°• capitulo 33 •°

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-não me toca! A menina grita empurrando o ruivo. -porra, que bipolaridade. Ele brinca. -bipolaridade? Vai toma no seu... Apuh a interrompe. -cala a boca, você só fala merda! Apuh implica. -não consegue né? É sempre assim. Ayu se levanta, logo apuh puxa a sua cintura, fazendo a mesma quase cair em cima dele, se apoiando no sofá. -vai pra onde? Ele diz dando um sorriso idiota.

-tira esse sorriso! Ayu bate no rosto do menino. -caralho, como não gostar disso? Você tá claramente apaixonadinha e não assume. Ele ri. -você que pensa! Paixão por você? Jamais! Ayu tira a mão do menino, se afastando, logo cruzando os braços. Apuh abre a boca para falar algo, sendo interrompido. -cala a boca. Apuh logo ri. -você é tão fofa quando tá bravinha, e quando é mandona...ah verdade...meu coração já não tem batendo mais. Ayu tenta se controlar do modo irônico do menino, caindo em gargalhadas.

-não consegue com meu charme. Ayu rapidamente para de rir, mostrando não ter gostado da fala. -vai ayu, fala a verdade... você ama meu charmezinho. Ayu ri. -não, se eu realmente amasse, não iria agora embora da sua casa. Ela vai até a porta principal. -devolve minha camiseta então. Ele a provoca.

-eu vou sair na rua sem roupa? Apuh da um sorriso malicioso, assentando com a cabeça. -cara, cê é muito filha da puta! Ela cruza os braços. -vamo ayu, segue o baile, quero a minha camiseta agora. Ele a provoca. -não, foi você que me levou pra chuva, não tem direitos nenhum. Apuh revira os olhos. -anda. Apuh continua a provocar. -que ódio, eu tô presa aqui. Ayu vai até o sofá, se sentando ao lado dele. -olha que fácil fazer ela desistir, nem parece a ayu que eu conheço. Ayu bate em seu ombro.

-por que? Ele diz irritado. -porque você é idiota, e merece. Ayu vira a cabeça, não vendo mais o menino. -eu tô querendo relembrar... Ele canta em tom baixo, logo dando um sorriso, vendo a menina emburrada. Ayu pega a sua garrafa de cerveja, a tomando um gole. -olha, o lg tá perguntando onde eu tô. Apuh diz olhando o celular. -da o celular. Ayu estende a mão. -não, o que você vai fazer? Ele diz com receio de entregar o aparelho. -vai ver. Apuh entrega o celular. A mesma liga o áudio. -e ai cunhadinho, teu ruivinho tá na casa dele, com o mozão, que sou eu, depois ele te conta como foi a transa... Apuh arregala os olhos, colocando seu corpo contra a menina, tentando pegar o celular.

-me da ayu! O menino grita, tentando pegar o celular, a mesma esticava seu braço, fazendo apuh não conseguir pegar. -o teu ruivinho tá estressadinho. Ela brinca. -para mozão. Ela finge choramingar. -para, da meu celular! O menino consegue o pegar, enviando sem querer a mensagem. Lg estava online, logo mandou um áudio. -merda! Ele respondeu! Ayu logo ri. -deixa eu ver. Ayu diz irritada, pois apuh se encurvava, tentando não mostrar as mensagens. -é áudio, eu vou colocar. Apuh coloca o áudio. "tá ok, só manera ai, amanhã se me conta." Ayu logo ri.

-é só amanhã falar que estava bêbado e não lembra. Ayu bate no ombro do menino. -talvez não...eu posso realmente contar o que ocorreu... Apuh diz a fitando, observando seus lábios, um olhar apaixonado presente ali entre ambos. Apuh desliga seu celular.

-claro que não. Ayu dá mais um gole na bebida. -caraca, rejeitado. Ayu ri. -você gosta ainda, gosta de me ver sofrer. Cada fora que eu levo ein. Apuh ri junto. Os dois ficam em silêncio por um tempo, cada um dentro de seu próprio aparelho. Até que ayu quebra o gelo. -eu tô entendiada. Ela choraminga. -foda-se, eu tô de boa. Ele diz de forma indelicada. -grosso. Ela choraminga.

- não me julgue, você é assim comigo diariamente. ayu dá de ombros. -eu posso. Apuh nega com a cabeça. -o que você acha de um jogo? Ayu diz animada. -ela é muito bipolar. Apuh brinca. -verdade ou desafio. Apuh ri. -vai dar merda... Ele avisa. -eu sou boa nesse jogo. Ela diz convencida. -o problema é que eu também. Ela a desafia. -eu começo. A menina vira seu corpo, olhando para a apuh, cruzando seus pernas. O menino também vira seu corpo, ambos de frente um pro outro. Apuh pega sua garrafa de bebida, a dando um gole.

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