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𝘋𝘖𝘔

Encarei a televisão ligada com a música do cabelinho tocando, uma música das antigas, traguei mais um pouco do meu baseado enquanto esperava pacientemente a garota entrar no quarto. Já havia se passado mais de uma hora desde que a deixei em casa e ainda não havia chegado, oque foi aos poucos me deixando irritado, eu odiava atrasos.

Quis ficar com a suíte mais cara do bordel, a maior, a que tinha mais luxo e mais conforto, seria necessário para a minha noite com a garota.

A exigência que ela fez em eu levá-la para minha casa, nem fiz questão de levar em consideração, mulher nenhuma pisava na minha casa, justamente por isso criei esse bordel, com a finalidade de poupar as nega de ficar indo na minha casa, odiava isso.

Tava curtindo a brisa da maconha, escutando um funkzinho enquanto esperava ansioso pela garota, minha ficha ainda não havia caído de que eu havia mesmo conseguido conquistar a mina, o universo me deu um empurraozinho com essa parada de dívida, e tudo bateu certo.

Eu só precisei me aproveitar da situação e fazer com que ela virasse minha puta, foi mais fácil do que eu estava esperava.

Saí do transe quando escutei a porta do quarto abrindo, Sara empurrou a porta para que Karina entrasse, ainda recuada ela deu um passo para frente com suas mãos juntas, e seus olhos atentos a tudo, parecia estar com medo de algo.

Encarei a forma como ela estava perfeitamente linda naquela noite, diferente de quando eu a encontrei naquela lanchonete, desarrumada e com o cabelo para o alto.

Karina colocou um vestido curto e justo, com um tecido de renda na parte da barriga e um tecido grosso que segurava seus seios de uma forma mais precisa. Lambi os lábios quando a garota começou a vim na minha direção e o vestido subiu, mostrando para mim o quanto era curto.

Ela tinha um corpo perfeito, cheio de curvas e o vestido valorizada cada pedaço dela, a deixando ainda mais gostosa. Desci meu olhar até seus pés, calçando um salto alto ela passava uma imagem de madame, de gente fina, coisa que eu não tava acostumado a ver nas mina do morro.

Karina era definitivamente uma caixa de surpresas, desde sua coragem para bater de frente comigo, até a forma como ela era delicada e sensual ao mesmo tempo. Respirei fundo e me preparei mentalmente para lidar com aquele mulherão da porra que tava na minha frente, por que com certeza ela me daria trabalho.

― Estou supreso por ter tido todo o cuidado de me agradar com essa roupa ― comentei com humor, sabendo que a deixaria irritada.

Karina não estava ali por vontade própria e eu sabia disso, mas não me importava, minha vontade de comê-la era maior do que qualquer sentimento de pena que eu poderia ter por ela. Sem falar que uma noite comigo, não era tão assombroso como ela pensava.

Essa rejeição que sentia por parte de Karina, ao invés de me desanimar, estava me deixando mais excitado, nunca precisei adular nenhuma garota para ficar comigo, e era exatamente isso que eu tive que fazer com ela. Todas as garotas caiam aos meus pés, vinham até mim sem que eu precisasse me esforçar, e com ela era diferente, ela era osso duro de roer.

― Não quis te agradar ― negou, se aproximando de mim conforme Sara fechava a porta atrás dela. ― Na verdade me arrependo de não ter vindo com uma toalha de mesa pendurada em meu corpo, quem sabe assim você desiste de mim ― Karina comentou seriamente, parecia mesmo ter pensando naquela hipótese.

― Nem uma toalha de mesa seria capaz de me fazer broxar, não com você vestida nela ― garanti, varrendo cada mínimo detalhe do seu corpo com cuidado. ― Da uma voltinha pra mim ― pedi, ansioso para poder conhecer cada parte daquele corpo esbelto a minha frente.

No morroOnde histórias criam vida. Descubra agora