°• capítulo 62 •°

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-vacilamo legal. Apuh sussurra após a moça sair. -nunca mais levo uma caneta dentro da bolsa. Ela brinca. -eh, eu me fudi nessa brincadeira. Ele mostra sua mão riscada. -pra aprender a ser menos trouxa. Ela implica. -você veio pra um restaurante pra comer, certo? Ayu assenta com a cabeça. Observando o prato. Era um carbonara, bem chique e apetitoso, mostrava a luxúria do local. Ayu segura o garfo, suspirando... observando apuh, ela o olhava fascinada, vendo o mesmo em seu mundo virtual, um sorriso estampado, enquanto digitava constantemente.

-falando com quem? Ela pergunta curiosa. -ciúmes? Ayu nega com a cabeça. -dlet... Ayu sorri. Vendo o mesmo nem ao menos olhar para seu rosto. -você não vai comer? Ayu tenta tirar o foco de apuh em seu celular. Ela estava se sentindo desolada. A mesma gostava da companhia dele, e vê-lo sem ao menos a olhar, era desesperador.

-calma ai. Ayu suspira, vendo que a sua atenção já havia sido esgotada. Ela enrola o macarrão sobre o garfo, comendo-o. Desanimada já, o silêncio contaminava os dois. Ela... só queria continuar a rir com ele. -eu queria que você falasse comigo. Ela choraminga, vendo mesmo nem ao menos a responder. -forever? Apuh desliga seu celular olhando em volta, não vendo forever. -onde? Ele procurava insensantemente. -você ainda tem ciúmes? Ela diz rindo. -eu? não! Ele coloca seu celular na mesa. -o que você tanto digitava? Apuh revira os olhos.

-vai comer garota. Ele dá uma garfada. -você também! Ela cruza os braços, soltando o garfo. -ta! Ele diz irritado. Seu celular vibra com mais uma mensagem, o chamando a atenção. Ele abre o celular. -ah não acredito! Ele grita descontente. -o que foi? Ela diz desanimada. -dlet tem mais uma foto nossa. Apuh vira seu celular, mostrando uma foto do dia anterior dos dois. Que estavam rindo de mãos dadas.

-a gente tava indo pra minha casa. Ela comenta incrédula. -eh, e vai parar no jornal. Apuh bufa zangado. -pelo menos, estou famosa. Ela ri. -ah merda, mas famosa no péssimo sentindo. Ele bate seu celular contra a mesa, assustando ayu. -calma garoto! Não vai coringar no meio de um restaurante! Ela o adverte. -esquece, o que estávamos a falar? Ayu dá de ombros. -matemática? Apuh nega com a cabeça. -acho que não... tá tanto faz. Ele pega seu copo que estava com água, o dando um gole.

-ei...a caneta sabe bem como escolher. Ayu diz fascinada com o maravilhoso gosto. Apuh ri. -não nego, essa sua caneta é mágica. Ayu ri. -graças a minha dúvida entre as escolhas. Ele se vangloria. -não é pra tanto. Ayu brinca.

-claro que sim, graças a mim, a caneta fez uma escolha. Ayu revira os olhos. -você fala cada besteira. Ela ri. Ela dá mais uma garfada. -você fala cada besteira. Ele imita a voz da menina, fazendo uma voz fininha e manhosa. Ayu sorri enquanto comia, envergonhada. Os dois comem o resto, em diversas brincadeiras e implicâncias. Cada olhar que apuh dava para ayu, a deixava mais emocionada. Talvez ela fosse um pouco iludida, e isso a atrapalhasse demais. O sorriso de apuh a encantava. assim como apuh achava isso de ayu, mas sabia bem como não mostrar. Diferente de ayu, que não conseguia esconder o quanto gostava de apuh.

O que fazia apuh se sentir mais confiante, vendo que o coração da menina estava a palpitar por suas implicâncias e suas piadas idiotas.

-dessa vez eu pago. Ayu tira a sua carteira de dentro da bolsa branca. -não, não, eu te levei, eu pago. Ayu nega com a cabeça. -você paga um monte de coisa, não estou namorando o sugar daddy, eu tenho dinheiro pra pagar uma conta ridícula. Apuh ri. -mas eu quero, não é questão de eu criar uma sugar baby, eu só...quero pagar. Ayu ri. -sugar baby? Isso existe? Apuh dá de ombros. -acho que sim. Ayu revira os olhos. -você é muito idiota, deixa que eu pago. Ela se levanta. -deixa ayu, eu insisto. Ele segura o pulso da garota.

-você me paga uma sobremesa, pode ser? Ayu nega com a cabeça. -que nada, eu vou pagar. Ela diz decidida. -moça. Apuh levanta a mão, chamando a garçonete. -querem a conta? Ela sorri. -sim, eu vou pagar. Apuh nega com a cabeça, provocando a loira. -moça, quando um casal esta em um encontro romântico, os dois podem pagar, quem você escolheria pra pagar? A garçonete ri. -você? Apuh da um sorriso, fitando ayu, mostrando haver ganhado. -então eu pago. Ele tira sua carteira do bolso, pagando a conta.

-idiota. Ela cruza os braços. -você pode pagar um sorvete, o que acha? Ayu grunhi. -machista! Ela aponta o dedo a apuh. -cavalheiro. Ele a provoca. -é diferente. Ayu vira o rosto irritada. -ta, tanto faz. Ela olha o cardápio. -eu vou escolher então. Ela passa sobre as páginas. Decidida. Ela chama a garçonete novamente. -se decidiram? A moça ri. -dois gelatos, um de baunilha e o outro de? Apuh da de ombros. -escolhe ai. Ele cruza os braços. -um de morango. Ela ri vendo apuh arregalar os olhos. -eu não gosto de doce, muito menos morango artificial. Ayu ri.

-o seu é de baunilha, não esquenta. Ela diz rindo. -porra, que ódio, não me inventa de me dar coisa com morango, é uma merda. Ele cruza os braços. -calma pupuh, eu não sou tão má assim. Os sorvetes chegam, a moça entrega trocado, obviamente por ouvir que o de morango seria de apuh. -é ao contrário. Ele diz desanimado pela brincadeira. -ah desculpa. A moça troca os sorvetes. Ayu pega a colher, dando uma colherada, comendo-a. -o meu tá ótimo. Ela ri. Apuh também prova o seu, sendo normal, já que ele já havia comido diversas vezes.

-prova. Ayu empurra a taça até o apuh. -nem fudendo, morango? Que nojo! Ayu ri. -ta perdendo. Ela o avisam. -não, não, passo. Os dois terminam de comer. Dessa vez ayu paga, como o prometido, e os dois saem do lugar. -eh...valeu por esse dia. Ayu diz em tom baixo, os dois saindo do local. -a seu dispor. Ele brinca. -você sempre consegue estragar o clima. Ela empurra o garoto, o fazendo quase cair. -é o minha grande qualidade. Ele ri se afastando com medo da garota. -qualidade de ser um macaco no circo? Ela cruza os braços.

-não pode mais animais do circo. Ele implica. -palhaço então. Apuh ri. -eu tenho um baita de um charme pra ser palhaço, vou pensar nesse trabalho. Ayu revira os olhos. -vai ganhar uma merreca. Ela ia em direção a sua casa, e apuh a seguia. -você vai pra minha casa agora? Apuh nega com a cabeça. -eu vou te acompanhar, sou cavalheiro já falei. Ele se curva, dando um sorriso. -ridículo. Ela zomba do garoto. -sou e assumo. Ayu abre a porta da sua casa. Apuh a olha esperançoso, com a ideia de ser convidado.

-tchau apuh, amei o momento que ficamos juntos. Ela vai fechar a porta, sendo impedida por apuh. -que despedida furreca. Ayu franzi o cenho confusa. -e como é uma despedida boa? Apuh se aproxima, dando um selinho na garota, a mesma fica paralisada, processando a ação. -tchau ayu. Ela fecha a porta. Dando um sorriso apaixonado. Jogando a bolsa no sofá e indo até seu quarto, a mesma tira seus tênis. E se deita sobre a cama. Pegando seu celular e abrindo no número de forever. Ela logo aperta no botão de gravar o áudio.

-forever..nem te conto o que aconteceu hoje... Ela contava empolgada, relatando o dia maravilhoso dela e de apuh. Um dia tão memorável, o rosto de apuh sempre sobre sua mente. Aqueles sorrisos... tão perfeitos, a menina estava totalmente encantada 

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