°• capítulo 98 •°

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Brunim estava deitado no peitoral de forever, o menor analisava o rosto do loiro enquanto discutia sobre diversas coisas. -bem, agora eu percebi que não te conheço muito bem, mesmo sendo nós amigos a 9 anos. Deslizou seu dedo sobre o peitoral nu de forever. Levantou a cabeça e analisou o rosto do maior com mais proeza. -você me conhece muito bem, pelo que eu saiba. Brunim negou com a cabeça. -me conta algo sobre...seu pai. Forever retraiu seus lábios mostrando tristeza.

-eu tecnicamente não tenho. Disse baixinho. -ele não morreu, ou sim? Forever deu de ombros. -não o conheci direito. Brunim deu um sorriso. -tadinho, pobre bebezinho. Pousou sua mão sobre o rosto do maior. -você gosta de zoar, mas é verdade. Disse seriamente.

-não, eu não tô zuando, eu só achei fofo esse seu rostinho triste. Acariciou o rosto de forever. -ei, é natal, não vamos passar o dia inteiro deitados, ou vamos? Forever sorriu. -não vamos. Empurrou o garoto e se levantou, vestiu suas vestes, já que não estava com elas pela noite passada, e foi até o banheiro. Brunim faz o mesmo, e pega o algodão, acariciando o animal.

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-você já tomou café da manhã? Perguntou forever enquanto olhava para seu celular. -sim. Disse o loiro colocando a xícara na pia. -então sai da casa. Foi grosso. -pera, você não pode me expulsar da minha casa. O garoto disse assustado. Forever o fitou mostrando seriedade. -bora, vamo vazando. Os olhos do menor viajaram sobre o corpo de forever pedindo piedade para o moço. -mas é natal, o que eu vou fazer na rua? 'cê sabe que nevou hoje né? Forever da de ombros.

-vai conversar com o dlet, vai brincar com o danrique, se quiser, dá uma passadinha em uma loja, vai que acha algo pra gato. Ou um presente pra mim, sei lá. Brunim baixou a cabeça. -mas... é natal...eu...eu queria ficar com você. Um choro falso é feito por brunim, o garoto fungou e fingiu uma voz trêmula. -você não tá chorando. Pegou na mão do garoto. -vai, volta daqui umas 3 horas. Brunim arregalou os olhos. -o que eu faço em 3 horas? Arrumo uma prostituta? Vou pra uma boate? Soltou a mão do loiro.

-pode fazer, faça o que quiser, tudo tá liberado. Brunim o fitou. -ah merda, forever, eu não quero procurar uma prostituta, que saco! Forever deu um sorriso. -te amo mozão, porém só daqui a 3 horas. Empurrou o garoto para fora do apartamento. -arrombado! Gritou chutando a porta do local. -nem pra me dar um beijo de despedida! Cruzou os braços e desceu as escadas.

O loiro pousou seus olhos sobre os de danrique, ao vê-lo junto de eokor rindo com alguns papéis sobre a mão. -eokinho, 'cê não tem noção, a ayu me mandou mensagem no outro dia, louca de raiva, porque a gente pegou pesado com o apuhzinho, bebezão. Debochou. -a gente, eu não estou incluindo, falei que era errado. Pegou os papéis das mãos de danrique. -se não me engano, isso é pro Orion, vai entregar por mim? Eokor lê a primeira página. -vocês estão dividindo os terrenos novamente? Danrique sorri.

-tava em um julgo desigual, bem, eu só ajudei eles e vamos separa-los novamente. Um sorriso cresceu sobre o rosto de eokor. -olha quem tá ali. Danrique tentou ver, viajando com seus olhos por toda a extensão do local onde estavam, até parar em brunim. -ah o baixinho. Revirou os olhos. -fala com ele. Lhe entregou os papéis e sorriu. -vocês combinam. Piscou e saiu saltitando.

Brunim virou se rosto, fingindo que não havia escutado a conversa, até que vê dlet. -dlet, por que não passou o natal com a gente? O garoto foi até o moreno, um sorriso travesso apareceu sobre seu rosto. Danrique desviou ao vê-los. O moreno não iria atrapalhar, certo? Era ridículo, ele tinha escrúpulo.

-o danrique foi embora? Brunim cochichou no ouvido de dlet. -foi sim. Brunim suspirou aliviado. -graças a Deus. Colocou-o em vão.

-cade o forever. Brunim sentiu o rubor sobre suas bochechas, elas queimavam de timidez. -me deu um fora. Escondeu o rosto virando-o. -a cara dele. Riu zombando de seu namorado.

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As 3 horas que forever havia pedido haviam se encerrado, brunim estava em frente a sua casa, batendo na porta, esperando para que forever o atendesse. -amorzinho, eu já tô aqui fora faz 3 horas, eu falei com o dlet. Vi o danrique, esbarrei com uma prostituta na vila várzea, fui até a cidade do lado, joguei futebol, comi uma bala que a ayu me deu, não tem mais o que eu posso fazer, me deixa entrar pelo amor de Deus. Forever abriu uma fresta da porta e saiu, fechando-na novamente.

-deixa eu entrar. Choramingou. -ainda não, fecha os olhos. Brunim bufou, fechou os olhos e esperou. -vou te guiar até seu presente. Abriu a porta e segurou na cintura de brunim, o levando até a mesa de jantar. -abre os olhos. Brunim os abriu devagar, ele queria o máximo de surpresa.

-uau, que isso? Ele observou a mesa muito bem decorada, com uma linda refeição. Era um filé mignon ao molho de laranja, junto de um macarrão ao molho branco com camarão, o prato estava bem decorado, e melhor, como acompanhamento um bom vinho italiano.

-seu almoço. Brunim sorriu. -foi você que fez? As bochechas de forever deram uma leve corada, e ele sorriu gentilmente. -foi. Brunim o abraçou. -ah valeu, eu juro que ia te assassinar por me deixar 3 horas na rua, mas agora tô me arrependendo amargamente de ter dito que você era uma prostituta barata, que parece uma cadela no cio pro apuh, eu juro, foi sem querer. Forever o empurrou. -cadela no cio? Brunim riu. -merda, não devia ter falado. Forever revirou os olhos. -senta. O loiro faz o que é pedido, se sentando na cadeira no qual havia seu prato, forever se sentou ao lado de seu namorado.

Brunim o fitou por um instante, logo em seguida provou o prato. -porra forever, tá melhor que as comidas do restaurante do lg! Forever riu. -eu sou bom em tudo que faço. Sou bom em comer, em fazer comida, em ser bonito, em te fazer companhia, e outras coisas que o algodão não pode ouvir. Brunim observa o gatinho dormindo sobre o sofá, dando um leve sorriso envergonhado.

-não posso dizer se é ou se não é bom no que você tá pensando em dizer, mas talvez sim. Tomou um gole do vinho. -sou sim, pelo menos você aprovou ontem. Brunim o fitou. -ta, talvez eu saiba o que você quer falar. Forever assentou com a cabeça e comeu de seu prato. -porra, tá horrível! Brunim arregalou os olhos. -que? Não! Forever riu. -to mentindo. Brincou.

Os dois terminam o almoço em silêncio, e brunim se levanta colocam os pratos na pia. -lembra quando eu falei que poderíamos ter mais de 70 natais juntos? Forever assentiu com a cabeça se sentando no sofá, enquanto observava seu celular. -ah sim. Afirmou. -então, eu tenho que falar no mínimo 365 eu te amo no ano todo. Forever deu um sorriso. -começa treina. Brunim se senta ao lado do loiro. -eu te amo. Pegou o gatinho e colocou sobre seu colo. -sabe que eu já aceitei esse gato. Acariciou a cabeça do animal.

-claro que já. Colocou sua cabeça no ombro de forever. O maior passou seu braço por trás das costas do loiro, o aconchegando mais perto de si. -sabe que ter que aturar o dlet não foi tão mal assim. Comentou. -ele tá de bom humor. Forever o respondeu de forma sarcástica. -talvez. Deu de ombros.

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