°• capitulo 77 •°

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Forever estava em total temor com o filme, ele fitava o rosto de brunim diversas vezes, o menor nem prestava a atenção, era ridículo o tal filme.

Forever fechava diversas vezes os olhos, sentindo os amargos gemidos dos personagens no filme. A dor no qual eles sentiam, eram transmitidas a forever. Ele se encolhia a cada gemido dado pelo personagem principal.

Talvez a amarga solidão que sentia, em ser o único com medo, fosse pior do que aparentava. Brunim virou a cabeça, observando o rosto de forever. De certa forma, aquilo estava entediante demais. Forever sentiu a vibração dos olhares de brunim, virando o rosto e vendo seu namorado, o observar. Ele estava com as pernas cruzadas, virado para forever, como se sua atenção, girasse em torno do maior. -que foi? Ele pergunta grosseiramente. -não posso te ver? Forever nega com a cabeça, arregalando os olhos ao ouvir mais um grito fino no filme. -observa o filme. Ele aponta para a televisão. -prefiro observar obras de arte. Ele fala de forma delicada e carinhosa, como a música de uma sereia.

-que feio, mentindo na cara dura. Brunim ri. -é verdade. Ele observava os olhos cor de mel. Eram tão lindos, mas sombrios. -não foi o que você falou hoje mais cedo. Brunim dá um sorriso, se lembrando da brincadeira que havia feito. -comparando você com essa casa, você é feio. Forever desvia o olhar, olhando atentamente a cama. -é sério? O semblante triste sendo visível. -claro que não! Você é bem mais bonito, eu chego a ter inveja de você. Em um movimento rápido, brunim o abraça, colocando sua cabeça sobre o ombro do garoto. Ele sorri, agarrando a cintura do garoto.

-viaja nas ideias não. Ele empurra o garoto, observando a televisão, os créditos passando. -que filme merda. Ele cruza os braços, as cenas passando sobre a sua cabeça. -você ficou com medo? Forever nega com a cabeça. -foi ridículo o filme forever. Ele desdenha. -não achei. Ele abaixa a cabeça. -você quer fazer o que então? Forever da de ombros. A voz de forever nem ao menos recuava pela sala, e brunim achava estranho, precisava ouvi-lo. -ei, o que acha de uno? Forever ri. -traumas. Ele se lembrava do dia que haviam jogado uno na casa de judy. -foi dominó oh idiota. Ele bate na cabeça de forever.

-porra, não precisava me espancar. Eles resmunga. -então não fala merda. Forever revira os olhos. -jogo de tabuleiro? Sério? Brunim o fita mostrando desaprovação. -o que você quer? Tá todo com medinho de um filme da porra, quer o que então? Forever da de ombros.

-cara, você julga o que eu quero fazer, mas não tem nem ideia do que poderíamos fazer.  Forever ri. -não tô afim de sair da cama, tô com mó frio. Ele se encolhe, puxando a coberta, a colocando sobre seu corpo inteiro. -ah que saco. Ele cruza os braços, encostando suas costas sobre a cabeceira. -enquanto você decide o que vamos fazer, eu vou jogar. Ele pega seu celular abrindo-no. -o que você vai jogar? Ele pergunta curioso. -among us. Brunim começa a rir. -que infantil. Ele zomba. -o jogo é mó bão. Ele abre o aplicativo, virando seu celular. -eu tô vestido de tangerina. Ele mostra o seu personagem laranja, com um chapéu de folha sobre a cabeça.

-bergamota. Ele o corrige. -não, tangerina, nem vem com palavras de sulista. Ele bate na nuca de brunim. -é o correto, e nem fala nada, você chama salgadinho de biscoito, sem moral. Forever ri, começando a partida de seu jogo. -inocente, merda. Ele se exalta. -você quer ser assassino? Que feio! Forever o fita em reprovação, voltando a jogar. -o que vamos fazer então? Brunim dá de ombros. -ah, eu vou jogar essa merda também. Ele pega seu celular, em poucos minutos instalando o aplicativo. -meu nome vai ser....hm...brunim fodão. Forever ri. -seja mais humilde, coloca assim, brunim do forever. Brunim revira os olhos. -brunim, só brunim. Ele observa o jogo de forever, dando um sorriso.

Esses bichinhos andam muito estranhos. Ele debocha. -tadinhos, eles nasceram sequelado, deixa eles. Brunim ri. -sai desse servidor, deixa eu jogar com você. Ele choraminga. -agora não. Brunim cruza os braços. -por favor. Ele diz de forma manhosa. -cara chato. Ele resmunga saindo do servidor. Os dois entrando em outro. -como eu me visto? Forever pega o celular do garoto, fazendo a sua skin.

-agora além de fodão, é gatão. Brunim ri. -eu já sou. Ele se vangloria. -não nego. Ele ri. -ta, vamo joga. A partida de inicia. Forever dá um sorriso por ser um dos assassinos. Já brunim, não entende o sorriso. -ta sorrindo por quê? Forever fica por um momento curto pensando. -por que é muito bonitinho você estar jogando comigo. Brunim franzi o cenho confuso. -eh? Ah...legal então. Forever vira seu corpo. Ficando de frente para brunim, sendo assim, forever não vendo o celular de brunim, o mesmo ao brunim.

-mas é sério isso? Eu sou o tipo de pessoa que nunca jogaria algo com você? Forever assenta com a cabeça. Se inclinando e selando seus lábios aos de brunim, um selinho devagar e romântico.

Se separando e voltando a jogar. Os dois se mantinham concentrados, sem ao menos se olharem. O primeiro diálogo entre os participantes começando. -é tu forever, eu tenho certeza. Ele aponta para o rosto de forever. -baseado em que? Ele pergunta irritado. -eu vi você entrando na tubulação, burro! Forever revira os olhos. -convence esse povo então. Brunim com seu carisma, consegue convencer os outros jogadores eliminando forever. -idiota. Zombava do loiro. -vai lá, detetive da shope. Ele revira os olhos irritado.

-cara, vou falar bem a real, não te vi na tubulação não, eu só espiei teu celular e vi o botão de kill. Ele confessa. -filha da puta! Falso! Hipócrita! Filho de uma puta! Puta que te pariu! Vai toma no cu! Ahhhh eu não tenho mais xingamento. Brunim ria sem parar. -ganhei. Ele mostra seu celular escrito vitória. -legal, tá querendo um prêmio? Brunim ri. -eu ganhei forever, ganhei. Ele mostrava o celular, quase o encostando sobre o rosto de forever. O maior segura o celular do garoto, o jogando sobre a cama. -legal. Ele segura o queixo de brunim o dando um beijo, se separando pela falta de ar. -eu ganhei, eu sou muito bom. Ele cochicha.

-revanche. Brunim ri, pegando seu celular. Os dois jogando mais uma partida. Realmente, amar não era tolerar, mas amar, era aprender a gostar e aguentar o que a outra pessoa gostava. Forever gostava de jogar, e brunim não tinha o porquê negar um momento junto de seu namorado.

Afinal, foi divertido, mesmo não sendo algo que ele gostasse. E isso era o amor. Assim como uma rosa. A primeira coisa que vemos, é as pétalas avermelhadas, mas há o caule, onde há espinhos, eles, são os erros de um ser humano. Se cortarmos o caule da flor, ela irá morrer. Precisamos dos defeitos, mas não precisamos tolera-los, somente os aceitar.

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