°• capitulo 94 •°

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-a onde você vai? Brunim pergunta ao ver forever indo pro quarto. -ué? Dormir. Respondeu com estupidez. -você vai escovar o dentes. Pegou na mão do garoto. -pra que? Eu vou comer daqui umas horinhas. Brunim o ignorou, o trazendo para o banheiro. -temos duas escovas de dentes, você sabe por quê? O fitou. -por que somos dois? O menor assentiu com a cabeça. -isso significa que os dois precisam escovar os dentes, os dois. Lhe entregou a sua escova.

-agora você vai pegar o creme dental, e colocar na escova, olha que fácil? Pegou o creme dental e o colocou sobre sua escova de dente. -eu não preciso de um tutorial. Arrancou da mão de brunim o creme dental, e passou rapidamente sobre sua escova. -o que fazemos em seguida? Forever revira os olhos. -escovamos! Fingiu estar animado. -isso. Os dois escovam os dentes em silêncio. -deu? Posso dormir? O menor sorriu assentando com a cabeça. -aleluia. Brunim logo pegou seu celular. -vai vir também? Brunim assentiu com a cabeça.

-calma, eu tenho que resolver um negócio. Ele digitava sem parar. Forever suspirou, tentando ler o que brunim tanto escrevia. -quem é? Brunim o ignorou. -é quem? Perguntou mais uma vez, sendo ignorado. -brunim, brunim, brunim, brunim, brunim, cotoco, brunim, brunim, cotoco, brunim, bruninho, cotoquis, amor, bebê, namorado, 'momolado, brunim, brunim, melhor amigo, meu crush, vida, meu bem, mozão, mozão, amor, mozão, meu bem, brunim, cotoco, cotoquis, baixinho, meu bebezinho, loirinho, meu amor, brunim, mozão, aaahhh! Me responde! Tentou o chamar de todas as formas possíveis. -olha pra mim, fala comigo, por favor! Balançou os ombros de brunim, porém o garoto o ignorou. -desisto.

Foi até seu quarto, se sentando do seu lado da cama. Vendo que algodão estava sobre a cama. -ta, agora eu namoro você. Pegou o animal, e colocou sobre seu colo. -o seu papai, me trocou por um celular, sabe que a culpa é sua né? O animal passou seu rosto sobre o abdômen de forever, pedindo para que acaricie. -me ouve, para de pedir carinho! Segurou o animal com as duas mãos, o retirando da cama, assim ficando frente a frente com o animal que flutuava sobre o ar. -ta me ouvindo? Algodão miou. -ta, você não me entende. Colocou o felino sobre seu colo novamente.

-não me leva a mal, eu só não gosto de você, porque você é o primeiro do coração do brunim. Acariciou o animal. Talvez a ideia de que maior parte do coração de brunim estivesse naquele gato, estivesse errada, e sim forever que tinha maior parte de seu coração entregado em uma bandeja para algodão, porém não assumiria.

Mas quem poderia negar? Aquele animal era lindo, perfeitamente fofo. Forever não sentia nenhum receio de ter o adotado, porém, sentia ciúmes de ver o animal roubando toda a atenção de brunim, talvez ele fosse bastante possessivo, mas não admitiria.

Após uns certos minutos brunim volta. -pronto forever, pra que todo aquele escândalo? Seus olhos pousaram em forever junto do animalzinho. -nossa cama vai ficar cheia de pêlos. Forever da de ombros. -e dai? Ele vai dormir comigo hoje, você vai dormir na caixinha de areia. O menor riu. -eu não fiz nada. Choramingou. -me ignorou. Brunim deu um sorriso ao se lembrar. -gostei do meu bem. Brincou. -pelo menos o algodão não me ignora. Acariciou o animal.

-desculpa. Pediu sinceramente. -ta, eu aceito. Retirou o gato da cama, o colocando sobre o chão. -prefiro você, ele não fica choramingando. Brunim deu um sorriso, logo retirando algodão do quarto, o colocou sobre a sala, desligou os interruptores dos cômodos acesos, e voltou fechando a porta. -com quem você falava? Forever perguntou curioso. -dlet me mandou mensagem falando da foto que a ayu postou. Desligou o interruptor, retirando os calçados e deitando sobre a cama. -só isso? Brunim assentiu com a cabeça.

-ah ok. Desligou o seu abajur, se deitando sobre a cama. Brunim faz o mesmo. -quando você falou da gente se casar, era verdade? Disse baixinho. -não, eu tava brincando. Mentiu. -não tá mentindo né? Perguntou desconfiado. -não, eu só queria ver se você tava atento. Mentiu mais uma vez, oh céus, ele não se cansava de tanta falsidade? -mas... por que fez isso? Pergunto ainda com desconfiança. -que nem você faz suas brincadeiras, eu faço as minhas. O deu um selinho.

-'cê tá ligado que é o nosso primeiro natal como namorados? Forever comentou. -quantos após esse você acha que a gente vai ter? Forever ficou por um tempo em silêncio. -no mínimo uns 50. Brunim riu. -muito pouco, acho que tinha que ser uns 70. Brincou. -pode ser, quantos gatos você acha que a gente vai ter ao longo dessa vida? Se sentou sobre a cama e ligou o abajur. -no mínimo um a cada um milênio. Forever assentiu com a cabeça. -no natal, normalmente sempre tem algo que as pessoas fazem  igual né? Eu tenho uma ideia de algo que a gente sempre vai fazer no dia 25 de dezembro, no meio da madrugada. Forever arregalou os olhos. -o que? Brunim riu.

-se vamos ter mais de 70 natais juntos, vamos ter que fazer as contas, 70 vezes 365. Quanto será que dá? Forever da de ombros. -bastante eu imagino. Brunim se sentou sobre seu colo. -ah é? Acha que chega a um milhão? Forever nega com a cabeça. -acho que não, até porque um milhão é muito. Brunim dá de ombros. -teríamos que contar por horas também, acho que ai chega sim. Passou sua mão delicadamente sobre a camiseta de forever.

-eu não vou contar, até porque cada momento é único. Brunim riu. -talvez, mas não tem curiosidade? Forever negou com a cabeça. -o mundo vai fazer esse favor por nós. Passou sua mão sobre o cabelo de brunim. -e se eu fosse um viajante do tempo, e te dissesse que no futuro eu tô casado com uma vizinha nossa, o que você faria? Sentiu a protuberância nas calças de forever. -bem... eu ia aproveitar cada segundo que ainda me restava com você. Brunim corou. -você é muito fofo, eu iria matar aquela mulher, ai não teria como você casar. Forever riu.

-mas e se eu estivesse feliz? Brunim deu de ombros. -ta feliz comigo agora? Forever assenta com a cabeça. -vai continuar. Forever riu. -possessivo. Pousou sua mão sobre o rosto do garoto, passando-a delicadamente.

-você é também, tem medo de um gato roubar minha atenção, tem coisa mais possessiva que isso? Forever cora. -talvez não. Passou sua mão sobre a camiseta de brunim, descendo até a calça do garoto, dando uma leve levantada, deslizando sua mão por debaixo dela. Brunim da um gemido baixinho, ao sentir arrepio. -o que seria mais possessivo que isso? Se contraiu levemente ao sentir a mão fria de forever sobre seu corpo quente. -ah, eu nunca olhei seu celular, e você pode olhar para outros homens na rua, desde que não sinta atração. Brunim riu. -isso é o mínimo que uma pessoa normal faz.

-e existe alguém normal? Brunim sorriu negando com a cabeça. Merda, ele mal conseguia disfarçar o quanto em êxtase ele estava, o seu sorriso era frouxo, seu modo como falava, sua respiração pesada, tudo demonstrava. -você tava certo quando disse que o algodão não poderia ficar aqui. Comentou. -crianças não podem nos ver. Disse baixinho. -você é criança. Brincou. -bebês então. Forever soltou um sorriso, levando sua mão até a calça, e a retirando devagar, excitando brunim. Ah, por que ele tinha que provocar tanto?

-pelo que eu saiba, você é um bebê, está na fase em que o bebê já está sabendo andar sozinho. Brunim revirou os olhos. -idiota. Pousou sua mão na de forever, retirando rapidamente a calça. -ei, que pressa é essa? Zombou. -você demora demais. Retirou rapidamente a camiseta de forever. -paciência é tudo na vida de uma pessoa. Brunim revirou os olhos. -legal, legal, eu não tenho, e não faz diferença alguma. Disse irritado.

-sabem o que dizem sobre isso, a pressa é inimiga da perfeição. Brunim riu. -ah claro, perfeição na transa, ótimo. Debochou. -não nisso, perfeição em outras coisas. Disse nervoso, tentando formular alguma frase melhor. -coisas como o que? Sorriu malicioso. -normalmente essa frase é utilizada pra pinturas, artes, sei lá. Brunim riu. -você é uma arte, tá valendo. Forever franziu o cenho. -como assim? Perguntou confuso. -os quadros são feitos para serem observados, eu observo você, portanto você é uma arte. Sorriu. -pode ser, fui feito pelo Picasso. Riu.

-e eu sou um mero plebeu. Forever revira os olhos. -que besteira! Plebeu é o caralho! Se exaltou. -fica estressadinha não. Provocou. -então não fala merda! Brunim riu. -calma forevinho. O deu um selinho. -eu gosto quando você me chama assim. Disse no ouvido do loiro. -excitante, não acha? Brincou, o dando um beijo no pescoço, fazendo forever se retrair.

-você gosta de brincar com meus sentimentos. Fitou os olhos azuis de brunim, que refletiam com a luz do abajur ao seu lado. -é divertido. Riu.

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