°• capitulo 61 •°

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-ei...eu tenho um presente pra você. Apuh aparece atrás de ayu, a dando um susto. -que susto garoto! Ayu bate em seu ombro. -caraca, você sempre me espanca, que saco! Ayu ri. -mostra o presente. Apuh revira os olhos.

-pede desculpas primeiro. Ele choraminga. Ayu revira os olhos. -desculpa. Ela cruza os braços. -adivinha. Ayu tenta olhar por trás das costas do garoto. -não sei, fala logo. Apuh tira de suas costas, um presente. -é sério? Ayu diz desapontada vendo o livro que o garoto havia comprado no dia anterior. -é o livro. Ela o pega. -abre. Ayu abre na primeira página, dando um sorriso. -e aí? Ayu ri. -para a garota que menos tem cultura no mundo, do cara mais bonito desta cidade. Ela lê o post-it.

-não tá errado. Ela ri. -já que você não comeu naquela cafeteria, posso te levar pra outro lugar. Ayu dá um sorriso. -ta...eu infelizmente não tenho nada pra fazer hoje. Apuh ri. -ta mais pra um almoço, o que acha? Ayu assenta com a cabeça. Apuh segura na mão da garota, a mesma sorri, se sentindo totalmente nas nuvens, parecia que a cada dia que passava, sua paixão aumentava. Ele a leva até um restaurante. Os dois se sentam em uma mesa a dois.

Ayu olha ao seu arredor. O local era extremamente bonito, era um restaurante italiano, haviam vários quadros sobre as paredes, com artistas famosos, talvez italianos. Os lustres mostrando a luxúria. As cadeiras eram bordadas com lãs de ovelhas. Apuh olhava constantemente o cardápio, sem opção alguma para pedir. -tem uma caneta? Apuh pergunta a ayu. -tenho. Ela abre sua bolsa de couro branco, com correntes douradas como alças. -aqui. Ela entrega uma caneta. Ele a pega com dois dedos, e a balança em cima do cardápio, parando em um prato aleatório.

-vai ser esse. Ele aponta para o prato. -vou no mesmo. Ela ri. Apuh chama a garçonete, e faz os pedidos. Apuh apoia seus cotovelos sobre a mesa, em seguida apoia sua cabeça sobre as mãos, ayu faz o mesmo. Um de frente pro outro. -é meio ridículo eles usarem esse tipo de toalha. Ele referia-se as toalhas utilizadas com papéis. -da pra desenhar. Ayu pega a sua caneta, escrevendo o nome dos dois "apuh+ayu=amor" apuh ri. -não gosto. Ele pega a caneta da mão da garota, riscando a toalha, escondendo o que estava escrito.

-filho da puta! Ayu pega a caneta, riscando a mão do garoto. -maluca! Apuh diz rindo. -escreve de novo! Ela cruza os braços. -ou vai fazer o que? Ele a provoca. -você não tem medo né? Apuh afirma com a cabeça. -então vai ter. A garota se levanta, indo até o menino, levantando sua mão para bater no garoto. O mesmo se encolhe, fechando os olhos. -olha ai, tem medo de mim. Ela zomba do menino. -não é o hétero top? Cadê ele? Apuh abre os olhos, fechando seu olhar. -e eu sou. Ele retruca.

-eu vejo um covarde. Ela cruza os braços, o sorriso provocador em seu rosto, perceptível por apuh. -ta, vou escrever. Ele escreve novamente. -bom garoto. Ela ri voltando ao seu lugar. -e saiba, que não estou escrevendo novamente por medo, e sim porque tenho respeito a minha relação com você. Ayu revira os olhos. -para de falar merda. Apuh ri. -gosta de jogos? Ayu assenta com a cabeça. -eu vou mandar você resolver uma conta matemática, e a cada vez que você acertar, escolhe algo para que eu faça. Ayu assenta com a cabeça, o fitando, mostrando que aceitava o desafio.

Ele pega seu celular no bolso, escrevendo uma conta sobre o celular. Logo o virando, mostrando pra moça. A garota encurta os lábios tentando entender a conta, logo sorrindo e a colocando sobre a toalha. Resolvendo a conta. -isso é muito fácil. Ela implica, com a conta pronta sobre a mesa. Apuh ri, fazendo a conta na calculadora. Dando o mesmo resultado de ayu. -acertou. Apuh diz desapontado. -agora você. Ela pega o celular do ruivo, digitando uma conta, virando seu celular, e mostrando a apuh.

-equação de primeiro grau? Ele ri. -prefere de segundo? Apuh nega com a cabeça. -pois irei mostrar uma a você. Ela digita uma nova conta, mostrando a apuh. -filha da puta, agora tá mais difícil. Ele escreve sobre o papel, em poucos minutos chegando no resultado. Ayu digita na calculadora, vendo que havia acertado. -acho que não fui tão dura com você. Apuh dá um sorriso sarcástico pegando seu celular. -ta...faz essa aqui. Ele a mostra seu celular, dando um sorriso ao ver a preocupação de ayu.

-eu fui boa com você. Ela o adverte. Pegando a caneta com agressividade, fazendo a conta no papel. -fácil, fácil, pupuh. Ela cruza os braços contente. -eh... você acertou. Ele desliga o celular, o colocando sobre a mesa. -contas de matemática são fáceis pra você, bom saber. Ele implica. -quero ver se também é boa em outras coisas. Ayu arregala os olhos, tentando adivinhar o que aquela fala representava. -eh...eu era boa na escola, mas só em matemática... Ela dá um sorriso tímido.

-estou apaixonado por uma ex nerd? Então a história de que os nerds quando crescem mudam de vida totalmente, é verdade? Ayu ri. -eu não era nerd...na verdade...eu era uma das populares. Apuh revira os olhos. -então matemática era só seu forte mesmo. Ayu assenta com a cabeça. -mas você...era cria desde criança? Apuh ri. -não, mas não era nerd. Ayu ri. -apuh era um nerdzinho. Ela implica. -tanto faz! O que importa é que eu já sou adulto, e não sou nerd. Ayu ri.

-usava óculos pupuh? Apuh nega com a cabeça, cruzando os braços irritado. A garçonete logo chega sobre a mesa, tomando um susto com a toalha totalmente riscada. -vocês acham que aqui é a aula de artes do primário? Ela os adverte. -eh... Desculpa ai. Apuh e ayu se entre olham.

-utilizamos isso pra jogar fora mesmo, mas acho melhor vocês comprarem umas folhas da próxima vez. A moça coloca os pratos sobre a mesa. Apuh e ayu se mantém em silêncio, os dois completamente corados, com sorriso travessos sobre os rostos.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora