°• capitulo 37 •°

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Brunim estava sentado em baixo de uma árvore, lendo um livro, danrique havia lhe dado em tom de provocação, um livro no qual ensinava um homem, ser mais masculinizado, obviamente o insultando entre linhas. Brunim somente dá um obrigado, e pega o livro pra ler, não era tão mal, ele precisava mesmo ler algo.

Forever se senta ao lado do menino, o dando um beijo na bochecha. -agora não. Ele diz virando a página. -ta fazendo o que? Você não é de ler. Brunim sorri. -acredita que o danrique me deu um livro, de como ser mais homem. Brunim mostra a capa. -ah mano, não acredito. Ele ri. -você não entendeu que foi uma provocação? Brunim assenta com a cabeça. -eu entendi, mas vou ler igualmente, é um sinal de gratidão né? Forever ri.

-depende, foi pra provocar. Brunim dá um sorriso. -aqui diz que um homem não pode sentir medo de insetos. Ih forever, você não é homem. Forever ri. -mas cara, aqueles bichos são horrendos, que nojo! Brunim revira os olhos. -se sabia que as baratas quando estão depressivas, vão pra perto dos humanos, pra não se sentir só? Forever arregala os olhos. -e eu mato as coitada. Ah mas foda-se, quem mandou ser feia? Brunim ri. -porra, então me mata logo. Ele brinca. -você não é feio, mas tem altura pra ser uma barata. Forever recebe um tapa no ombro.

-cala a boca, deixa eu ler. Forever dá um sorriso. -artigo 71, homens não podem ser baixos. Forever o provoca. -ah então tá, vou arrumar uma namorada baixinha. Forever revira os olhos. -mas tu tá querendo me provocar hoje ein, já é a segunda vez que fala de namorada só hoje. Brunim ri. -você só me critica. Ele cruza os braços. -ain meu deus, você é muito fofinho. Forever o abraça de lado. -para. Brunim choraminga.

-ah que chato, fica rejeitando meu amor. Brunim ri. -você falou mal da minha roupa, eu não gostei. Forever ri. -era só implicância, eu gostei. Brunim dá um sorrisinho tímido. -eh... você tá afim de fazer alguma coisa? Brunim da de ombros. -ta com fome?

-um pouquinho... Ele dá um sorrisinho. -olha, deixa essa merda aqui, vou te pagar um lanche. Brunim franzi o cenho. -depende... é cerveja? Forever ri. -não seu bobo, você vai comer algo realmente. Brunim revira os olhos. -gosto de cerveja ou whisky. Forever sorri. -não, você vai ver. Forever se levanta, estendendo a mão pro menino, o mesmo ignora se levantando. Dando um sorriso.

-é muito longe? Forever franzi o cenho. -não? Brunim suspira. -não quero esperar. Forever revira os olhos abraçando de lado do menino. -você é dramático. Brunim dá um sorriso. -ah, o livro. Ele vai até a árvore pra pegar o livro jogado. -deixa ai, depois a gente volta pra devolver pro dono. Já que ele também não é homem. Ele ri. -na real, isso é mó idiota, ninguém tem que julgar, cada um sabe o quanto é. Brunim vai até o menino dando um sorriso.

*Quebra de tempo*

-temos mesmo que ficar aqui? Ayu diz inquieta. -tenho uma ideia. Apuh se senta na no meio fio da calçada, ayu o imita, se sentando ao lado dele. -a rua tá vazia agora... Ele aponta pra rua, vendo a mesma vazia. -mas se agora tivesse um bandido, e você estivesse sozinha, quem te protegeria? Ayu dá de ombros. -eu consigo me proteger, posso ter a sorte dele me deixar fugir, ou ter a coincidência de alguém passar e me ajudar. Apuh levanta a sombrancelha, mostrando que estava surpreso.

-mas se o homem virar a esquina, quem te protegeu? Ayu fica alguns segundos pensativa. -eh...ele? Apuh nega com a cabeça. -a rua, óbviamente, a rua ao lado o chamou a atenção. Ayu ri. -que conversa idiota, rua não protege. Apuh da um sorriso, se aconchegado ao lado da loira. -eh meio idiota, mas olha...mesmo bêbada, você ainda tem cérebro. Ayu revira os olhos. -eu só fico mais abobada, mas ainda sou racional. Apuh franzi o cenho. -não muito, sejamos verdadeiros.

-ei...qual é o seu sonho? Ayu diz animada. -ah...sei lá...eu acho que vivo na loucura, não sei. Ayu ri. -nada? Apuh da de ombros. -mas... você? Ayu dá um sorriso. -ah... você pode me chamar de idiota, ou de qualquer coisa, mas eu não quero ter minhas memórias de volta...na verdade...eu tenho vários sonhos. Apuh assenta com a cabeça, mostrando que estava interessado. -eu gosto de cantar. Apuh sorri. -canta uma música pra mim então. Ayu dá um sorriso tímido, ficando corada. -eu tenho vergonha. Ela choraminga.

-por favor. Apuh coloca sua mão sobre a da menina. -não, eu tenho muita vergonha. Ela diz sorrindo envergonhada. -ta, vamos de yesterday. Apuh ri. -Beatles, não sou fã, mas se é você cantando...talvez eu vire um fã. Ayu sorri. -yesterday...love was such an easy game to play. Now i need a place to hide away
Oh, I believe in yesterday... Ela logo para de cantar envergonhada. -uau, você tem muito talento. Ayu logo cora bruscamente. -valeu...mas eu discordo. Apuh revira os olhos.

-mas seu sonho... Ayu dá um sorriso. -posso soar meio estranha, e realmente... não tem nada a ver com você, mas eu vou arriscar... Apuh dá um sorriso. -eu quero ter cercas de estacas, um arco em torno da entrada...duas camas de solteiros...para as crianças, e...eu quero gritar "o almoço tá pronto" e todos virem se sentar sobre a mesa... é um sonho idiota...sei lá. Apuh sorri. -não é idiota, poucas pessoas ainda querem isso. Ayu abaixa a cabeça, mas ainda vendo o rosto do menino.

-eu quero ver ela crescer, pedir pra me ajudar na cozinha, pedir conselhos...ai olha, deixa, é idiota. Ayu cruza os braços. -não, não é idiota...e agora que você falou, que não tem a ver comigo, eu gostaria que tivesse. Apuh segura o queixo da menina, levantando a cabeça da mesma. -não... você tá mentindo... obviamente nós somos uma brincadeira, de ação e reação, uma perda de tempo. Apuh nega com a cabeça. -se fosse isso...eu já teria ido, embora, eu tenho motivos, eu queria ir pra casa...mas tô aqui, porque a sua companhia é bem mais desejável, que estar sozinho sem ninguém em casa, em frente as redes sociais.

-desejável? Eu nunca sou desejável, todos me odeiam. Apuh nega com a cabeça. -eu não te odeio. Ele passa sua mão sobre o rosto da menina. -não tenta ser legal comigo. Ela tira a mão do menino. -cara, não precisa ser o tempo todo grossa com as pessoas, eu não vou te atacar, te acalma. Apuh dá um de seus sorrisos idiotas. -ah não sei, desconfio.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora