OITO - DÁRIO

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A luz do dia invade a masmorra, revelando a cena diante de mim. Chiara está deitada no catre, seu corpo exausto e marcado pelas minhas ações implacáveis. Observo-a por um momento, a mistura de dor e prazer que ela experimentou ainda visível em suas feições. A forma como ela está vulnerável, frágil e quebrada, desperta algo dentro de mim que eu não ousaria admitir. Ela foi a única que aguentou tanto tempo acordada.

Caminho lentamente em direção a ela, meus passos ecoando no ambiente frio e sombrio. Seu corpo está marcado por mamilos machucados, marcas em sua pele pálida que são uma lembrança de tudo o que a forcei a suportar. Observo cada detalhe, cada sinal do que ela passou, e uma mistura de sentimentos contraditórios me consome.

— Chiara...— murmuro, minha voz quase um sussurro no ar tenso. Seus olhos se abrem lentamente, revelando um olhar vazio e distante. Ela está exausta, quebrada pela intensidade da noite anterior. E, mesmo que uma parte de mim saiba que o que fiz foi cruel e desumano, há outra parte que admira a forma como ela suportou, como ela se entregou à escuridão que eu represento. Eu me aproximo do catre, meus olhos fixos nela. — Você suportou mais do que a maioria suportaria. — digo, minha voz carregada de uma complexa mistura de emoções. — Você é mais forte do que pensa.

Seus olhos encontram os meus, uma mistura de medo, raiva e algo que eu não consigo definir. É como se ela estivesse lutando para compreender suas próprias emoções, para enfrentar o que aconteceu e o que isso significa para ela. E enquanto a observo, percebo que essa jornada está apenas começando, que o que está por vir será ainda mais sombrio e complexo do que qualquer um de nós poderia imaginar.

Sento-me no catre ao lado de Chiara, minha presença pairando sobre ela como uma sombra indesejada. Meus olhos observam seu corpo machucado, as marcas das minhas ações ainda visíveis em sua pele pálida. Minha mão se estende lentamente em direção a um dos seus mamilos sensíveis, a hesitação momentânea me fazendo questionar a complexidade desse momento.

Acaricio o mamilo machucado com gentileza, meus dedos traçando um caminho suave sobre a pele sensível. Sinto a tensão em seu corpo, a maneira como ela se enrijece sob o meu toque. No entanto, não há um traço de culpa em mim, apenas uma mistura de curiosidade e um desejo sombrio que é difícil de explicar.

Inclino-me lentamente sobre ela, meus lábios envolvendo o mamilo machucado. A sensação é complexa, uma mistura de prazer e agonia que parece ecoar em todo o meu ser. Enquanto a provo, noto que sua respiração se torna irregular, um reflexo natural da estimulação que estou lhe proporcionando. Meus sentimentos são confusos, misturando o desejo com a escuridão que parece ser parte intrínseca de quem sou.

Não sinto culpa pelo que fiz, pelas ações cruéis que me trouxeram até aqui. Pelo contrário, há uma sensação estranha de poder, de controle, que me atrai ainda mais. Sou um homem complexo, movido por desejos sombrios e ambições que vão além do entendimento da maioria. E enquanto envolvo o mamilo de Chiara com minha boca, não há espaço para remorso ou arrependimento.

— Por favor... pare. — ela sussurra com a voz trêmula, seus olhos suplicando por um alívio que parece estar além do seu alcance.

No entanto, eu ignoro suas palavras, uma sensação de desafio se formando dentro de mim. Minha boca continua a explorar o mamilo machucado, meu toque deliberado e intenso. Sinto sua tensão aumentar, seu corpo reagindo à minha persistência.

— Você gosta disso. — murmuro, minha voz carregada de uma confiança sombria. — Seu corpo está respondendo.

Ela range os dentes, uma mistura de raiva e humilhação atravessando seus olhos. Há uma luta interna dentro dela, uma batalha entre a sua resistência e a maneira como o meu toque a afeta. Minha presença parece ser tanto uma ameaça quanto uma fonte de excitação, uma mistura complexa de emoções que eu não posso deixar de explorar.

Resgatada pelo mafioso - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora