~°• capitulo 100 •°~

14 1 0
                                    

Os olhos de ayu se iluminavam enquanto a mesma desenhava sobre o quadro. Apuh já estava cansado da garota, estava cansado de sua voz, e de seu humor perturbante, não que ele não gostasse de ayu, ele só não sentia mais prazer em ficar ao lado dela.

Tudo lhe remetia as palavras ditas por pedrux. Bem, ele não devia acreditar nelas, porém algo lhe dizia que era verdade, e realmente era.

Apuh estava anojado e perturbado com ayu, o desgosto o dominava. Uma vez ele havia ouvido ou lido sobre algo que falava da chama do amor, e que ela é fraca, então por isso precisamos a fortalecer, seja nós quebrando nosso eu, para servir ao seu parceiro, seja em demonstrações, ou um simples abraço, um beijo, um carinho, um café da manhã na cama, uma noite de cinema, ou qualquer outra coisa que agrade a outra pessoa.

Essa chama não é forte, porém se fizermos tudo para a fortalecer sem honestidade, do que adianta? O amor é honesto, precisamos de confiança, se não houver, haverá a destruição.

Ele sabia de tantas coisas que queria jogar na cara de apuh, mas ele não poderia. De tantas formas ele tentou, oh se tentou.

Ser o número dois era tão terrível, ele via nos olhos da garota, ela jamais pensava nele, porém também não pensava no outro apuh, ela pensava no forever.

Maldito forever, ele mal tentou ser melhor, e conseguiu. Ayu só falava dele, e de quanto se orgulhava dele ser seu melhor amigo, a ideia de namorar um amigo. Ah, ele nunca foi um amigo, só um passatempo que fazia ayu desfrutar do prazer, mas logo o jogava fora.

Como um chiclete, após mastigar e absorver o sabor adocicado ou refrescante, ele é jogado fora. Ele era só o apuh, um homem que queria ser amado, como era se sentir assim? Ele achou que um dia sabia, porém não! Ela não o amava. Onde ele via um amor, ela via como um amigo, o número dois.

Com qualquer outra garota ele seria um dez, porém escolheu a mais difícil, que não o dá nota, pois ele é péssimo em tudo que faz. Seus músculos e seu abdômen definido não eram nada ao comparar ao forever. O loiro tinha carisma, apuh não.

Ayu tinha que se decidir, contar a verdade, ou seguir mentindo?

-ayu. O garoto chamou a atenção da loira. -oi? Soltou o pincel e fitou apuh. -você anda mentindo para mim. Afirmou. -eu? não! Mentiu mais uma vez. -não acabou de mentir? Ayu franzi o cenho. -como? Perguntou confusa. -você por favor, pode parar de mentir? Já estou farto disso. Fitou-a. Viu seu rosto confuso se esforçando ao máximo para entender o que apuh queria dizer. -eu não to te entendendo. Seu olhar demonstrava isso, ela realmente não o entendia, mas quem entenderia? Sobre o que ele estava a falar? Era uma brincadeira? Não parecia, seu olhar gelado demonstrava a incomodação que ele estava.

-não me entende ou finge? Seus olhos viajaram sobre o corpo da garota, julgando até a forma que ela respirava. -que? Eu juro, não tô te entendendo, você tá dizendo que eu tô mentindo, no que? Apuh suspirou irritado, revirou os olhos e a fitou novamente. -eu sei ayu, eu sei. A garota franziu a sombrancelha, mais confusa do que antes. -sabe do que? Ela se assustada ao ver uma criança que correu até a garota.

-tia. Disse com a voz trêmula, parando de frente para a loira. Ayu deu um sorriso. -por que você tá chorando? Referiu-se as lágrimas expostas sobre o rosto do garotinho. -eu perdi minha mãe. Passou as costas das mãos sobre um dos olhos, retirando algumas das lágrimas. -onde vocês estavam? Disse calmamente tentando trazer segurança a criança. -ali. Apontou para uma árvore. -a gente tava fazendo um piquenique. Ayu fitou apuh e em seguida fitou a criança novamente. -quantos anos você tem? A criança levanta sua mão aberta, abaixando o polegar, mostrando ter quatro.

-quatro aninhos? Mas já tá um adulto. Brincou soltando um sorriso da criança. -um dia eu 'quelo ser igual a ele. Apontou para apuh. O ruivo sorriu

-não seja que nem ele, esse aqui é muito chato. O garoto riu. -chato, ele é chato. Repetiu a frase, ele havia gostado daquela frase. -minha mãe é chato. Ayu arregalou os olhos. -não diga isso! O garoto riu. -chato, chato, chato. Ayu fitou apuh. -merda! Disse baixinho. -o que é merda? Riu pela entonação.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora