CENTO E SEIS - CHIARA

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Com uma habilidade que só a intimidade profunda poderia aperfeiçoar, ele guia seus dedos ainda mais profundamente, explorando áreas que me fazem arquear em resposta. A pressão e o prazer se entrelaçam, formando um elo indissociável que me puxa em direção ao abismo de um êxtase iminente.

— Deixa vir, — ele sussurra, agora com um comando que desencadeia uma onda de prazer tão intensa que me sinto desfazer em suas mãos.

O orgasmo me atinge como uma tempestade, avassalador e incontrolável. Meu corpo se contorce, dominado pela intensidade liberada pelos movimentos perfeitamente orquestrados de Dante. Ele mantém a pressão, guiando-me através do clímax com uma precisão que só aumenta a profundidade da minha entrega.

Quando finalmente o tremor passa, ele retira os dedos lentamente, cada movimento tão cuidadoso quanto os primeiros toques.

— Nunca duvide do meu desejo de te dar todo o prazer do mundo.

Na penumbra do quarto, a luz suave da luminária lança sombras dançantes contra as paredes, criando um palco íntimo onde nossos desejos mais profundos começam a tomar forma. Dante, com uma calma que esconde o fogo que sei arder em seu âmago, se prepara para guiar-me por um caminho repleto de intensidade e prazer.

— Relaxe, eu estou aqui com você — sua voz é um sussurro quente contra a pele da minha nuca, um bálsamo que acalma enquanto suas mãos habilidosas aplicam mais lubrificante, frio contra o calor da minha pele inflamada de desejo.

Sob sua orientação, empino a bunda, oferecendo-me completamente a ele, a vulnerabilidade da posição contrastando fortemente com a força do meu desejo. Sinto a ponta de seu membro na entrada do meu ânus, uma pressão insinuante que promete preencher-me por completo.

Dante pausa, permitindo-me acostumar com a ideia de sua magnitude. O respeito que ele tem pelo meu corpo e pelas minhas sensações é palpável, e é isso que me faz confiar nele, me entregar sem reservas.

— Shhh, só respira, — ele murmura enquanto inicia uma lenta penetração. A sensação é intensa, um misto de dor e prazer que se espalha como ondas a partir do ponto de união entre nossos corpos.

Ele é grande, sim, maior do que eu costumo suportar, mas é essa magnitude que eu busco, que eu desejo nesta noite de entrega sem limites. A dor inicial lentamente dá espaço ao prazer à medida que Dante, com uma paciência de santo e a precisão de um maestro, ajusta seus movimentos ao ritmo da minha respiração.

Enquanto ele avança, suas mãos não ficam ociosas. Uma delas alcança meu clitóris, iniciando um carinho circular que rouba minha atenção da invasão em minha retaguarda. Seus dedos são firmes, porém gentis, dançando sobre meu ponto de prazer com a certeza de quem conhece cada resposta do meu corpo.

— Isso, assim... — ele encoraja, sua voz rouca pelo próprio desejo, a excitação clara em cada sílaba.

O prazer começa a construir, lento mas inexorável, cada empurrão de Dante me leva mais alto, mais perto do céu. Ele me beija a nuca, mordiscando suavemente, cada toque de seus lábios um choque elétrico que se espalha por minha espinha.

As sensações se intensificam, se entrelaçam, formando um tapeçaria complexa de dor e delícia. Eu choro baixinho, não de dor, mas da intensidade avassaladora do prazer que se acumula, cresce, se expande até que parece impossível conter dentro do meu corpo.

— Estou quase lá... — consigo sussurrar, minha voz tremendo com a iminência do meu clímax.

Dante aumenta a pressão sobre meu clitóris, seus movimentos tornando-se mais exigentes, mais imperativos. Ele também está perto, seu fôlego quente e pesado contra minha pele, seus movimentos tornando-se menos controlados, mais impulsivos.

Resgatada pelo mafioso - Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora