°• capitulo 36 •°

9 0 0
                                    

Nogal estava sobre um banco da praça, desenhando, a moça preservava esses momentos, e estava a passar muito tempo em coisas fúteis, ou projetos megalomaníacos. A mesma desenhava as montanhas atrás das construções. A vila várzea era um lugar rodeado com muitas montanhas, o que deixava a paisagem incrível. Lg se senta ao lado da menina, com illumi em seu colo.

-faz o que aqui? Nogal diz soltando o lápis em cima de seu caderno. -vim dar um passeio com ele...coitado fica toda a hora trancado naquela casa. Ele brinca. -e você? Nogal mostra seu desenho. -uau, tá muito bão. Ele diz pegando o caderno. -eh... tá indo. Nogal diz vermelha. -mas enfim... tá aqui por algum motivo...qual é ele? Lg dá um sorriso tímido, tentando formular uma frase. -eu preciso de uma ajudinha. Nogal revira os olhos. -área culinária, ajuda na sua casa nova, área romântica, cuidar do illumi, brigou com o apuh, ou...fez alguma bobagem, qual dessas?

Lg dá um sorriso, corando bruscamente. -área romântica. Nogal fecha seu caderno, fechando um pouco seu olhar, tirando quase que completamente o sorriso. O ciúmes se proliferando. -mas pode ser depois. Nogal nega com a cabeça. -vem, vamos pra minha casa, eu te ajudo lá. Lg se levanta, estendendo a mão para a ajudar, sendo recusada pela mesma. Ela se levanta. Logo lg pega seu gato. -ta brava? Ele pergunta confuso. -não...eu só tô com dor de cabeça. Lg franzi o cenho, virando a cabeça pro lado.

-mas por que? Tem a ver com o que eu pedi? Nogal da um sorriso falso, mas bem convincente. -não lg... tô bem. Lg dá um sorrisinho satisfeito. -quer levar o illumi? Ele diz ainda um tanto quanto preocupado. -claro! Ela diz pegando o gato que estava no colo do menino. -o gatinho mais perfeito de todo o mundo. Lg dá um riso curto e baixo.

-você é o único, ok? Nogal provoca. -ah é? Lg diz cruzando os braços. -viu, teu pai tem ciúmes. Ela cochicha. Logo dando um beijo no animal. Os dois andam em silêncio por um tempo, até que lg quebra o gelo. -você viu as fofocas do apuh? Ele diz de certa forma nervoso e tímido. -sim eu vi, cara...agora pra recuperar a reputação dele... Ela ri. -e o cotoco, que agora tá todo mundo falando que ele namora um tal de fore, for, forever, ever, sei lá. Nogal ri. -sei lá, desde que vieram esses novos habitantes, só deu ruim. Nogal acaricia o gato. Os dois andam mais um tempo quietos, finalmente chegando na casa da menina.

Ela destranca a porta, ligando o interruptor. -entra. Ela sorri. Logo largando o gatinho dentro da casa. -ta lg... primeiro... resume o que você vê nele, nela, sei lá, não precisa falar o nome. Lg se senta no sofá, nogal logo se senta com um caderninho, pronta para anotar. -eu não queria mesmo falar o nome. Ele ri. -eu não sei descrever... O moreno abaixa a cabeça. -ta...olha...fala o que você guarda no fundo do coração...fala o quanto o, a, ama sei lá. Ela ri. -é menina. Não sou gay. Nogal franzi o cenho.

-ta, vou fingir que acredito. Ela ri. -ta... você conhece ela. Nogal arregala os olhos. -ela é muito bonita...sabe desenhar...ama o illumi... é muito fofoqueira...eh.... Nogal da um sorrisinho, tímida. -ela se parece comigo... Lg dá um sorriso. -depois de me declarar, qual é o próximo passo? Nogal dá um sorriso tímido. -eu...eu...eu não sei... O rosto da morena estava completamente vermelho, ela não sabia o que dizer nem reagir, e se estivesse pensando errado?

-ah...eu sei... Lg se inclina, segurando o queixo da menina, a dando um beijo. Nogal passa seus braços sobre os ombros do menino, aproveitando ao máximo o momento. -eu sei que você ficou com ciúmes. Lg fala baixinho. A menina ri. -um pouquinho. Ela sorri envergonhada. -foi de propósito, assumo. Lg diz rindo.

*Quebra de tempo*

-ah não, é sério isso? Vocês não vão ficar de briguinha por uma camiseta, vai pedir desculpas pra ele. Apuh diz irritado. -deixa ele, já tô acostumado. Apuh revira os olhos. -não não, os dois vão fazer as pazes. Apuh de levanta, puxando o menino pela mão. -oh forever, o brunim tá querendo pedir desculpas! Ele grita, enquanto levava o menino mais pra perto.

-desculpas? Ayu diz rindo. Apuh da um sorriso, empurrando brunim para o lado de forever. -eu acho que você devia dar mais atenção pra sua namorada, ao invés de conquistar a amizade dos outros. Forever diz cruzando os braços. -concordo. Brunim diz cruzando os braços. -não, eu discordo. Ayu fala irritada. -vamos, dêem um abraço agora. Forever franzi a sombrancelha com desgosto, e brunim faz o mesmo. Os dois se fitando com raiva.

-então eu vou expor seu segredo pro dlet. Forever arregala os olhos. -não! não faz isso, ele vai colocar no jornal. Brunim começa a rir. -qual é seu segredo? Forever dá um sorriso nervoso. -nada nada, não tem a ver com você, não, na verdade tem. Brunim revira os olhos. -desculpa forevinho, mesmo que a crise de ciúmes fosse sua, e que usar uma camiseta mais sensual não é crime, mesmo que você ache...eu peço desculpas. Forever ri. -eu não. Ele ri. -dletin... Ayu abre o contato do moreno.

-ahh, eu também te amo. Forever dá um abraço falso. -agora beija. Apuh implica. -não! Brunim cruza os braços, batendo o cotovelo no braço de forever. -ai! Forever passa sua mão no braço, tentando amenizar a dor. -ta chamando... Ayu diz mostrando que estava a chamar dlet pra uma chamada de vídeo. -eh...brunim! Me ajuda! Ela vai falar do dia lá em topcity...ahh. Brunim arregala os olhos. -merda. Brunim segura na mão de forever. -você que vai se explicar. O menino sai correndo deixando forever.

-covarde! Forever cruza os braços. -ele negou a chamada? Ayu diz enraivada. -mó fora. Forever brinca. -eu já vou indo. Apuh diz dando passos pra trás. -olha ayu, eu te pago uma noite no bar, eu pago. Ayu arregala os olhos. -opa, vou até bloquear o dlet, que por bebida eu vou. Ayu passa sua mão por trás do corpo do loiro, se agarrando mesmo. Forever apoia seu braço no ombro de ayu.

*Quebra de tempo*

Já era meia noite, apuh estava ocupado com seus tais projetos, mas naquele dia ele quis andar pela cidade, ver tudo de novo e interessante ali. Logo vendo forever e ayu, a menina completamente bêbada, cambaleando na tentativa de andar, e forever que estava conversando com dlet, e nem ao menos se importava com ayu.

A mesma sai andando pela rua, quase sendo atropelada, quando apuh sai correndo segurando o pulso da menina, a trazendo pra calçada. -ah meu deus, esqueci da ayu. Forever diz indo até a menina. -valeu apuh. Forever dá um sorriso amigável. -de boa... só cuida mais dela. Ayu abraça forever. -forevinho, a gente pode pegar mais uma garrafa de whisky? Apuh ri do jeitinho infantil da menina.

-puts...ayu, você vai ter que vir comigo...o dlet tem algumas coisas pra resolver comigo ainda. Apuh observa a roupa da menina, uma calça jeans, um cropped preto, e um all-star, ele dá um sorriso, vendo o quão bonita ela era, mesmo nem tendo mais, consciência ou algo assim. -então eu vou pra casa já. Ela se desfaz do abraço. -ei, pera, sozinha? Apuh diz segurando na mão da menina. -eh...o forever não vai me levar. Apuh não queria se meter naquilo, era a vida dela, ele não tinha obrigação de fazer algo, mas seu coração dizia para achar uma alternativa, ele devia ajudar ela.

-ta...olha, apuh... você consegue ficar com ela, distraindo ela aqui por uns 40 minutinhos? Apuh dá um sorriso. -poder posso, querer eu já não sei. Forever ri. -então deixa. Apuh arregala os olhos. -não não, prefiro uma criança comigo, do que uma criança bêbada no meio da rua, sozinha. Ayu sorri. -você pode me comprar uma pipoca? Ayu diz o abraçando. -é claro. O menino a empurra se desfazendo do abraço. Dlet chama forever, o loiro indo até o moreno.

Apuh se perguntava o que havia feito pra merecer aquilo, ele vê o rosto triste da menina, ela não se sentia a vontade com ele. Ele era tão azarado, ter que ficar com aquela criança, justo em um dia daqueles. -eh... você tá afim de fazer o que? Ayu faz biquinho pensando. -eu queria ficar com o forever. Ela diz abaixando a cabeça. -você tem a mim, agora. Ayu sorri. -você...pode me abraçar? Eu tô com frio...e o forever sempre me aquece... Apuh da um sorrisinho. -ah...claro. apuh vai até a menina, a dando um abraço apertado, colocando a cabeça da menina em seu peito.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora