°• capítulo 81 •°

9 2 0
                                    

As fuziladas que danrique dava em brunim, já estavam agoniando o loiro. Era arrepiante ver o quanto danrique estava irritado. Talvez inveja? Talvez cobiça? Talvez ciúmes? Independente de qual fosse a resposta, brunim em um ato de tentar se distanciar do moreno. Pede carinhosamente para que os dois fossem para casa. Uma desculpa que foi muito bem entendida por forever, que aceitou.

Os dois saem de mãos dadas, fazendo danrique ir ao ponto máximo de ira. Como assim? Eles eram somente amigos, e agora, namorados?

Os dois chegam no apartamento, brunim destranca a porta, abrindo-na. Os dois entram. -senta ali. Brunim aponta para a mesa de jantar. Forever se senta sobre uma cadeira. Confuso e perturbado, o que o loiro tanto queira. Brunim volta feliz, trazendo-lhe duas tintas, dois pincéis e um quadro para pinturas. Forever se contrai, encolhendo-se. O que brunim tanto tramava. Brunim se senta ao lado de forever. O analisando. Ele o fita apaixonadamente, esperando alguma pergunta de forever. -vamos pintar? Não somos mais crianças. Brunim dá um sorriso, se aproximando mais de forever, o fazendo se encolher mais.

-adultos só são crianças com cartão de crédito, forever, todos não somos crianças. Ele pega um dos potes de tinta. O abrindo. -da a mão. Forever desconfiado, entrega-lhe a mão. Brunim retira o plástico do quadro. Brunim segura delicadamente a mão de forever, jogando um bocado de tinta sobre-a. Ele passa delicadamente o pincel, espalhando a tinta sobre a mão.

-ta gelado. Forever resmunga. Brunim o ignora, virando sua mão, e a colocando sobre um canto do quadro. Fazendo a impressão de sua mão. -por que a minha cor tem que ser azul? Brunim dá um sorriso. -você queria o verde? Forever nega com a cabeça. -então vai ficar com o azul. Forever observa a sua mão, tendo uma grande ideia. O garoto levanta a sua mão, fingindo sujar brunim. -para! Brunim grita com medo. Forever ri, sujando a mão do garoto. -filha da puta. Ele encurta os lábios, sujando a bochecha de forever com tinta.

-porra, sacanagem, eu não sujei sua cara, mó vacilo. Brunim dá um sorriso travesso. -você pinta pra mim, ou vai preferir que eu próprio pinte? Forever segura a mão de brunim de forma brusca, a virando, colocando sobre a palma da mão, um pouco da tinta verde. A espalhando com um pincel. Ele dava sorrisos de canto, dando leves fitadas em brunim, intercalando os olhares entre o rosto do menino, e a mão quente do garoto entrando em contato com a sua mão fria.

Ele termina de espalhar, soltando o pincel e pegando o quadro. Ele segura com força o pulso do garoto, carimbando sua mão sobre a plataforma. -eu sou o Huck agora. Brunim mostra a sua mão verde para forever. -ata, então eu sou o avatar. Ele observa a sua mão azul. -da pra ver. Ele aponta para o rosto de forever sujo. -eu poderia ser um Smurf, se não fosse alto. Ele se gaba, em saber que era alto, diferente de alguns como brunim.

-eh. Ele observa o quadro, as mãos dos dois estampadas. Era bonito, representava os dois. Mas faltava uma única coisa, no qual ele teria de esperar para fazer.

Forever vai até o banheiro limpar sua mão, se sentando novamente. -acabou né? Brunim assenta com a cabeça, observando fixamente o quadro. -ah, não foi tão mal, até que foi legal. Brunim dá um sorriso, o fitando. -sabia que 'cê ia gostar, agora tem que esperar. Forever suspira entediado. -ah não, que saco. Ele se debruça sobre a cadeira, pegando seu celular. -ei, o natal tá chegando. Brunim assenta com a cabeça, o fitando. -a gente vai fazer o que? Brunim dá de ombros.

-sei lá, é natal, normalmente se passa com a família. Forever sorri sonhador. -e eu sou o que seu? Brunim franzi o cenho. -meu namorado ué. Forever inclina-se, chegando mais perto do garoto. -namorado... então quem é sua família? Brunim dá um sorriso, sabendo onde forever queria chegar. -você. Forever sorri tímido. -ah, é sério? Brunim assenta com a cabeça.

-de amigos a familiares, que estranho. Brunim inclina-se sobre seu divã, o dando um selinho. -não é estranho. O mundo sempre prepara algo pra gente, mas a gente nunca vai saber o que está preparado. E era verdade, jamais saberemos o que está preparado a nós, seja lá quem os faz, seja o destino, deuses, ou até mesmo, um demônio. O mundo tem planos para cada cidadão, mesmo que eles sejam planos maus. Eles querem o significar algo, passaremos pela areia movediça, mas conseguiremos sair. E caso não conseguirmos, os nossos pecados falam por si mesmos.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora