DEZ - DÁRIO

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Quando volto no dia seguinte, Chiara está praticamente desmaiada sobre o catre, a fragilidade dela evidente em cada linha de seu corpo delicado. Ela levanta a cabeça com esforço quando me vê e, ao reconhecer minha presença, lágrimas começam a rolar por seu rosto. As lágrimas dela não me comovem. Pelo contrário, reforçam minha determinação. Sei que cada lágrima derramada é uma lembrança do poder que exerço sobre ela, e isso me alimenta de uma maneira obscura e profunda.

— Dário, por favor... — Ela murmura, sua voz fraca e embargada.

Ignoro suas súplicas enquanto a pego pelos braços, levantando-a sem esforço. Chiara é leve como uma pena, e seu corpo treme em minhas mãos. Levo-a de volta ao meu quarto, o ambiente onde nossos destinos se entrelaçam de forma mais intensa e irrevogável. Ao chegarmos, empurro-a gentilmente para baixo, forçando-a a se ajoelhar diante de mim. Ela obedece, os olhos grandes e assombrados fixos nos meus.

Abro a minha calça com um movimento deliberado, o som do zíper rompendo o silêncio pesado do quarto. Sinto o poder pulsar em minhas veias, cada movimento meu calculado para intensificar sua vulnerabilidade e a minha dominação.

— Sabe por que está aqui? — Minha voz é baixa, mas carregada de intenção.

Ela balança a cabeça, uma mistura de medo e submissão brilhando em seus olhos. Eu a faço esperar, prolongando o momento, saboreando a tensão crescente no ar. Sua respiração é irregular, e eu quase posso sentir a batalha interna que ela trava entre a resistência e a aceitação de seu papel.

— Não sou um homem paciente, Chiara. Quando eu digo algo, espero que você obedeça sem questionar.

— Eu... eu entendo, Dário.

— Bom. Agora, mostre-me que entende. — Digo, a sensualidade em minha voz um comando velado.

Chiara hesita por um momento, seus olhos buscando os meus, como se procurasse alguma faísca de compaixão que ela sabe que não vai encontrar. Então, lentamente, ela se inclina para frente, os lábios trêmulos enquanto se aproximam de mim. O toque dela é tímido, quase reverente, e eu sinto um arrepio percorrer meu corpo.

— Assim mesmo, Chiara. Continue.

Ela obedece, e a submissão dela é uma sinfonia que toca em meus sentidos, cada gesto, cada suspiro amplificando a intensidade do momento. Minha mão se enreda em seu cabelo, guiando-a, controlando o ritmo e a profundidade. Cada segundo é uma mistura de prazer e dominação, um jogo de poder onde eu sou o maestro e ela, a melodia obediente.

— Olhe para mim. — Ordeno, meu tom uma mistura de doçura e autoridade.

Ela levanta os olhos, e a conexão visual amplifica a intimidade crua do ato. Seu olhar é um espelho de sua rendição, e eu vejo em seus olhos uma aceitação profunda e inescapável.

Acaricio seu rosto, o toque paradoxalmente terno, um contraste com a brutalidade da situação.

— Boa menina. — Sussurro, minha voz um sussurro rouco de aprovação.

Quando estou prestes a gozar, puxo Chiara para longe de mim com um movimento brusco. A satisfação cruel em seus olhos desmorona em confusão. Eu a jogo sobre a cama, a maciez do colchão amortece seu impacto, mas não a dor emocional. Ela tenta entender o que vem a seguir, mas eu não a deixo no suspense por muito tempo.

— Fique de bruços, agora. — Minha voz é um comando firme, inegável.

Ela obedece, o corpo tremendo levemente enquanto se posiciona. Eu admiro sua submissão, o poder que tenho sobre ela é intoxicante. Sem aviso, enfio um plugue em seu ânus. O grito de Chiara é agudo, cortando o ar como uma lâmina. Seus dedos agarram os lençóis, os nós dos dedos brancos com o esforço.

Resgatada pelo mafioso - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora