°• capitulo 114 •°

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Em meio a uma tarde gelada e entediante, a irmandade havia ido jogar vôlei na quadra que havia na vila várzea. 

Bem, a ideia, na qual brunim havia dito a seu namorado, era de no máximo chegar em casa quando anoitecesse, mas lá estava brunim, concentrado em mais um de seus saques, o sol se pondo, e o loiro nem o menos pegou seu celular para ver as mensagens. 

Que se dane, forever o perdoaria mais tarde, talvez estivesse com ayu, melhor ainda. 

Haviam dois times, que se consistiam em: brunim, lg e pedrux formando um time, ralls, dlet e apuh outro. Os garotos sempre foram a favor de times mistos, onde em algum momento poderiam ser com aliados, ou inimigos, bastava saber jogar em ambos os lados. E brunim sabia, e sua altura não o fazia diferente, o fazia melhor.

O loiro estava com seu corpo inclinado, a bola apoiada sobre uma de suas mãos e a outra prestes a sacar, ele se preparou e a arremeçou, vendo-a flutuar sobre o céus e cair como uma dinamite de volta para superfície, brunim correu até seu local dentro da quadra, viu apuh fazer uma manchete, enviando-na de volta para seu campo, pedrux se atravessou, bloqueando a passagem da bola para seu time, voltando ao outro, ralls faz o toque jogndo-a em direção  brunim, o mesmo faz o toque a lg que rebate jogando para a rede, por sorte não havia encostado. 

A bola cai sobre dlet que tenta fazer uma manchete, errando e a jogando para fora da quadra. -merda! Apuh gritou em estresse, ele odiava perder, ainda mais quando era para pedrux. 

-ganhamos? Pedrux perguntou com um sorriso contente sobre o rosto. -sim. O loiro riu. -isso, chupa essa seus bando de pau no cu! Comemorou a vitória, sendo fuzilado por apuh, que aparentemente odiou a comemoração estupida do moreno. Lg riu indo até drux. -vamo fazer um grito de guerra- se interrompeu rindo -ih, fudeu, a irmandade apareceu! ih, fudeu, a irmandade apareceu! Cantou logo se juntado a brunim e pedrux que cantavam em sincronia ao moreno. 

-também somos da irmandade lg, não fala merda. Apuh retrucou. -não sabe perder né? ai fica assim, todo estressadinho. Apuh revirou os olhos. -foda-se eu vou pra casa, já está anoitecendo mesmo. Disse desanimado, se retirando em completa frustração. Dlet e ralls se retiraram junto. O loiro sorriu fitando os dois. -eh, eu acho que eu também já vou, disse o garoto indo até as arquibancadas e pegando seu celular. 

Puta merda! Estava lotado de mensagens, porém ele estava somente com 1%...

Brunim tentou as responder, mas o celular já se desligou, ah ele tava mais fudido agora, oh se estava.

O loiro rapidamente saiu da quadra, andando em passos rápidos em um único sentido: sua casa. 

Ah como ele estava ferrado, forever iria o matar. Brunim torcia par que forever estivesse dormindo, bebendo ou até com ayu, tanto faz, contanto que não estivesse o aguardando na porta. 

Brunim acaba por esbarrar em alguém, e esse alguém era a pessoa que ele menos queria ver naquele momento... danrique.

Bem, dan não parecia feliz, seu rosto estava pálido, e seu tal "fogo no rabo" não estava funcionando, já que ele estava de casaco, e nem estava tão frio assim, ou estava?

Brunim pelo susto coloca sua mão sobre o peitoral de danrique, o assustando, o moreno coloca a sua mão contra o braço do loiro, vendo seu rosto e se desanimado. -eu quase ia pedir desculpas, mas é você. Empurrou brunim pra trás, o fazendo franzir o cenho pela grosseria.

Ele não era assim...

-pode pedir. O loiro sorriu. -vai tomar no cu! Disse surpreso pela audácia. -ta, eu não quero falar com você agora, só me empresta o celular. Danrique o fitou em reprovação. Seu celular? Que invasivo!

Ele pensou duas vezes sobre a proposta, na realidade, ele poderia pedir uma taxa, o valor que ele quisesse...

-ta, pega logo. Lhe entregou o celular. -desbloqueia por favor. Sorriu gentilmente. -ah que saco! Desbloqueou o celular e lhe entregou novamente. Brunim rapidamente entrou no instagram, se ele estivesse com ayu, provavelmente ela já teria postado uma foto.

Ele abriu o story da garota, ah que sorte, sim estavam juntos.

E não só isso, estavam na casa da loira, ele teria bastante tempo de voltar, e fingir já estar em casa a séculos.

O garoto sorriu e entregou a dan. -obrigado. Sorriu e se afastou, retirando-se.

Logo o loiro é interrompido por dan que segurou seu pulso, o puxando para mais perto. -o que você fez no meu celular. Brunim engoliu em seco assustado. -eu só fui ver se o forever estava com a ayu. Disse assustado.

-e seu celular serve só de enfeite? Assim como sua vida, sua bosta de cérebro, ou esse teu pau de merda? Brunim arregalou os olhos. -calma ai dan, eu tô sem bateria, só isso. O moreno revirou os olhos.

-foda-se! Gritou. -danrique, calma, desculpa. Dan grunhiu. -para de se desculpar! O advertiu. -ta, ta. Soltou seu pulso da mão do moreno.

-eu posso ir? Danrique negou com a cabeça. -não, na real, eu quero ser bem sincero com vo- foi interrompido -você tá bravo comigo por quê? Danrique suspirou. -eu não estou bravo. Não mentiu, ele realmente não estava, na realidade, ele nunca esteve bravo.

Danrique sempre foi alguém muito alegre, porém seu rosto só o trazia temor e tremor. -eu queria te levar pra um lugar...sei lá, algum lugar que o fizesse saber que não sinto raiva de você, mas eu não sou o apuh, não tenho ideias geniais, e muito menos sei do que você gosta, sei lá...eu queria ser um pouquinho mais gentil com você. Brunim franziu o cenho.

-precisa não, você já é bem gentil comigo. Sorriu inocentemente. -não só ser gentil, eu queria ser além disso. Brunim riu. -ué, você pode ser meu amigo, de boa. Dan pousa sua mão sobre seu rosto.

-eu não quero ser seu amigo! Eu quero ser mais! Brunim o fitou confuso. -meu irmão? Melhor amigo? Danrique suspira irritado. -não! Você é lento demais. Se aproximou do garoto, pousando suas mãos sobre o rosto do loiro, selando seus lábios sobre os de brunim.

Brunim arregala os olhos, não retribuindo o beijo, pelo contrário, empurrando-o pelo peitoral, dando alguns passos para trás, batendo suas costas contra o muro de uma doceria.

-danrique...eu namoro, você também. O moreno riu cínico. -eu não namoro, não viaja! E você? O forever jamais vai saber. Danrique estava certo, e pior, brunim queria, queria beija-lo, queria chorar, fazê-lo se sentir bem, ele queria amar, mas não sabia ao certo a quem.

-não danrique, não. Se afastou. -até quando forever? Até quando você vai roubar minha felicidade? Brunim o fitou. -isso não é amor dan, é um crush, passa.. Talvez passasse, ou não.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora