°• capitulo 109 •°

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-eu não pensei nesse ponto. Disse danrique baixinho, envergonhado de ter esbanjado seu dinheiro, mas ter perdido tudo no final...

Um funcionário se coloca em frente a mesa com um cartão, ele o coloca sobre a mesa e se retira. Brunim por interesse, disfarçadamente pega o cartão, abrindo-o. Sobre ele havia um outro papel, a nota fiscal, seus olhos viajam sobre os números, parando no resultado, um número com tantos zeros que brunim jamais diria qual era o número, só sabia que tinha mais de centenas de pack de diamantes, céus, era melhor deixar isso para danrique.

-eu pago! Algo sobre seu coração o fez falar a pior coisa que poderia ser dita. Se pagasse, iria a falência. Dan riu e o fitou. -quantos zeros você chuta que tem? O loiro engoliu em seco. -quer saber, os cavalheiros devem fazer isso. Danrique sorriu malicioso, vendo o rosto nervoso de brunim. -os cavalheiros? Então agora você é uma donzela? Brunim riu. -eu sou domado. Danrique sorriu com a intonação de duplo sentido, de onde caralhos brunim não sabia de onde ele havia tirado.

-ah, puta de estimação. O fitou sério. -não! Eu não sou uma puta de estimação! Brunim utilizou o argumento mais frouxo que tinha, a negação. -ai brunim, esperava mais de você, se rendendo a virar uma garotinha nas mãos daquele zé mané? Que triste. Zombou do loiro. -ai, sinceramente, você não dá. Se levantou novamente, mas dessa vez saiu o mais rápido possível, deixando danrique. O garoto sorri e se levanta, alcançando brunim e segurando seu pulso.

-calma ai, foi só uma brincadeirinha. Se explicou. -não gosto de toques. Disse brunim com seriedade.-então como transa? Brunim ignorou sua pergunta. -me solta. Danrique ri, puxando-o pra mais perto. Seus olhos se interligando aos de brunim. O loiro cora bruscamente, sua respiração fica agitada, perdendo seu ritmo.

Por que ele estava tão nervoso com isso? Ele só estava perto de danrique, não era algo extraordinário.

Mas aquele seu olhar, ele parecia saber exatamente o que estava fazendo, e a poucos segundos iria fazer algo que provavelmente não agradaria brunim. O loiro bate na mão de danrique, sentindo a mão do moreno deslizar até o braço, e segura-lo com força. Isso com certeza ficaria marcado, ele tinha tanta certeza disso, quanto de que estava doendo demais.

Danrique era muito forte pelo visto, isso só o fazia imaginar como era sem as vestimentas. Um homem tão forte, tinha de ter o corpo no mínimo definido, certo?

Brunim mordeu o lábio inferior, pedido piedade ao moreno. Danrique o solta, o desgosto o tomando ao ver brunim se vitimizando. Ah por favor, que idiota! Danrique nem o segurou com força, seu rosto nem mostrava isso.

Bem, realmente mostrava, mostrava bem, parecia que dan estava furioso.

-valeu. Disse novamente, fazendo um sorriso amigável, mesmo que seu rosto demonstrasse o completo oposto, ele não estava nem um pouco irritado.

-da próxima você para de esbanjar dinheiro. Advertiu. -ué, eu te pago algo pra comer. Brunim nega com a cabeça. -o meu namorado tá me esperando. Deu um passo a trás.

Danrique bufou. Sempre era o forever, sempre aquele infeliz!

Até quando danrique seria nada a ele, até quando? Ele só queria que brunim o desse o valor merecido. Danrique existe, e tem um afeto por ele, então por que brunim não o vê?

O moreno via o quanto brunim queria sua atenção, e quando ele finalmente a deu, brunim já não a quer mais.

-enfim...valeu pela companhia. Disse tímido. -de boa. Danrique virou o rosto. -eu vou indo. Prolongou a fala. Danrique assentiu com a cabeça, e brunim se retirou.

Ele havia ficado meio perdido com o toque um tanto quanto íntimo demais, e ele queria mesmo ver forever, tinha de esquecer essa besteira.

E assim ele fez, em meio aos seus pensamentos conturbados, ele foi pra casa. Chegando depois de um bom tempo lá, pelo menos ele achava, pois não havia durado nem dez minutos, mas quando há o tédio, tudo parece ser mais demorado, até mesmo o respirar.

Ele se encontra de frente ao elevador, em uma incerteza: apertar o botão de subir e ver seu namorado, ou voltar atrás e procurar danrique.

O seu impasse foi questionado, porém ele se decidiu, apertou o botão de subir, e subiu os andares, parando no de sua casa. Ele suspira e dá alguns passos chegando de frente para sua porta.

Pegou a chave no bolso de sua calça, pensou mais uma vez sobre o caso. Suas mão tremelicavam enquanto ele segurava com uma delas a chave.

Ele suspirou, e colocou a chave na fechadura, girou-a e no segundo giro, destrancou-a. Abriu a porta lentamente, vendo forever sobre o sofá, com algodão em seu colo, enquanto digitava em seu celular, ao som de alguma música hip hop. Brunim riu e fechou a porta delicadamente. -eai amor. Disse forever enquanto digitava sobre o eletrônico.

Como ele sabia? Brunim não havia feito barulho, e ele não havia nem se quer tirado seus olhos daquele vício.

-você viu que eu cheguei? Forever sorri e nega com a cabeça. Ele retira o algodão de seu colo. -senti. Desligou o celular e fitou seu namorado. -ah claro. O garoto foi até o loiro, sendo surpreendido por forever que rapidamente puxa seu braço, o puxando para seu colo.


Brunim luta contra, tentando sair dos braços de seu namorado. Ele batia seus punhos contra o peitoral de forever. Ele não queria se render aos braços de seu namorado agora.

Ele não era uma "puta de estimação".

Forever riu e segurou as mãos do garoto com uma única mão, e com a outra segurou seu cós e puxou-o, ele se rendeu e se sentou sobre o colo de forever. -eu sou uma puta de estimação? Disse ele encucado com essa tal história. -ta de brincadeira? Ele riu. -não! Negou. Brunim franziu o cenho. -mas- forever o interrompeu -não brunim, não viaja. Brunim abriu a boca para retrucar, porém forever encostou seu dedo indicador sobre seus lábios, o mandando ficar quieto.

-você é meu namorado, jamais uma pessoa que só me satisfaz, e logo em seguida é jogado fora, você é a metade do meu coraçãozinho, o meu parceiro de bebidas, meu parceiro de filmes de terror, meu seguro...e meu melhor amigo. Brunim sorri. -melhor amigo? Oh que fofo. Beijou a bochecha do loiro e se levantou, vendo forever o fitar com um sorriso. O menor pegou o felino que estava sobre o chão os fitando, acariciou-o e o colocou sobre o chão.

-quem te falou isso? Disse forever poucos minutos depois. -ninguém, eu conclui. Mentiu. Havia sido danrique, e ele havia se ofendido demais. -não pensa em merda então. O advertiu e pegou seu celular no bolso, voltando seus olhos a ele, um sorriso bobo apareceu sobre seu rosto.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora