°• capítulo 64 •°

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-já basta a gente se ver hoje mais cedo, você me perseguiu até aqui. Ayu cruza os braços. -o que aquela garota queria contigo? Ayu revira os olhos. -nada. Ela suspira, vendo que não tinha como criar uma amizade com sam. -o que ela queria? Ele pergunta novamente, já impaciente. -esquece, ela só queria tratar umas paradas. Apuh franzi o cenho desconfiado, ele sabia que havia algo a mais.

-você...tem algo pra fazer hoje? Ayu ri. -ta perguntando se eu quero sair pra algum lugar maluco com você? Apuh sorri assentando com a cabeça. -dispenso. Ela pede espaço para passar, o mesmo nega. Ayu ignora batendo seu ombro contra o de apuh. O ruivo ri vendo a garota irritada, abrindo a porta do local. O sininho em cima da porta batendo. Apuh da um sorriso vendo a bolsa da garota, "ela é tão desatenta" ele pensa em meio a sorrisos. O ruivo amava esse jeitinho desatento de ayu, sempre que a via correndo, pulando, surtando...ele sentia seu coração palpitar.

Ela era tão infantil, mas tão séria. Apuh amava a ver assim, mesmo em seus momentos de raiva, a garota sabia como amenizar a situação com seu lado desajeitado, sempre tão exagerado, e dependente das pessoas a sua volta... ele se retira de seus pensamentos pegando a bolsa. Saindo do local. -você vive nas nuvens né? Ele grita para a garota do outro lado da rua. -e por quê? Ela olha para a mão do garoto, logo dando um sorriso, incrédula pela sua burrice.

Ela atravessa a rua correndo, como uma criança no meio das outras, disputando para se sentar no balanço. Ela pega a bolsa. -valeu. Ela dá um sorriso envergonhado. -você não tem nada pra fazer, e não vai aceitar o meu convite? É sério? Ele insiste, mesmo sabendo que a moça não aceitaria, e ele mesmo não tinha um lugar, precisaria pensar, e não estava muito afim de surpreende-la naquele dia.

-já aceitei um convite seu, agora te acalma, vai dormir um pouquinho. Apuh dá um passo a frente, ficando mais perto da garota. O mesmo pensava no porquê estava insistindo, ele mesmo não queria, mas algo em seu coração o pedia, era algo desejável demais. Ela estava tão longe de seus braços, mas poderia estar tão perto...

-você realmente vai recusar? Ele diz em um tom mais baixo, um tom mais provocativo. Ayu da um sorriso provocador, negando com a cabeça. Apuh arregala os olhos confuso. -vai ou não? Ele se ereta. Ela não havia aceitado mesmo? Ele realmente teria de pensar? Oh céus, por que ele provocou esta resposta? E agora? Ele teria que falar algo, ou ela saberia que ele não tinha planos com a mesma. A garota sorri, vendo a expressão de apuh. Ele estava confuso e desinteressado em pensar em algo, mas ela queria...e não poderia negar com a sua excitação, ela o controlava demais. -não. Ela dá um sorriso travesso. vendo apuh arregalar os olhos, com seu rosto pálido, formulando qualquer resposta.

-então você quer ir? Foi a única frase formulada por apuh. Merda, ele não conseguia ser criativo naquele momento. Ayu encurta seus lábios, logo assentando com a cabeça, dando um sorriso esperançoso. Apuh da um passo para trás, se assustando.

-onde você vai me levar? Apuh se endurece, sem qualquer alternativa para falar. Ela sabia, ele não havia lugar, e agora? -eh...eu não tinha pensado, achei que você ia só negar. Ele coça a nuca. Sentindo-se o pior homem da face da terra. É sério apuh? Você não tinha nem um lugar? Aquela era a única frase que ele conseguira falar. Apuh sabia, ayu se desapontaria em instantes. Em um completo silêncio, apuh a olha de cima abaixo, pousando seus olhos no rosto leve e inocente da garota, ela sorri admirada com apuh. -eu posso escolher? Apuh afirma com a cabeça, um tanto quanto envergonhado. Seus pensamentos a mil. Suas bochechas avermelhadas, suas sombrancelha arqueadas, em uma necessidade de respostas. -na sua casa, eu não tô afim de andar muito, e sua casa é bem perto daqui. Apuh assenta com a cabeça. Ele precisava segurar a mão da garota, mas não iria. Sua vergonha falava mais alto, ele não era de se envergonhar, mas sabia... Desta vez ele não estava certo.

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