Quase 18 anos depois do desaparecimento de Christopher, seu pai acaba falecendo e deixando a empresa para sua única neta, Mariana. Dulce por ser a responsável pela menor, acaba tomando as rédeas da situação. Mas, ela não esperava que tudo isso trari...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dulce María
Acordei no dia seguinte sentindo a luz entrar pela janela. Franzi a testa e fui abrindo os olhos lentamente.
Eu estava no chão da sala de estar.
Passei a mão no rosto e suspirei, não avistando Christopher ao meu lado. Na verdade, eu estava muito bem tapada e com o travesseiro abaixo da cabeça. Será que eu tive um sonho?
Bocejei me espreguiçando, logo me dando conta de que eu estava realmente nua, então tudo aquilo não havia sido um sonho. E se ele foi embora?
Suspirei profundamente, colocando a mão no rosto mais uma vez. Não pode ser que eu esteja vivendo isso de novo. Será que ele foi embora sem dizer nada como eu fiz naquele ano? Que isso tudo aconteceu simplesmente por causa de uma vingança?
— Dul? — Meu peito se encheu de alívio quando tirei a mão do rosto e o vi de pé com uma bandeja nas mãos. Ele estava ali, apenas de cueca, me levando um café da manhã.
Como pude achar que ele havia ido embora?
— Bom dia! — Falei quase em um resmungo, mas abrindo um sorriso. Eu realmente estava aliviada em vê-lo ali.
— Bom dia. — Ele sorriu e se agachou colocando a bandeja no meio de nós dois. Observei o que tinha ali ainda deitada. Era algo super elaborado, que com certeza sozinha, eu nunca faria. — Trouxe algo pra gente não sair pra trabalhar de barriga vazia.
— Já tá na hora de ir trabalhar? — Falei me sentando enquanto segurava o lenço no peito. Ele riu e balançou a cabeça.
— Claro que não, Dul. Eu acordei há tempo pra gente poder comer antes de sair. — Ele disse colocando meu cabelo para trás da orelha e não pude deixar de sorrir.
— Obrigada, Chris. Esse café da manhã tá lindo demais. — Eu disse um pouco mais animada, sentindo meu coração acelerar um pouco.
— Podemos almoçar juntos hoje, o que acha? — Senti meu coração apertar e peguei um pedaço de manga, colocando-a na boca.
— Chris, o que estamos fazendo? — Falei o olhando e suspirando. Percebi que ele perdeu o brilho no olhar rapidamente, e eu sabia que estava indo pelo caminho errado. — Desculpa, não queria parecer grossa. — Falei colocando minha mão em cima da dele. — É que foi tudo tão repentino, eu não...esperava. — Ele sorriu de canto e colocou sua mão em cima da minha.
— Tudo o que eu disse ontem é real, Dul. Eu quero estar com você. — Seu dedo acariciou a pele da minha mão, me causando um certo arrepio. — Só quero deixar isso que temos acontecer. Diferente do que rolou há dois anos atrás, agora podemos ver o que isso pode dar. — Ele disse tocando meu rosto. Fechei os olhos por alguns segundos, sentindo seu carinho.
— Eu também quero isso. — Falei sorrindo de leve. — Mas, acho que não devemos demonstrar nada no escritório. — Mordi o lábio inferior e ele franziu a testa. — Primeiro porque é minha área de trabalho e não quero que alguém pense que eu consigo as coisas porque tenho algo com o CEO da empresa. E segundo que... — Suspirei olhando para ele. — Você tinha razão sobre Dan, ele acabou tentando me beijar ontem.
