A presença de Dário me assombra enquanto ele retorna ao quarto acompanhado por uma mulher loira, cujos olhos me observam com uma mistura de curiosidade e algo mais sombrio. Ela se senta ao meu lado na cama, e eu sinto uma onda de desconforto percorrer meu corpo dolorido. Cada movimento traz uma lembrança das marcas deixadas, dos momentos de prazer distorcido e sofrimento entrelaçados.
Meu olhar se desvia para a mulher loira ao meu lado, e por um instante, nossos olhos se encontram. Um silêncio pesado paira no ar, enquanto me pergunto qual é o seu papel nessa situação complicada. As palavras parecem presas na minha garganta, incapazes de expressar a complexidade das emoções que se misturam dentro de mim. Seus lábios se aproximam do meu mamilo ferido, e a sensação de sua boca sugando-o me faz sentir uma mistura de desconforto e humilhação.
Eu me pergunto qual é o propósito dessa nova reviravolta, qual é o jogo que eles estão jogando comigo. A sensação de impotência é esmagadora, e a humilhação que estou vivenciando parece não ter fim. Enquanto meu corpo reage involuntariamente à provocação, minha mente está cheia de conflitos e questionamentos, sem saber para onde essa situação está me levando. Dário continua a provocação, sugando o outro mamilo com uma determinação que parece alimentar sua própria satisfação. A sensação é perturbadora, uma mistura de dor residual e uma espécie de prazer deturpado que meu corpo ainda é capaz de sentir, apesar de tudo o que passei.
Enquanto isso, a mulher loira começa a se despir, revelando sua nudez diante de meus olhos arregalados. Minha mente oscila entre o choque, a humilhação e um tipo peculiar de curiosidade mórbida. Como se assistisse a um espetáculo sombrio e irreal, estou impotente para desviar o olhar enquanto ela se despe lentamente. A mulher loira se acomoda na cama com uma atitude quase casual, exibindo sua intimidade de maneira provocante.
— Quero que você lamba cada centímetro da boceta dela, Chiara.
— Por favor, parem... não posso...— Minhas palavras ecoam no ar como um lamento impotente.
A mulher loira permanece ali, suas pernas abertas convidando-me para um ato que parece ultrapassar todas as barreiras do respeito humano. E Dário observa com expectativa, um sorriso de predador brincando em seus lábios. Minha mente está em caos, lutando contra a repugnância e a terrível sensação de estar encurralada em um pesadelo do qual não posso acordar.
O riso deles ecoa, cortando-me como uma lâmina afiada. Minha resistência é mera ilusão, uma pequena chama que está prestes a ser apagada pelo vento cruel do poder deles. Minhas mãos trêmulas traem minha relutância enquanto se movem de maneira automática, seguindo as ordens de Dário.
Meus sentidos estão entorpecidos, meu corpo está dormente, e sou apenas um fantoche nas mãos cruéis deles. Minha boca se aproxima do que é uma visão de humilhação, e a repulsa se mistura com a resignação. Eu lambo, um gesto que parece encapsular todo o meu desespero e submissão. A mulher loira emite um som de satisfação, como se estivesse saboreando o poder que tem sobre mim. O gosto é amargo e estranho, uma mistura de medo e aversão. Cada toque, cada toque da minha língua é uma confirmação de minha submissão e vulnerabilidade. As lágrimas se misturam com as gotas de suor em meu rosto enquanto continuo a lamber, forçada a aceitar minha impotência diante do que está acontecendo.
— Deite-se e abra as pernas.
A voz de Dário corta o ar, ordenando-me como se eu fosse nada mais do que um objeto à sua disposição. Obedeço, deitando-me com as pernas trêmulas abertas, uma sensação de exposição e vulnerabilidade me envolvendo. Cada parte do meu corpo dói, seja pela dor física que ele me infligiu ou pelo tormento psicológico que me mantém cativa.
Enquanto espero, minha respiração fica mais rápida e superficial, uma antecipação assustadora toma conta de mim. Não sei o que ele vai fazer a seguir, mas minha mente está cheia de imagens horríveis e perturbadoras, alimentadas pelas experiências tortuosas que já sofri.
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Resgatada pelo mafioso - Livro Um
RomanceEsse é um romance dark com abuso físico e verbal explícitos. Se esses assuntos são gatilhos para você, a leitura não é recomendada. Chiara Valentini é arrastada para o submundo implacável da máfia aos dezessete anos, quando seu próprio pai a entreg...