brunim, o fazendo se arrepiar com o toque.

-eu? Eu sou santo! Forever ri da própria brincadeira, já que não era nem um pouco santo. -aham, claro. Brunim debocha. -você também se finge de santo, nem vem. Forever beija seu pescoço, deixando brunim cada vez mais excitado. -santo não, inocente. Ele se vira, ficando de frente para forever. -nunca foi né? Brunim nega com a cabeça. -nunquinha. Ele o fita por alguns segundos, analisando a beleza de forever. Logo selando seus lábios aos do garoto. Em um beijo quente. Forever o empurra contra a parede, o beijo não se cessando. O chapéu de brunim acaba caindo sobre o chão. Que se foda, ele não precisaria daquilo naquele momento.

Eles encerram com o beijo, sem fôlego mais. Forever se inclina, beijando o pescoço do garoto, enquanto desabotoava a sua camiseta social branca. Brunim fecha seus olhos, soltando um gemido abafado. -a gente pode fazer isso em outro lugar, por favor? Brunim pergunta em meio a sua respiração pesada. -hoje não. Disse baixinho no ouvido de brunim. Ok, forever realmente estava testando com sua paciência. Brunim desliza sua mão sobre o corpo de forever, batendo suas costas com força sobre a parede.

-tira a camiseta. Mandou soltando um gemido baixinho. -você acha que é meu dono né? Implicou. -eu não acho, eu sou. Essa frase fez forever se arrepiar. Rapidamente ele retirou sua camiseta, a jogando no sofá. Forever realmente era muito excitante, e quem negasse estaria mentindo. Mas brunim também era, e poucos poderiam negar. Ele satisfazia muito bem todos os desejos de forever, sejam eles eróticos ou até mesmo em companhia, já que o garoto era engraçado, simpático, gentil, fofo, e quando era preciso, executava o papel de uma pessoa séria. Tudo que forever precisa, ele somente precisava disso.

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