°• capitulo 95 •°

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-a gente já vai também, né ayu? Apuh chamou a atenção da garota. -ah sim, vamos. Se levantou do sofá. -vocês vão juntos? Danrique perguntou com um certo ciúmes. -eh. Ela sorriu. -ah, tá, usa preservativo. Brincou. -não vamos precisar, te acalma. A loira abraçou judy.

-a gente pode conversar amanhã ou segunda sobre o meu casamento? Perguntou baixinho. -ah claro, eu te ajudo em tudo que for preciso. Sorriu gentilmente. -não, é sobre outras coisas além do casamento. Ayu assentiu com a cabeça. -te ajudo, claro. Sorriu de forma sincera. -a gente pode ir? Perguntou baixinho para a garota. -vamo. Sorriu para danrique. -tchau! Abanou para seus amigos. Apuh segurou no braço da garota, a levando para fora. -pra que essa grosseria? Massageou seu braço dolorido.

-aleluia. Suspirou aliviado. -por que? O que tá acontecendo? Apuh a fitou irritado. -seus amigos são horríveis. Bufou. -o que ele perguntaram a você? Apuh começou a andar em passos rápidos, mal sendo acompanhados para ayu. -ein? A garota corria atrás de apuh. -apuh... Choramingou com a voz arrastada, por conta da bebida. -sabe o que é não se sentir dentro de um grupinho? Eu fui totalmente isolado, você não vê? Porra, eu fui tratado como um retardado! Ele parou fitando ayu. -eu não sabia que eles iam fazer isso, me desculpa... Baixou sua cabeça.

-você não se importou, me ignorou a todo o custo! Segurou o queixo da garota, levantando sua cabeça. Apuh a fitou com o máximo ódio que sentia. Merda, ele não podia descontar sua raiva em cima dela, ayu não sabia, realmente, ninguém poderia saber que seus amigos detestam seu namorado, até descobrir. Uma explosão de culpa se tornou totalmente dele, e o ruivo a soltou. -eu...eu vou pra casa. Fechou os olhos rapidamente, ele tentava entender o porquê sentiu tanta pena dela.

-não apuh...eu queria passar o natal com você. Apuh virou seu rosto, não a vendo. -eu tô cansado. Olhou-a de canto. -e vai andar até a vila várzea? Chegará de manhã. Disse ayu com ironia. -eh, eu vou. Falou decidido. -desculpa. O abraçou, colocando sua cabeça sobre o peitoral de apuh, assustando-o, foi tão espontâneo, que ele mal teve tempo de pensar.

-desculpa pelo que? Se fez de desentendido. Pousou suas mãos sobre os ombros pequenos da garota, distanciando-se dela. -ta, eu fico com você. Ergueu o canto da boca em um sorriso convencido. -isso! Ela levanta sua cabeça o dando um selinho. Um sorriso desleixado aparece sobre o rosto da garota.

-amanhã eu falo com o danrique, as vezes eles são muito severos. Apuh nega com a cabeça. -você quer destruir com a minha reputação? Não, não, pode deixar isso quieto. Ayu riu. -reputação, claro. Debochou revirando os olhos. -'cê tá com fome? Ayu da de ombros.

-a gente podia fazer um pão com bah. Ayu franzi o cenho. -pão com o que? Apuh ri. -pega duas fatias de pão, coloca uma em cima da outra. Ele faz o gesto com as mãos, fechando-as como se fosse um sanduíche. -quando a gente abre... Ele faz a encenação. -bah, não tem nada. Ayu riu. -que sem graça. Disse em meio a risos. -piada de tiozão. Disse com um sorriso bobo sobre o rosto.

-to vendo. Colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. -que natal ein. Ele começou a andar junto da garota. -foi legal, não foi assim tão horrível. Apuh revirou os olhos. -ta, talvez não, mas aquele danrique é estranho. Ayu bate no ombro do garoto. -ei, ele é meu amigo! O advertiu. -ta, ta, ele não é estranho. Mentiu. -você tá mentindo! Choramingou com a voz arrastada. -obvio que tô, você pediu por isso. Ayu deu um sorriso desleixado, se apoiando no corpo de apuh. -quantas você acha que a gente bebeu? Disse tentando se lembrar das garrafas.

-não muitas. Disse convicto de que não havia exagerado, já que danrique de tempos em tempos brincava com apuh o dizendo que iria exagerar para fingir não poder ir pra casa e ter de ficar na de ayu.

-eu acho que tomei a a minha idade de garrafas. Levantou as mãos mostrando-as para apuh. -ta vendo? Disse com as mãos em frente ao rosto de apuh.

-dez garrafas? Ayu sorri apoiando-se com uma de suas mãos sobre o braço de apuh. -acho que mais. Riu. Apuh segurou seu braço. -vai ficar com uma ressaca danada. Os dois andaram por mais um tempo, quando finalmente chegaram na casa de ayu.

Apuh saiu correndo e abriu a porta para que a garota pudesse entrar, ele curvou-se, mostrando cavalheirismo.

-para de ser abobado. O repreendeu. -estou só lhe dando o respeito devido a uma madame. Curvou-se mais uma vez. -é mademoiselle. Apuh franziu o cenho. -por quê? Perguntou confuso. -não sou casada. Apuh riu corando. -me esqueci desse detalhe. Ayu entrou  dentro da casa, ligando o interruptor.

-sabe que horas são? Disse apuh fechando a porta. -5:30. Disse mostrando o celular a apuh. -eh, eu sei, praticamente madrugamos na casa do danrique. Comentou. -hm, eu tô afim de tomar um vinho, aquela casa é enorme, mas não tem nenhum, fútil. Apuh riu. -uau, achei que você era mais de cerveja. Sorriu. -sou, porém também gosto de um bom vinho. Pousou sua mão no cabelo de apuh, bagunçando-o. -você vai querer? Apuh assenta com a cabeça. Ayu vai até a cozinha, pegando duas taças caras e finas, delicadas, porém demonstravam o trabalho duro, por trás dos grandes artistas.

-você sabe como se toma vinho? Disse pegando a garrafa da geladeira, a abrindo delicadamente, e jorrando o líquido sobre as taças. -tomando. Pegou a taça. -não! Me devolve. Pegou a taça novamente. -você segura com o dedo mínimo levantado. Segurou-a e fez a cena demonstrando a apuh. -você fica fofa assim, intelectual. A pegou pela cintura rapidamente, batendo as costas da garota contra a bancada. -intelectual? Não! Chique! Riu. -pode ser. Selou seus lábios aos de ayu.

-porra, esse vinho é bom. Pegou a taça, tomando um gole. -levanta o dedo mínimo! O advertiu. -ah não vou. Tomou mais um gole. -idiota! Bateu na mão do garoto, o fazendo derrubar vinho, manchando sua roupa. -olha a merda que tu fez ayu! Passou sua mão sobre a roupa manchada. -você deixou outra camisa aqui, te acalma. Riu. -mas era nova! Colocou a taça sobre a bancada atrás de ayu. -desculpa. Abaixou a cabeça. -ta, tanto faz. Se distanciou de ayu.

-foi sem querer. Disse baixinho. -você tem que controlar seus hormônios femininos, sei lá. Disse irritado. -hormônios femininos? Eu lá sou adolescente entrando na puberdade. Apuh ri. -tpm? Ayu franzi o cenho. -não viaja, dizer que álcool era até melhor. Apuh fitou ayu. -ta, controla esse álcool no seu sangue. Não se aguentou e riu da frase. -alcool no sangue? Apuh cora. -alcool na veia? Ayu nega com a cabeça. -sem essa de álcool e veia, viaja não. Bateu na nuca do garoto.

-é a cerveja fazendo enfeito. Sorriu de canto. -você fica fofo coradinho. Passou sua mão sobre o rosto de apuh. -para, vai me deixar com vergonha. Virou o rosto. -ah meu deus, que lindinho. O roubou um selinho.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora