°• capitulo 82 •°

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Quando a noite traz o silêncio, em meio a escuridão, as luzes de natal piscando, o azul chamando a atenção.

Era bonito, era expendido. A lua em meio exato, uma noite de lua cheia. As superstições diziam sobre os lobisomens, vampiros, mortos e até mesmo zumbis. Todos se reerguiam nesta lua. Era tão impressionante a cabeça do ser humano, a lua é algo tão vazio, que representava o amor. Ser também o dono dos monstros que assustavam as crianças.

A lua abraçava a indecisão de ayu, em amar ou não amar. O amor era algo difícil, mas já estava na hora. Era um passo muito grande, e talvez não seria entendido.

Mas o amor nos entregava a níveis onde a razão já não valia mais, amar é melhor que ter razão. Podemos fuder com tudo, mas o amor prevalece.

A garota se encontrava em sua casa, observando o luar, em meio ao caos do natal. Caos...uma palavra já escutada tantas vezes. Talvez ela sentisse algo ainda por esse caos, ele era sombrio, mas era prazeroso. A vida era mais fácil em topcity, mesmo com todos aqueles problemas, sua vida não estava entre a morte, e a paixão. A cidade estava estranha, a cada dia que passava, parecia mais frio.

Ela se questionava sobre o que acontecia, o frio estava a acobertar mais do que nunca, ela não aguentava mais. A garota coloca a mão sobre o vidro, sentindo o enorme frio. Ela retira rapidamente a mão, pelo menos ela tinha um ar condicionado que a ajudava em se manter quente. O som da campainha ecoa sobre seus ouvidos. Ela se desperta dos pensamentos, dando passos devagares, a pessoa atrás da porta começa a apertar no botão de campainha várias vezes, mostrando impaciência.

-calma ai. Ela agita seus passos, abrindo a porta, vendo quem ela menos temia, apuh. -você sabe que tá frio na rua né? Ayu da um sorriso, feliz pela presença do garoto. Ela dá espaço para o ruivo entrar, mas ele nega. -é fim de semana, e eu sei que você não tem nada pra fazer, então...vim te acompanhar na noite mais fria da semana. Ele lhe entrega uma rosa vermelha, perfeita. Mostrava pureza, amor, e particularmente, era sua flor favorita. -como sabe? Apuh franzi o cenho. -saber o que? Ele inclina-se sobre seu divã.

-que era a minha flor favorita. Apuh arregala os olhos, em meio a uma confusão de pensamentos, ele coça sua nuca. -eu... não sabia. Disse baixinho, com certa vergonha ao ver a empolgação da menina desaparecer. -bom chute. Ela sorri, segurando com força a flor. Ela cheira delicadamente, o aroma doce, enchendo ayu de calma e prazer, era perfeito.

-o que você veio fazer aqui afinal? Ela entra, pegando um jarro de vidro, colocando a rosa sobre-o, o enchendo de água. Colocando-na sobre a mesa principal.

-ah, eu vim fazer companhia, já disse. Ele entra sobre a casa, colocando uma de suas mãos sobre o bolso. -alias, pra acompanhar essa noite gelada, nada melhor que um jogo de tabuleiro. Ele mostra sua sacola. -o que tem nela além do jogo? Apuh vai até a mesa, retirando dois copos de café, porém na etiqueta dizia chocolate quente. -chocolate quente. Ayu sorri, pegando o copo. Apuh a olha de cima a baixo, analisando a roupa da garota. Uau, ela estava divina, mesmo nem tendo se arrumado. Somente com uma calça jeans, e um moletom curto.

Ela toma um gole do chocolate quente. -é bom. Apuh sorri, pegando o copo da garota, tomando um gole. Ayu rapidamente puxa o copo. -é meu! Apuh ri. -mas eu posso pegar, eu comprei. Ayu arregala os olhos irritada. Ele não ousara falar isso, ou ousara? -você deu, agora é meu! O ruivo pega seu copo. Indo até o sofá e se jogando, debruçando-se. Ayu o fita em reprovação. -sabe que a casa é minha né? Apuh afirma com a cabeça. -alias, uno. Ele pega o jogo, o colocando sobre a mesinha central. -vamos fazer uma aposta. Apuh a fita, mostrando que concordava em fazer aquela aposta.

-se eu ganhar, você vai ficar um mês sem transar. Apuh ri. -e se eu ganhar, você dorme na minha cama, por um mês. Ayu arregala os olhos pensativa. Apuh desliza sua mão sobre a coxa de ayu, a garota, retira a mão de apuh. -ta, eu sei que vou ganhar. Apuh embaralha as cartas sobre a mesa. -você que acha. Ele se inclina sobre seu divã, apoiando sua mão ao lado da perna da garota. -você vai ver. Ele a provoca, apalpando rapidamente o traseiro da garota, ela se contrai irritada.

-você me apalpou! Ele ri. Era verdade, mas podia brincar com essa situação. -não, eu só te cutuquei. Ele cutuca o braço da garota. -assim, viu? Ayu dá um sorriso. -não foi assim. Ela bate no ombro do garoto. -assim ó. Ele cutuca ombro da garota, em seguida ele cutuca outras partes do corpo de ayu, enquanto a mesma relutava, tentando o fazer parar. Ele sobe em cima da loira, a fazendo cócegas. -para! Ela pedia piedade, rindo sem parar. Ela bate no peitoral de apuh. Irritado da persistência da loira, ele segura suas mãos, as levantando até a cabeça.

Ayu ri se estica, mordendo a mão de apuh. Ele geme se afastando. -porra! Cachorro! Ele se levanta. Ayu ria do garoto. -isso é pra você aprender a ser menos idiota. Ela o ameaça. -ta doendo. Ele chantageia ela em meio a sua vitimez

-ta, vamo joga. Ela pega o baralho de cartas. -ta, então eu quero mudar as regras, se eu ganhar, vamos andar de mãos dadas amanhã no meio da rua. Ayu dá um sorriso nervoso. -que bom que vou ganhar. Os dois vão até a mesa de jantar. Ela embaralha as cartas, o jogo se mantém igual, sem ninguém ganhando o perdendo. Até que...-uno! Ayu grita batendo sobre as cartas. -merda. A rodada segue fria e sem nenhum diálogo até apuh também gritar. -uno! Ele dá um sorriso, ao ver ayu concentrada.

E lá estava apuh, o vencedor da partida. -amanhã você já sabe né? Ambos eram competitivos, isso os fazia serem tão compatíveis, e ainda terem um amor tão recíproco. Eh, talvez a ideia de andarem de mãos dadas, não fosse uma má ideia, mas sua imagem...eles teriam que fazer isso para descobrir o que viria em seguida, mas e se não aceitassem? Ela já tinha uma péssima fama, enfim, era só um dia. Um longo dia.

topcraft shipps (2.0)Onde histórias criam vida. Descubra agora