Capítulo 4

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Christopher

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Christopher

Percebi que Dulce e Maite voltaram juntas do banheiro. Ambas tinham o rosto um pouco vermelho, principalmente perto da área dos olhos. Com toda a certeza do mundo, elas conseguiram conversar e confesso que fico feliz por isso, pois sei o quanto Maite sentiu a falta da sua melhor amiga no tempo em que ficaram afastadas.

Será que ela contou algo para Dulce sobre aquela época? Nós nos aproximamos justamente por causa dela. Será que ela já está sabendo disso?

Por que diabos estou me importando tanto?

Observei meus amigos que riam uns para os outros sobre alguma coisa que Christian tinha comentado. Olhei para Dulce mais uma vez, ela parecia mais leve, diferente de quando chegou. Ela e Mai também estavam de mãos dadas, como se nada tivesse mudado entre elas nesses últimos dois anos. Queria que fosse fácil assim comigo também.

Terminei a massa ao molho pesto, junto com um frango ao molho de laranja no forno que eu tinha feito para recebê-los. Toda a vez que eu cozinhava para os meus amigos, confesso que eu me sentia ansioso. E agora estou mais ainda me dando conta que é a primeira vez que Dulce vai experimentar minha comida.

Sentamos na mesa depois que Maite a arrumou. Observei todo mundo se servir e olhei ansioso para Dulce, esperando que ela experimentasse. Ela percebeu e sorriu de forma sarcástica, cortando um pedaço do frango que estava em seu prato.

Ela levou o garfo até a boca e parou por alguns instantes, quase fechando os olhos, apreciando o sabor da minha comida. Eu sabia que ela havia amado, mas sabia também que ela não confessaria.

— E aí, o que achou? — Perguntei com um sorriso leve nos lábios, já sabendo que ela não daria o braço a torcer.

— É, até que é bom. — Ela deu de ombros e continuou comendo o que estava no seu prato. Eu ri e balancei a cabeça.

— Está delicioso, Ucker. — Maite disse, bebendo sua água em seguida.

— Verdade, ainda mais agora que estou comendo por dois. — Todo mundo parou o que estava fazendo naquele instante e olhou para Anahí em choque. Como assim por dois?

— O que foi que você disse? — Christian questionou incrédulo. — O que foi que ela disse, Alfonso? — Ele perguntou olhando para Poncho.

— Vamos ter um bebê. — Poncho deu de ombros com um sorriso idiota nos lábios.

— Mentira! — Maite disse se levantando. — Meu Deus, que notícia maravilhosa. — Ela caminhou até o outro lado da mesa, onde Anahí se encontrava, e a abraçou.

Em seguida, todos nós estávamos fazendo a mesma coisa e perguntando sobre o bebê e quando ele nasceria. Em Outubro de 2002 já não seríamos mais o mesmo grupo, pois teríamos fraldas e chupetas entre nós.

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Era mais de 23h quando ficamos apenas eu, Dulce e Christian conversando na sala de estar.

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