17.

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Lara.

Já tava bem animadinha. Nanda querendo me brecar, vê se pode.

Eu: amiga, vai curtir... - olhei pra ela. - eu sei me cuidar.

Nanda: eu me preocupo, Lara. - resmungou e eu dei um gole na bebida.

Eu: vai beijar na boca. Cê num disse que ia beijar vários? - ela me olhou pensativa.

Nanda: já tinha até me esquecido. - fez careta e eu ri.

Índio: o que pega? - chegou cheio de marra e eu bufei. Nanda olhou pro mesmo, e desviou o olhar.

Eu: minha amiga quer te conhecer. - a mesma arregalou os olhos. - amiga, fisga esse bofe pra ele sair do meu pé um pouco.

Nanda: tá doida, Lara? - disse envergonhada.

Ri, e mandei beijinhos, saindo de perto deles.

Fui até onde tava as bebidas e fiz um copao de uísque com energético pra mim, gosto muito.

Logo senti alguém me abraçando por trás, já virei braba, doida pra socar o murro.

Assim que vi ele, revirei os olhos.

Eu: tá ficando doido, cara? - falei nervosa.

KN: doido em tu mermo. - falou no meu ouvido.

Eu: não viaja, KN. - empurrei ele de leve.

KN: porra Lara. - me olhou, passando a mão no rosto. Ergui a sobrancelha. - vem dormir comigo.

Eu: e eu lá sou mulher de dormir? - neguei rindo.

KN: então bora passar a noite transando pô. Deixa de dificuldade. - senti meu corpo arrepiar. - tô doido pra te foder.

Eu: ih menino. - neguei, tentando me afastar.

Se ele ficasse mais um pouquinho na minha cola, eu cedia, tava sentindo isso.

Eu queria? Queria muito. Mas também não é fácil assim. Ainda mais que ele tava com outra garota horas atrás. Vou muito sentar no macho que comeu outra não tem nem 24hrs.

KN: bora, morena? - sussurrou, me puxando pela cintura.

Eu: não cara... não tem nem 24hrs que tu comeu outra. - ele me olhou sério.

KN: comi ninguém não, Lara. - falou rouco, e eu ri. - papo reto mermo.

Eu: não confio em você. - sorri sacudindo os ombros.

KN: beleza pô, então vem dormir comigo. - ergui a sobrancelha.

Era até estranho o cara pedindo mais de uma vez.

Eu: o que você tá querendo? Além de sexo? - falei desconfiada. - você nem gosta de dormir com os outros.

KN: pelo visto, me conhece bem. - disse despreocupado e eu revirei os olhos. - quero dormir contigo pô.

Olhei pra ele confusa, mas ainda sim, desconfiada. Homem né? Não pode confiar.

[..]

Eu: tô até vendo sua mãe acordando amanhã e vendo que eu dormi aqui. - falei, enquanto vestia o blusão dele.

KN: tamo devendo ninguém. - falou, bolando um baseado.

Eu: bom, não sei você, mais eu não tô afim de ter que me explicar pra eles. - ele me olhou. - não temos nada. Isso é apenas uma curtição.

KN: que curtição, parceira? - ele riu negando. - a gente nem tá fazendo nada.

Eu: ah, é verdade. - fiz careta e ri.

Pendurei a toalha e fui pra cama, me enfiando de baixo da coberta grossa. Tava frio pra cacete.

Eu: tu podia largar isso aí e vim me esquentar. - reclamei, vendo ele indo pra janela.

KN: só duas puxada. - revirei os olhos. - papo mermo, rapidão.

Nem falei nada, fiquei ali tentando esquentar os pés.

Minhas vistas começou a pesar e logo senti o espaço ao meu lado afundando.

Seu hálito era de menta, seu cheiro era gostoso. Cheiro de homem sem vergonha.

O mesmo passou a mão pela minha cintura, me puxando pra colar nele.

Senti o volume na minha bunda, e logo meu corpo entrou em lapso. Que loucura.

Virei pra olhar no rosto dele, e o mesmo já me encarava.

Eu: o que foi? - sussurrei.

KN: nada pô. - sorriu, vindo alisar meu rosto.

Eu: é estranho tá aqui. - ri e ele me olhou pensativo.

KN: ideia mermo. - suspirou.

Encarei ele e logo colei nossos lábios.

Eu não vou resistir a merda nenhuma. Amanhã é outro dia.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹𝑒 𝒶 𝓃𝑜𝓈.   - 𝟤° 𝒯𝐸𝑀𝒫𝒪𝑅𝒜𝒟𝒜Onde histórias criam vida. Descubra agora