°• capitulo 49 •°

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-não ayu... não é simplesmente deixar de ser orgulhoso, tá encravado no meu sangue. Ayu dá um sorriso provocador, mostrando que concordava tanto quanto ele. Logo a garçonete chega com os pedidos, os entregando. O de ayu, no qual era bem diferenciado. Era um milk shake, no qual a menina sorri, pois gostava. E uma torta de limão. -uau... finalmente você errou. A menina implica. -ué? por quê? Ele diz confuso. -não gosto de torta de limão. Ela empurra o prato.

-ta... então eu como. Ele segura o prato, a menina imediatamente bate na mão do menino. -não negamos presente. Ela puxa o prato. -que idiota. Ele diz com um sorriso bobo no rosto.

-cala a boca, eu nem queria estar aqui. A menina cruza os braços irritada. -e eu como ótimo amigo fui te alegrar. Ele se vangloria. -você não é meu amigo! A menina nega. -namorado. Ayu nega com a cabeça. -ficante? Ayu dá de ombros. -noivo... não melhor, marido. Ayu se fecha, ao ouvir aquela frase, era como se seu coração se derretesse. Se lembrar do outro apuh era tão frustrante, e ouvir algo como aquilo, só a machucava.

-ta, foi legal da sua parte tentar me animar, mas eu realmente só quero ficar num cantinho e chorar. A menina se levanta pegando seu celular sobre a mesa. -ei...calma, o que eu falei? Ele segura o pulso da menina. -não... nada, só...me deixa. Ela sorri desanimada. -calma...desculpa... Ayu nega com a cabeça. -ta, olha... você... o problema é isso. O jeito que você é. Apuh logo fecha seu olhar, ele dá um sorriso, incrédulo com o que ela estava a dizer. -você ainda é uma criminosa? Apuh a olha de cima a baixo, esperando a tal resposta, adivinhando rapidamente o que ela responderia.

-não apuh... não sou...e não é isso. Ayu olha para sua mão, se lembrando daquele pedido terrível. -apuh...se você pensa em um dia pedir alguma garota em casamento... não peça em uma cama, e não leve ela para um bosque... muito menos uma doceria. Apuh ri confuso. -eu não estou pensando...e nem tenho alguém para pedir em casamento. Ayu revira os olhos. -guarda isso pra vida ok? Apuh nega com a cabeça. -eu não levaria uma besteira dessas pra minha vida. Olha o que você ta falando. Ele diz de forma grossa.

-apuh...obrigada... você.. é uma ótima pessoa. Ele solta seu pulso, a olhando inquieto. -não...uma ótima pessoa? você acha que eu queria ouvir isso? Eu sei muito bem que sou uma ótima pessoa, eu não sou uma criminosa, e não tenho uma ficha negra como a sua...e mesmo assim, não faço esse tipo de merda que você faz. Ele se levanta irritado. -não...calma, senta. Apuh revira os olhos. -licença, eu preciso passar. Ele bate seu corpo contra o da menina, seus rostos a centímetros de distância. Um olhar de ódio tão explícito.

-ta...eu fico com você. Apuh revira os olhos, incrédulo daquela fala. -eu não estou mendigando atenção... você acha mesmo que eu sou trouxa? Ayu ri. -ta rindo do que? Ele fala de forma rude. -você nunca fica bravo, e do nada explode, vem cá, por acaso você perdeu em algum jogo, e agora tá com raiva? Apuh cruza os braços. -eu ganhei, é diferente. Ayu ri. -ganhou no que? Apuh revira os olhos. -me poupe ayu. Apuh se distância, se retirando do local, o olhar sério, explodindo por dentro. "Por que ela é tão bipolar?" Ele se perguntava. "Será que eu sou tão idiota de acreditar nas merdas que ela fala?".

Ayu por seu lado, também saiu do local, mas na direção contrária, já que não queria esbarrar ou apenas ver o rosto de apuh novamente. Era tão difícil, dizer que haviam dois apuhs, e os dois eram iguais. Ela acreditava que aquele outro apuh...era melhor, e o tal apuh que ela conhecia, era alguma falha de programação.

Era tão difícil...ela gostava do apuh prefeito, mas não o conhecia. Sua mão sempre o lembrava, e dói lembrar. A garota imaginava tantas cenas com os dois. Ayu rindo com apuh em algum canto de festa ruim, ele a mostrando caminho para o fim do mundo. Como ela iria saber que apuh iria escapar?

Talvez...se afastar fosse a melhor forma, mesmo que sendo um afastamento no qual nenhum deles concordou...foi preciso, talvez esse apuh também tenha achado outra garota...mas talvez, não tenha o azar de ser um clone dela.

A mesma vê forever, sentado sobre um banco, ele parecia deveras triste...e a sua curiosidade a matava. A moça já sabia da história de dlet e sua tal foto, e forever havia ficado bem eriçado, mas o mesmo afirmou que haviam colocado as conversas em dia, e já estara tudo certo. Ayu vai até o menino, se sentando do lado.

-ta tudo bem? Ela dá o sorriso mais alegre possível, tentando esconder toda a sua amargura. -eh... não sei... Forever coloca sua mão sobre o rosto, ainda tentando voltar ao mundo real. -o que foi? A menina coloca sua mão sobre a de forever, abaixando a mão do menino. -brigaram? Ela diz com uma voz calma. -com o pintor de rodapé? Ele diz tirando sua outra mão do rosto. -eh...quem? Ayu diz confusa.

-meu "namorado". Ele faz aspas com as mãos. -isso. Ayu ri. -não... tá tudo bem...eu só tô pensando em umas coisas nada ve. Ayu dá um sorriso curioso. -fala a verdade... vocês devem estar brigados. Forever nega com a cabeça. -não...na verdade...hoje é aniversário dele...e eu deveria estar comemorando com ele...mas sei lá... é que... Ele suspira com receio de falar. -vai...eu sou sua amiga, não vou rir. Forever sorri envergonhado. -eu queria ser normal. Ayu franzi o cenho. -você é, é muito normal. Forever nega com a cabeça.

-eu sou um alcoólatra, um idiota, imaturo...quinta série, praticamente um pedófilo convenhamos... Ayu o interrompe rindo. -pedófilo é demais, quem é criança aqui? Forever revira os olhos. -brunim? Ayu nega com a cabeça. -ele tem uma carinha fofa, mas sabe tanto quanto você...e porra, são dois adultos, normal. Forever nega com a cabeça. -eu sou retardado, eu tenho medo de...estar forçando ele a algo, sei lá. Eu não me toco, do nada vejo que tô com uma garrafa na mão, gritando pra deus e o mundo ir pra puta que pariu. Ayu ri.

-não nego, já vi vocês dois correndo e rindo várias vezes... até mesmo brincando de gritar apelidos pros outros. Ela ri. -é que na real... não conta pra ninguém, mas vamos morar juntos. Ayu sorri animada. -que isso, tá com medo por quê? É o amor da sua vida, olha o avanço, caralho... você já se imaginou morando com ele? Forever abaixa a cabeça. -por isso...eu queria ser um pouco menos anormal, sabe...como eu sobrevivo com ele? Me vigiando 24 horas? Ayu sorri confiante. -ele soube bem o que fez quando escolheu morar com você, então só deixa a vida te levar, ok? Forever nega com a cabeça.

-eu não consigo fazer planos...eu sempre fiz, e agora minha cabeça parou de funcionar, eu só sei pensar em coisas fúteis. Ayu não se aguenta e começa a rir. -coisas fúteis como? Ela diz curiosa. -ah...o que eu vou comer na janta... músicas idiotas, pessoas fictícias da minha cabeça... Ayu o interrompe. -pessoas fictícias? Tá louco? Você tem mais de uma personalidade? Forever ri negando com a cabeça.

-não é fictícia, é de filmes, séries..livros, sei lá. Ayu o abraça de lado, colocando sua cabeça sobre o ombro do loiro. -fica tranquilo, pensa em bobagens mesmo, a vida é feita pra isso, só não desconta na bebida...e muito menos no brunim...pensa em coisas alegres, tipo topcity antes da corrupção. Forever revira os olhos. -isso me lembra o jazz, e o foka...eu tenho saudade deles. Ele diz desanimado. -pensa neles então, aposto que agora...eles estão te olhando, e rindo da sua cara, todo nervosinho...e aposto, eles poderiam comprovar do caso seu e do brunim. Ela pisca mostrando que tinha provas o suficiente para mais um conteúdo do top news.

-filha da puta! Forever empurra a menina. -é zoa, é zoa. Ela ri. -eu já ia meter a porrada em você. Ayu arregala os olhos. -isso é feminicidio. Ela aponta o dedo para o loiro. -não...eu não vou te matar, é diferente. Ele implica. -volta pro forever depressivo, esse forever burro e muito chato. Ela implica.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora