Capítulo 3

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Dulce María

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Dulce María

Mais uma vez eu não sei onde que eu estava com a cabeça na hora que eu aceitei sair com Christopher de tarde. Porque sempre que me sinto desafiada de alguma forma, eu fico agindo de forma impulsiva? Agora estou aqui tendo que viajar de barco com uma pessoa que eu mal conheço.

Depois de explicar para Maite que eu não estava indo a um encontro com o primo dela pela centésima vez, caminhei sozinha até a marina onde Christopher havia combinado comigo quando nos encontramos no café da manhã. O importante era que o dia estava extremamente bonito, e eu podia enxergar lá no fundo, bem lá no fundo mesmo, uma chance de ser um momento agradável.

— Seja bem-vinda ao barco da família Uckermann, senhorita. — Ele disse mostrando o barco com a mão como se ele fosse uma obra de arte. Tudo bem que poderia ser, afinal, era enorme e qualquer um poderia morar nele se quisesse.

— Muito obrigada, senhor dono do barco. — Ele riu pelo nariz e eu segui caminhando na sua frente, logo esperando ele na entrada no barco.

O segui e Christopher subiu para a parte onde o barco era comandado. Franzi a testa assim que ele ligou e o mesmo começou a andar.

— Peraí, você vai dirigir isso sozinho? — Ele sorriu debochado, enquanto eu o olhava incrédula e de certo modo apavorada. — Christopher, você não disse que era você que ia comandar o barco.

— Não disse? — Ele falou em tom de deboche. — Achei que tinha comentado.

— Meu Deus, garoto, se você tivesse dito, obviamente eu não estaria aqui. — Falei passando a mão no cabelo e me virando para olhar o barco saindo enquanto ele ria pelo nariz. Sério, insuportável!

— Relaxa, eu já fiz isso várias vezes. Senta aí e sente a brisa. — Olhei séria pra ele e realmente me sentei, largando minha bolsa e cruzando os braços. Eu estava furiosa, afinal, minha vida estava nas mãos daquele maluco.

— Como se fosse fácil relaxar. — Rolei os olhos e virei o rosto, admirando o mar.

— Porque você é sempre assim? Pronta pro ataque? — Achei que ele estava perguntando em tom de deboche, mas não me pareceu.

— Porque é o que você merece. — Dei de ombros e ele assentiu, rindo pelo nariz.

— Isso tudo porque fui convencido demais ao falar com você? — Ele ergueu uma das sobrancelhas.

— Convencido? — Ri pelo nariz e desviei meu olhar do dele, que ainda permanecia com um sorriso irritantemente debochado no rosto. Como consegue ser tão irritante? — Eu realmente não consigo entender como você consegue que as mulheres fiquem atrás de você com essas táticas horrorosas.

— Sei lá, só acontece. — Ele deu de ombros, concentrado no horizonte enquanto dirigia. — É como um ímã. — Ele olhou rápido pra mim e riu, me fazendo rolar os olhos de novo.

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