°• capítulo 83 •°

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-não, você roubou, vamos fazer de novo. Apuh sorri malicioso. -então aumentaremos o dano do perdedor. Ayu assenta com a cabeça. -mãos dadas o dia inteiro amanhã, e um mês dormindo comigo, seja qual for a cama. Ayu assenta com a cabeça.

-cinco meses sem transar. Apuh arregala os olhos. -uau, isso é demais. Cinco meses? Era muito, como se aguentar? Descumpriria essa regra em menos de uma semana, ele tinha certeza. -um mês ao seu lado vai ser a coisa mais perturbante que existe, e o pior é que eu sei o porquê você quer isso. Apuh da um sorriso. -talvez porque eu queira uma garota ao meu lado, e não...transar, como você pensa. Ayu da um sorriso tímido. -ta, tanto faz, vamo joga. Eles novamente jogam o jogo, em meio a um silêncio.

Fitadas eram dadas por apuh. Até que... -uno! Ayu grita, em meio a uma animação. -cinco meses ein. Ele dá um sorriso provocativo. -veremos. Alguns minutos se passam em silêncio. Até que ele grita "uno". O jogo estava muito arriscado. Apuh inclina-se sobre seu divã, jogando a última carta. -a lenda nunca perde! Ele lança seu grito de guerra.

-merda! Bate sobre a mesa. -mãos dadas amanhã e um mês dormindo juntos. Ela fecha os olhos, tentando conter sua raiva. -eu não vou sair mais de casa. Apuh ri. -esqueceu que eu durmo hoje com você? Ayu pousa sua mão sobre o rosto, batendo-no. -merda! merda! merda!! Apuh ri. -ninguém mandou querer apostar mais. Ayu retira sua mão do rosto, o olhando de canto, o fuzilando.

-eu odeio você. Apuh passa seu dedo sobre o rosto de ayu, deslizando-o. -tudo bem, ódio e amor andam lado a lado. Ele desliza sua mão até o pescoço delgado, a fazendo se retrair. Ayu segura sua mão. -eu tô muito fudida, porra que saco! Apuh ri, colocando seu dedo sobre a boca de ayu em sinal de silêncio. -olha a boca. Disse baixinho.

Ayu abre a boca, fingindo o morder. Assustando a apuh que retira sua mão. -tava precisando de um osso. Ayu ri. -eu já tô bem ferrada, então não incomoda. Ela se levanta. -que horas são? Apuh olha seu celular. -oito horas. Ele mostra seu celular a garota. -hoje eu vou dormir mais cedo. Apuh segura o pulso de ayu. -você tá assim só porque perdeu? Ayu assenta com a cabeça. Não era verdade, ela estava nervosa.

Ayu não podia ser vista de mãos dadas com apuh, era quase como um crime, e como uma criminosa, era óbvio que não poderia se relacionar com um prefeito, ou seja lá o que ele era agora. Ayu retira a mão de apuh, indo até seu quarto, e pegando seu pijama. Fechando a porta, e o colocando. Apuh abre a porta, a observando, ela estava com uma bermuda preta tão curta, mostrando suas coxas, e uma camiseta por cima, mais larga. Ela o fita em reprovação.

-quando que começa a aposta idiota? Ela cruza os braços irritada. -o que você acha? A garota suspira em meio a fúria. -eu sou do lado direito. Ela se deita sobre seu lado. Apuh da um sorriso. Retirando sua camiseta. -nada disso, dorme com a camiseta. Apuh ri. -eu não. Ele joga a camiseta no chão, ao lado da porta. Retirando os sapatos e se deitando ao lado de ayu. -eu odeio você. Apuh da um sorriso, virando seu rosto e vendo ayu. -eu também te amo, beija flor. Ayu suspira, ela queria o socar.

-vai tomar no cu! Ela se exalta. -ei, acho que eu devia ter falado pra ser dois meses. Ele apoia sua mão sobre a cama, se inclinando contra o corpo de ayu. -não. Ela vira o rosto. -ah meu docinho de coco, você tá bravinha? Ele segura seu queixo, virando seu rosto. Seus olhos entrando em contato. -eu não tô brava por dormir com você, eu só não quero andar de mãos dadas na rua. Apuh ri. -você vai gostar, prometo. Selou seus lábios aos da loira. Em um beijo calmo e tranquilo, mas que aos poucos foi se tornando mais agitado, ambos lutando pelo domínio.

Ayu passa sua mão sobre o corpo de apuh, o trazendo para cima de seu corpo, ela desliza sua mão sobre o peito de apuh. Descendo até a calça. -você não queria dormir? Perguntou a provocando. -acho que perdi o sono. Ela desafivela a calça. -você tá bem bipolar hoje. Ayu ri. -talvez é a tpm que tá pra chegar, mas ninguém precisa saber. Apuh suspira triste. -ah merda, odeio quando você menstrua. Ayu ri. -eu odeio admitir, mas também não gosto. Apuh desce suas mãos até a cintura de ayu, deslizando sua mão por dentro da camiseta, a dando um sorriso malicioso.

-já te garanto, é um mês dormindo na minha cama somente, sem sexo todos os dias, e óbvio, nem um dia a mais. Apuh ri. -com todo o prazer, bela moça. Ele retira sua camiseta. Esse ar provocador a deixava tão excitada. Ok, talvez fosse mentira algumas coisas. Ela queria viver seu momento de prazer com ele todos os dias, e melhor, queria dormir com ele por mais de um mês, compartilhar um lar. Mas devia esperar, um namoro não poderia ser tão rápido assim, ele só havia feito uma disputa, que ayu perdeu. Besta. Agora teria de arcar com as consequências.

Mas o grande problema era esse ato em público, mãos dadas em meio a todos. Ela seria zuada, e seu acordo com pedrux? Ainda estava de pé pelo que sabia. Bem, fazia tempo que ela não o via, mas a qualquer momento poderia o ver, e assim teria que cortar seus laços com apuh. Ela esperava não o ver amanhã.

Por que era tão difícil? Forever era gay, e estava namorando abertamente mostrando a todos. Danrique é gay, e mostrou seu namoro a todos. Por que ela não podia? O problema era ela, e ayu devia confessar, mas ayu não conseguiria se mostrar assim abertamente.

Não era fácil, e ela sabia. Mas apuh parecia não se importar. Ele levava a sério, mas ela disfarçava. Ayu diz a beça, e apuh nessa de horror. Sei lá o que dá, ela não quer o seu calor. Mais fácil aprender japonês em braile, do que ela decidir se dá ou não.

Ayu diz que não sabe se não, mas também não tem certeza que sim. Ela devia deixar vir do coração. Ayu sabe que apuh só pensa nela, ela diz que vive pensando no ruivo, mas então ela devia largar a mão do não, soltar essa loucura, arder de paixão. Não há como doer em decidir. Só dizer sim, ou não. Mas ayu adora um "se".

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora