°• capitulo 41 •°

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Mais uma noite amargurada, tudo que ele fazia só lembrava seu desespero. A tristeza e a raiva, sempre o consumindo, será que ser inferior aos outros, era tão ruim assim? Recuar o tempo todo de seus amigos, todos falando besteira, seu amor por todos diminuindo. Ele somente fingindo que era uma fase. Talvez se afastar um pouco de todos, pode parecer o certo...mas se afastar, é também perder forever. Seu rosto sério, andando sobre as ruas, pedindo socorro a si. Querendo que sua casa fosse constantemente perto, seu celular sem bateria. Nem um motorista ele poderia chamar.

O vento passando sobre seus cabelos bagunçados. Sua raiva e ódio o consumindo, tentando se manter somente no foco de voltar pra casa, sendo interrompido por danrique. Que segura seu braço, junto de eokor. -vai me responder ou não? Ele diz com raiva. -não te ouvi, desculpa...o que você falou? Danrique suspira com raiva. -gostou do meu presente? Brunim ri. -amei...mas achei ignorante você falar que eu não sou homem... já que você também não é. Danrique franzi a sobrancelha confuso. -que merda você tá falando? Ele grita.

-não... é que diz que homens não podem ter apego emocional, e convenhamos...você tem pelo jazz e pelo eokor. Ele provoca. -olha aqui seu idiota, quem é você pra falar isso? Brunim dá um sorriso provocador. -da mesma forma que você pode julgar meu sexo, eu posso julgar o seu...aliás...homens não são gays, fica a dica. Ele pisca. -é sério? Você leu essa merda que eu paguei um diamante, ou nem isso? Brunim assenta com a cabeça. -burro. Ele zomba.

-burro não...eu nunca julgo o presente dos outros, foi de coração certo? Então...eu devo agradecer usando. Danrique revira os olhos. -ok brunim, você é mais infantil do que eu penso. Brunim dá um sorrisinho. -uma coisa é ser infantil, outra é fingir. Danrique cruza os braços com raiva. -ai eokor, você deve ser muito infeliz ao lado desse otário. O loiro bate no ombro de eokor. -não... não sou não. Eokor gagueja com medo. -ignora a putinha. Ele só serve pra dar pro forever. Ele zoa o loiro. -sou, claro...e você serve pra dar pro jazz. Quites então.

-a diferença é que temos amor, e não escondemos o que sentimos, já vocês...escondem por quê? Ah verdade... é só um lance. Brunim revira os olhos, rindo incrédulo. -lance, ok... não vou negar. Não faz nem mais sentindo. Eokor franzi o cenho confuso. -então é real? Brunim nega com a cabeça. -claro que não, mas não adianta negar, todos se convencem dessa merda. Eokor ri. -eu não só estou convencido, como sou fã de vocês. Danrique ri. -eu não, preferia quando o dlet namorava ele. Ele ri.

-eh poisé, ele resolveu ser hétero agora. Eokor brinca. -você nem pode julgar, fez o mesmo. Eokor arregala os olhos incrédulo. -eu? Ele diz confuso. -ah me poupe, um dia eu sou perdidamente apaixonado pelo danrique. No outro, eu saio com uma ruivinha que usa vestido florido. Danrique e eokor se entre olham. -achei que essa merda já tinha acabado. Danrique diz em tom baixo. -querem que isso acabe né? Então parem de colocar lenha na fogueira sobre essa merda de casal entre eu e o forever. Brunim se vira voltando a andar.

-não terminamos. Danrique diz com os braços cruzados. -amanhã a gente continua, eu vou rapidinho ali falar com meu namorado. Ele brinca continuando a andar. Logo vendo o bar, que estava bem vazio. A maioria das pessoas provavelmente já teria ido embora, já que não era mais horário de se estar acordado. Ele e entra. O mesmo estava um tanto quanto sério. O Barman logo sorri.

-vamos fechar em cinco minutos. Brunim revira os olhos. -não quero ficar, só me vê uma garrafa de cerveja. O barman assenta com a cabeça trazendo a bebida. -por sorte era a última. Ele sorri apoiando seu corpo na bancada. -quanto? O moço vira a garrafa, mostrando a etiqueta. -valeu. Ele pega o dinheiro, entregando os diamantes ao homem. -tenha uma boa madrugada. Ele sorri. -na verdade...eu tenho uma pergunta. Brunim dá um sorriso um tanto quanto desafiador. -diga. O barman fala nervoso.

-danrique esteve aqui hoje? O barman assenta com a cabeça, mostrando a nota fiscal do menino. -ah ok, obrigado. O menino pega a garrafa saindo do local. Ele dá um sorriso, por saber que danrique estava bêbado, então ele poderia atacar com essa prova, se fosse preciso. O menino se senta do meio fio da calçada, tomando um gole da bebida. Ele olhava fixamente para a placa, mostrando o nome e o número da rua. Ele sorri, se lembrando do quão topcity era organizada, mesmo que não tivesse placas. Haviam lixões, e nunca tinham sujeiras pela cidade, diferente daquele local. Que não era tão agradável.

Logo o menino é tirado dos seus pensamentos pelo toque de alguém. O menino vira bruscamente, logo vendo forever. -ue? tá bebendo? Forever sorri se sentando ao lado dele. -volta com os seus amigos...eu...quero ficar sozinho. Forever fecha seu rosto, mostrando seu semblante triste. -desculpa...eu não queria incomodar. Ele se levanta, logo sendo puxado pelo pulso. -não... você não incomoda. Brunim solta a mão de forever. -eu só não queria te atrapalhar...eu sei que você só quer ajudar, mas...seus amigos são mais importantes. Forever nega com a cabeça.

-você é meu amigo. Brunim ri pela idiotice. -é o que dizemos. Forever nega com a cabeça novamente. -você é meu melhor amigo...eles só são diversões. Brunim dá um sorriso, disfarçando seu semblante triste. -mas eu posso ir embora, tá de boa. Brunim nega com a cabeça. -anda, senta. Ele bate na calçada, chamando o menino. -obrigado vossa majestade. Forever brinca se sentando ao lado do loiro. -oh, me divide ai. Ele aponta pra cerveja ao lado de brunim.

-você já não bebeu hoje? Forever da um sorriso travesso, assentando com a cabeça. -claro que sim...mas você é meu amigo... então.. Brunim ri. -ta, vai. Ele entrega a garrafa. -é por isso que eu te amo. Ele dá um beijo na testa do menino. -eu também me amo. Ele ri. -humilde. Forever brinca, tomando um gole da bebida. Os dois ficam em silêncio por um curto período de tempo. Forever logo quebra o silêncio inquieto. -você perguntou o porquê de eu não estar com meus amigos e eu respondi, mas você tava com a irmandade...o que aconteceu? Brunim suspira com receio de falar.

-ah...eu cansei deles...eles são muito mesquinhas e infantis... Forever o interrompe com uma risada. -infantis? Então existem pessoas menos infantis que você? Brunim dá um tapa no ombro do menino, assentando com a cabeça. -minha voz e minha altura não entrega infantilidade...tanto que se eu fosse infantil não saberia argumentar, e teria receio de beber...ou pior, brincaria de carrinho. Que é o que esses caras fazem. Forever ri. -eles brincam de carrinho? Brunim revira os olhos.

-não...mas olha o jeito que eles são... é ridículo. Eai gata, tá afim de ir pra minha casa...transar sei lá. Ele imita a voz do apuh. -tadinha da ayu. Ele ri. -ah, ninguém mandou ela se apaixonar. Agora se vira. Brunim diz um tanto quanto irritado.

-ah...eles falaram mal de você, e de mim...uns idiotas. Forever arregala os olhos. -você não precise proteger. Ele sorri. - não é essa questão, é mais o respeito...porra, brincar que eu sou baixo, ou minha voz é mais fina, de boa...mas agora contrariar com minhas amizades, é muito sem noção. Brunim cruza os braços. -você sabia que fica muito fofo quando tá bravinho? Os dois se fitam. -eu sei, mas discordo. Ele brinca. -vai concordar na marra. Forever faz cócegas no menino. O mesmo ria tentando se afastar.

-você é fofo bravinho? Brunim assenta com a cabeça. forever para de fazer cócegas. -porra, eu ia morrer de falta de ar. Ele cruza os braços. -então para de negar. Brunim da um sorrisinho, logo forever o surpreende com um selinho um pouco grosseiro, por ser rápido demais. -porra, grosso. Brunim implica. -ei, para de falar palavrão. Forever implica. -que? Quem é você pra dizer o que eu devo falar? Brunim fecha seu rosto, franzindo a testa. -eu posso, sou seu namorado. Brunim revira os olhos. -poder não pode....mas eu aceito. Ele dá um selinho mais carinhoso em forever.

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