°• capítulo 73 •°

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Ayu havia ido embora. Depois de uma madrugada cheia de risadas, fofocas colocadas em dia, histórias mirabolantes de seus relacionamentos, boatos sobre topcity. Ayu assim que o sol nasce, ela vai embora.

Forever fecha a porta contente. Um sorriso meigo sobre seu rosto, se desaparecendo ao olhar a sua casa. Ah brunim, novamente ele estava sobre sua cabeça.

O garoto pega seu celular, se debruçando sobre o sofá. Ele fica tonto por um tempo, a ressaca se inciando. Sua cabeça latejava. Oh céus, era tão sofrido isso. A ressaca iria o matar um dia.

O loiro se levanta, fechando as cortinas. Aquela luz do nascer do sol estava o deixando com os nervos a flor da pele.

Ele novamente se deita no sofá, seus olhos pesando. O sono batendo, e ele adormecendo.

O seu sono é interrompido pelo barulho de várias pessoas rindo e gritando, a porta se abre. Era brunim.

O garoto ria sem parar. -acorda forever, já é dez horas. Ele mostra seu celular. Forever revira os olhos, escondendo seu rosto com uma almofada.

-senhores e senhores, essa é a minha casa. Ele gesticula, dando espaço para os garotos entrarem. Sua voz estava arrastada, isso demonstrava o quanto ele bebeu. -ignorem o forever, ele estraga a beleza da casa. O loiro brinca. -cara, bonita. Apuh a olhava de cima a baixo. -ihh, não chega aos pés do brilho que é a casa do apuh, eu nem acredito que ele mora lá. Dlet bate no ombro de apuh. -forever, por que você tava dormindo no sofá? Pedrux se agacha, ficando do tamanho de forever, a voz doce do garoto, perguntando inocentemente.

Forever joga a almofada sobre o rosto do moreno, ele estava irritado demais para responder qualquer coisa. -já olharam né? Agora vaza todo mundo! Forever grita irritado, já de pé. Logo ele vê os garotos entrarem no quarto.

Forever fuzila o rosto brunim, o menor ri baixinho, vendo o olhar irritado de seu namorado. -eu odeio você! Ele bate com sua mão sobre seu próprio rosto. A dor de cabeça era incessante. -odio e amor são duas coisas opostas que se completam. Brunim diz em um tom meigo. -ah vai toma no cu! Ele diz de forma seca e grossa. -sentiu minha falta? Brunim se aproxima do garoto. -não, foi muito bom, até levei a ayu pra cá. Ele aponta para a caixa de pizza sobre a mesa.

-comprou pizza pra comer com ela? Forever assenta com a cabeça, dando um sorriso provocador. -ta, eu também fiz coisas legais. Brunim estava com ciúmes, e era certo, mas o que ele não esperava, era que forever também estivesse.

-oh, a casa é mó bonita, mas assim, faltou colocar algo que significasse vocês. Brunim franzi o cenho, cruzando seus braços. -e o que? Apuh da um sorriso. -faltou uma coisa mais a sua cara. Apuh pega o chapéu do garoto, o colocando sobre uma estante. -viu, eu falo isso pra ele sempre. Forever diz em meio a gargalhadas. -eu já tinha o forever pra me incomodar, agora é o apuh. Ele resmunga.

-convenhamos, ficaria bem melhor como enfeite. Ele dá um sorriso sarcástico. -não convenhamos, discordo totalmente. Apuh gesticula o sinal de um soquinho, forever faz o mesmo, os dois tocando suas mãos em um aperto de mão, ou melhor, soquinho de mãos.

-ta, agora vamo todo mundo pra fora. Forever bate palmas alertando os demais. -vazem. Os garotos saem como é pedido. Forever vai até a porta os dando tchau com a mão, a fechando com força. Ele cruza os braços, fuzilando o rosto de brunim.

-vamos conversar agora. Brunim dá um sorriso. -não quero conversar. Ele diz com a voz arrastada, ele ri baixinho se jogando sobre o sofá. -irresponsável! Ele se exalta. Brunim da um sorriso, o ignorando. -você bebeu, não me avisou, voltou no outro dia, me deixou sozinho em casa, sabe o que é isso? Brunim dá de ombros. -estou aproveitando a minha vida. Brunim se mantinha sem olhar para forever, seus olhos estavam concentrados em ficar vigiando a televisão, mesmo estando desligada.

-aproveitar a sua vida? Por acaso você é um adolescente que acabou de sair da casa da mãe? Brunim revira os olhos, o ódio e o desgosto o contaminando. -disseram que eu parecia uma criança, mas nunca um adolescente. Forever fecha seus olhos, controlando o ódio que sentia.

-você poderia ter me avisado, você dirigiu? Brunim nega com a cabeça. -não mamãe, não dirigi, prometo voltar antes das 10 horas da próxima vez mamãe. Ele debocha. -pelo menos avisar, eu soube que foi beber por meio do apuh. O apuh conta pra uma ficante, e você não conta pra mim. Brunim dá um sorriso. -o apuh conta pra ficante, bom saber. Forever suspira irritado. -ah que saco! Você não ouve o que eu digo? Eu tô irritado com você, e 'cê fica assim, rindo toda a hora, olha no meu olho, discute direito. Brunim se levanta.

-não obrigado. Ele abre a porta rapidamente, saindo do local, fechando-a com indelicadeza. O barulho eclode sobre os ouvidos de forever.

Ele suspira irritado. Era sério isso? Não era possível isso. Brunim não era só irresponsável, era imaturo demais. Ele saiu porta fora, simplesmente para não discutir com ele. Isso não era justo! Talvez forever tenha se exaltado, mas estava fazendo o possível para ser matuto. Ele queria resolver como um adulto, sério. Mas brunim não, ele preferiu fugir, do que simplesmente dialogar sobre seu erro. Não era justo.

Forever colocou em sua cabeça, que não iria fugir assim como brunim. Ele estava a mil. Sempre se perguntando o porquê daquilo. Já brunim, saiu e foi encontrar danrique, ele tinha que tratar com ele sobre os fogos de artifícios desse ano, e já seria a desculpa perfeita para não ver forever por um longo tempo.

E assim foi feito, lá estava brunim, de frente para danrique, zuando o garoto, o chamando de rena, enquanto danrique ria sem parar, um sorriso que cativava brunim, assim como o sorriso de brunim, cativava danrique.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora