VINTE E UM - CHIARA

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Meus olhos se arregalam de horror quando avisto a fila de homens atrás de Donatello. O terror se espalha dentro de mim, uma onda de pânico que ameaça me engolir por completo. Eu tremo nas amarras da mesa, meus olhos implorando silenciosamente para que Dário entenda o quanto estou sofrendo.

— Por favor, pare... Pare com isso. — imploro em um sussurro trêmulo, minha voz vacilante ecoando no espaço frio. Minha visão fica embaçada pelas lágrimas que começam a se acumular em meus olhos. A ideia de ser exposta àquela multidão de homens é um pesadelo que nunca poderia ter imaginado.

Dário ri, um som carregado de malícia e controle, como se ele estivesse saboreando cada momento do meu sofrimento. Ele se aproxima de mim, seus dedos tocam meu queixo enquanto ele força meu olhar a encontrar o dele.

— Minha querida Chiara, você é uma iguaria que merece ser degustada por todos aqui. — ele diz com um sorriso sádico, os olhos cheios de um prazer cruel. Minha respiração está irregular, minha mente uma confusão de medo e repulsa.

Donatello continua o que está fazendo, sua língua explorando meu ânus e minha boceta, um prazer que agora está manchado pela presença dos outros homens. Fecho os olhos com força, tentando bloquear a visão daquela cena que me causa tanto horror.

As mãos de Dário se movem sobre meu corpo, traçando linhas de fogo onde quer que ele toque. Quero me libertar das algemas, fugir dessa situação, mas estou presa, totalmente à mercê deles. Minha mente está em uma luta desesperada, tentando manter minha sanidade em meio à tortura que está sendo infligida a mim.

A cada toque, a cada movimento, meu corpo está sendo transformado em um campo de batalha entre o terror e o prazer. A sensação de Donatello entre as minhas pernas é intensa e avassaladora, mas cada olhar dos homens na fila é um lembrete doloroso de minha humilhação iminente.

As lágrimas correm pelo meu rosto, uma expressão visível da minha angústia. Minha voz se torna rouca, os pedidos de misericórdia se transformam em murmúrios impotentes. Estou vulnerável, exposta e desesperada por uma salvação que parece inalcançável.

Dário continua a me observar com olhos cruéis, sua mão desliza até meu rosto e me força a encará-lo mais uma vez. Estou em um turbilhão de emoções, uma batalha interna que ameaça me consumir por completo. A vergonha e o medo competem com o calor crescente entre minhas pernas, uma guerra que estou perdendo rapidamente.

Me sinto presa em um pesadelo irreal, uma realidade distorcida onde minha dignidade e minha sanidade estão sendo esmagadas. Davide se aproxima de mim, seus olhos ardendo com uma luxúria que me faz tremer de medo e nojo. Sua língua traça um caminho sobre minha pele, incendiando cada centímetro por onde passa. Meu corpo reage, apesar de todos os meus protestos internos.

Enquanto Davide se concentra em explorar minha boceta, Diógenes ocupa a outra parte de mim, sua língua invadindo meu ânus com uma sensação intensa e perturbadora. Fecho os olhos com força, meus lábios trêmulos suprimem os gritos que ameaçam escapar. Cada toque, cada movimento, é uma tortura que nunca teria imaginado.

Minha mente está em turbilhão, um misto de dor, humilhação e algo que não posso negar ser prazer. É uma batalha interna que estou perdendo, minha mente e meu corpo sendo traídos pela intensidade das sensações que me envolvem. Cada movimento, cada lampejo de prazer, é uma punhalada em minha alma.

O salão está preenchido com os sons úmidos das ações deles, um lembrete constante do que estou sendo forçada a suportar. A cada instante, me sinto mais e mais vulnerável, minha resistência se esvaindo em meio a um caos de emoções contraditórias. A cada lampejo de prazer, a culpa me atinge como uma onda, me fazendo questionar a complexidade das reações do meu próprio corpo.

Resgatada pelo mafioso - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora