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𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳𝘦𝘮, 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘳𝘢𝘱𝘪𝘥𝘰 𝘴𝘰𝘭𝘵𝘰 𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰𝘴!

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𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳𝘦𝘮, 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘳𝘢𝘱𝘪𝘥𝘰 𝘴𝘰𝘭𝘵𝘰 𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰𝘴!

𝘒𝘈𝘙𝘐𝘕𝘈

Fiquei deitada no sofá só fingindo que estava assistindo televisão com Carol, por que estava bem longe e minha mente não parava de pensar no Dom. Eu era uma trouxa eu sei, mas meu coração era mais trouxa ainda e me obrigava a me preocupar com ele. Sério, eu séria uma filha da puta se não me importasse com ele.

Já fazia duas horas que ele tinha saído de casa, não nos despedimos por que eu ainda estava no quarto quando ele se foi, e acho que foi bem melhor assim. Não queria ter que descer e vê-lo indo para um lugar que eu não queria que ele fosse. Foi bom também, por que na minha cabeça ele tinha apenas ido para a rua e logo voltaria.

Não queria ter que me preocupar com nada mas não tinha outra opção, ele estar envolvido em uma invasão tinha grandes chances de finais ruíns. E mesmo tentando não pensar nisso, era nisso que eu estava pensando.

Esqueci completamente o que se passava em minha mente quando escutei uma batida na porta. Tanto Carol quanto eu assustamos e ficamos em alerta, afinal tinha dois seguranças na entrada da casa para evitar de recebermos visitas indesejadas. Por que alguém estaria batendo sem antes sabermos quem era?

― Será quem é? ― Carol perguntou desconfiada, levantou do sofá com seu cabelo completamente desajustado e ficou me encarando atordoada.

― E eu lá vou saber ― comentei em um sussurrou, vai que era um serial killer tentando nos matar.

Carol teve receio de levantar, só que quando ela percebeu que eu era mais medrosa que ela e não levantaria por nada, ela teve que tomar uma atitude.

― Seja lá quem for, teve que passar pelos meninos da entrada primeiro ― Carol deu de ombros, tentando soar menos preocupada por que não tinha outra saída a não ser ir abrir a porta.

― Não muda o fato de que talvez seja alguém para quem não devêssemos abrir a porta ― assumi meu papel medrosa e me virei no sofá, me preparando para receber a visita inesperada.

Outra batida na porta, só que dessa vez cessou no momento em que Carol segurou a maçaneta e abriu. De onde eu estava não conseguia ver quem estava lá fora, mas pela respirada funda que Carol deu como se não estivesse contente, eu tirei por mim mesma que era alguém indesejado.

― É, nesse caso eu não devia abrir mesmo ― Carol falou com indiferença e tentou bater a porta na cara da pessoa quem estava lá, ela só não esperava que a visita indesejada fosse se atirar na frente da porta para impedir de ser barrada.

Era ninguém mais ninguém menos do que a sonsa da Camila, que teve a audácia de pisar os pés na minha casa. Bom, tecnicamente a casa não era minha mas se eu estava morando ali com o Dom, ela era quase minha e eu não gostei nenhum pouco de ver aquela mulher entrando.

No morroOnde histórias criam vida. Descubra agora